Observatório Alviverde

06/09/2016

PALMEIRAS TEM DE OBTER GARANTIA JURÍDICA PARA ESCALAR GABRIEL JESUS!


Circula um comentário segundo o qual o presidente Paulo Nobre mandará um avião particular a Manáus buscar Gabriel Jesus a fim de que ele chegue a tempo de participar do clássico contra os bambis.

Louvável, se adotada com respaldo e garantia, a atitude do presidente palmeirense, para quem as despesas dessa viagem seriam, no linguajar interiorano de minha época, dinheiro de pinga a julgá-lo por seu  imensurável poderio financeiro.

Não obstante lhes digo que se fosse o Palmeiras quem arcasse com as despesas, não caberia nenhuma crítica ou reparo ao presidente ou à diretoria que estariam procedendo da forma mais profissional possível em um evento dessa natureza.

Nenhuma restrição poderia haver em relação à atitude por uma série motivos entre os quais vou destacar apenas o principal:  

"GJ neste momento é o melhor jogador em atividade no futebol brasileiro e aquele que, efetivamente, faz a diferença dentro de campo".  

Da mesma forma como temos criticado reiteradamente o amadorismo predominante no futebol palmeirense, desta feita, por questões morais e dever de ofício, temos de elogiar o paradigma profissional que, conforme anuncia a mídia palestrina, será adotado pelo presidente em relação ao garoto.

Uma única dúvida me atormenta haja vista que, afastado da militância midiática, já não tenho mais a convicção para afirmar certas coisas como, por exemplo, a perspectiva legal do aproveitamento de um jogador que não estaria respeitando o tempo legal de descanso previsto em lei entre um jogo e outro.

A fim de que o Palmeiras não gaste tanto dinheiro à toa com o translado do atleta e depois perca os pontos, aconselho a diretoria, mais do que obter um simples parecer ou aconselhamento jurídico verbal, que procure o STJD e obtenha uma medida cautelar que o respalde juridicamente.

Num momento crítico como este que vivemos, eminentemente decisivo, o Palmeiras não pode deixar brechas para que lhe arrebatem os pontos no tapetão, isto é fora de campo. 

Já não bastam aqueles surrupiados por árbitros mal-intencionados?

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