Observatório Alviverde

06/05/2018

ATLÉTICO PR X PALMEIRAS


Comente antes, durante e após o jogo, até que fique pronta a postagem final. (AD)

COMENTE COMENTE COMENTE

OBJETIVOS CLUBISTICOS SUB-REPTÍCIOS LEVAM A MAIOR PARTE DA MÍDIA A FALAR EM ENTREGA DE JOGO DO PALMEIRAS PARA O JÚNIOR DE BARRANQUILLA!


Arrependi-me, profundamente, de ter abordado o tema "entrega de jogo" na postagem de ontem. 

O meu desejo era, simplesmente, o de auscultar o pensamento do torcedor que frequenta este espaço, acerca de um tema explosivo, "nitroglicerina pura", para o qual a mídia paulistana houvera dado tanta divulgação em dias anteriores.

É justamente aquele de uma possível entrega de jogo pelo Palmeiras ao Júnior Barranquilla da Colombia visando a desclassificar o Boca Júniors das próximas fases da Copa Libertadores das Américas.

Isso é compreensível em face dos reiterados favorecimentos ao mais popular time argentino, que só não são maiores do que aqueles recebidos rotineiramente pelo Curica em competições de âmbito nacional.

Isto me leva a concluir e proclamar que o Boca é o Corinthians das Américas e o Corinthians é o Boca do Brasil. 

Muitos habitué(s) deste espaço não apreciaram as minhas colocações contestando-me no que respeitava à tempestividade do tema, justamente às vésperas de um jogo sumamente importante do Verdão contra o fortíssimo Atlético Pr. em Curitiba.

Refletindo sobre o assunto, que, aliás, provocou muita polêmica, verifiquei que grande parte dos bloguistas houvera enxergado além do alcance -muito mais que eu- e discernido algo que passou batido para este velho escriba, mas que é a mais verdadeira expressão da verdade.

A imprensa (mais de 90% dela) está empenhada em descriminalizar a criminosa FPF, em absolver o despersonalizado Marcelo Aparecido de Souza o árbitro que perpetrou a infâmia, e em inocentar os partícipes do criminoso conluio arbitral flagrados com os seus celulares dentro de campo, empenhados de corpo e alma em anular a marcação de um pênalti a fim de ajudar o time protegido pela FPF. 

E o fizeram simplesmente porque um ex-árbitro, que sempre odiou o Palmeiras e sempre o prejudicou quando, na ativa, apitou os jogos do Verdão, dissera na TV, com a maior desfaçatez, que o pênalti não existira.

Quem deixou de perceber que havia uma trama diabólica nos bastidores do jogo, e, certamente, ensaiada?

Previa o retardamento do reinício do jogo pela pressão contínua dos jogadores do Curica, mediante um cerco completo ao árbitro visando ao estabelecimento de confusão, até que um mau-caráter dissesse na TV o que convinha ao Curica e fornecesse a senha justificante de invalidação da marcação ou de qualquer situação favorável ao Palmeiras.

A tal senha, como ficou muito claro, explícito e cristalino, foi passada pelos "paus mandados" da FPF que, contrariando as leis do jogo e as determinações, até então, da própria FPF, estavam irregularmente no campo de jogo e -todos eles- portando os proibidos celulares.

O Palmeiras, depois do assalto que sofreu e do vexame pelo qual passou, deveria ter feito algo parecido com o que o Santos fez em um jogo contra o São Paulo (ouvi, na época, pelo rádio) no início da década de 60, em 62 ou 63, não me lembro bem ao ser roubado escandalosamente pela arbitragem.

Armando Marques, o mais famoso árbitro da época, meteu "de com força" a mão no Santos, validando um gol em impedimento dos Bambis quase ao final do primeiro tempo, ignorando o registro do bandeirinha e o placar, então, passou a ser 3 x 1 para os bambis.

Inconformado com o assalto, Coutinho centro-avante que fazia dupla com Pelé e seu melhor parceiro, foi expulso.

Pelé a quem Armandinho parecia odiar, também foi expulso quando reclamou da expulsão do companheiro, e o Santos, então, ficou com 9 jogadores em campo.

Como naquele tempo não havia as alterações previstas hoje pela "regra três" o Santos, inteligentemente, começou a reagir ao prejuízo e já deixou um zagueiro no vestiário sob a alegação de contusão, reiniciando o jogo com oito jogadores.

Com três minutos de jogo o Pepe deu um jeito de bater de frente com Belini e também se contundiu, ficando o Santos com sete jogadores, o mínimo necessário para continuar no jogo. Nesse interregno os bambis fizeram mais um gol e o placar passou a ser 4 x 1 para eles.

Em seguida ao gol sofrido, Dorval foi ao chão e não restou ao faccioso Armando Marques (ainda mais famoso depois pela anulação do gol de Leivinha que tirou o título do Paulista do Palmeiras em 1971) senão esperar o tempo regulamentar e encerrar aquele jogo.

O Palmeiras deveria ter agido dessa forma, legalmente, sem que pudesse ser punido pela atitude, porque a dor é subjetiva,  não pode ser aferida e não pode ser mensurada.

Houvesse o Palmeiras agido assim e teria criado uma traumática situação de revolta e conflito que se eternizaria e mancharia o título da curicada, sendo que ao mesmo tempo, a FPF não poderia aplicar-lhe qualquer punição. 

Seria, parafraseando o nome de um filme de muito sucesso, "um golpe de mestre!" 

Voltando à "vaca fria" quero dizer que estou certo de que todos vocês é que estão certos e que eu, apesar de bem-intencionado, errei! Mas, como dizia um amigo, de bem intencionados o inferno está cheio.

De qualquer forma, acertaram na mosca todos aqueles que afirmaram que a mídia está usando algo sequer mencionado ou cogitado no Palmeiras, mas por ela própria convenientemente criado, visando a duas coisas: 

A primeira:

Minimizar e abafar a roubalheira vergonhosa, desenfreada e a ignomínia explícita daqueles que colocam as suas cores clubísticas e os seus interesses pessoais acima da ética, dos bons costumes, da grandeza, da moral e da justiça.

A segunda:
Plantar a crise no time de melhor campanha do Paulistinha, do Brasileiro e da Libertadores, visando a desgastá-lo e a desmoralizá-lo.

A inveja é cruel. É o sentimento que mais rebaixa o ser humano! (AD) 

COMENTE COMENTE COMENTE