Observatório Alviverde

22/11/2015

HOJE EU SÓ VOU FILOSOFAR SOBRE O PALMEIRAS!



Resultado de imagem para Palmeiras no pensamento


(1) 

Falar o que sobre o 1 x 1 com o Cruzeiro em pleno Allianz ?  

Que o jogo era apenas para cumprir tabela?  

Que o time que entrou em campo era o reserva, desentrosado? 

 Lembram-se de quando eu disse que o Palmeiras não deveria priorizar nenhuma competição? =========================

(2) 

Só duas coisas me satisfizeram após a exibição horrível do amontoado de jogadores a que convencionou-se chamar de Palmeiras: 

A primeira, fora de campo, pela presença massiva da Leal (20.000 presentes) e a renda de quase 1 milhão. Está provado que a Leal é  muito melhor do que a "fiel". Quem não é a maior tem de ser a melhor!

A segunda, dentro de campo, o empenho dos jogadores, ressalvada a precariedade técnica do futebol exibido. 
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(3) 

Esta é a conclusão derradeira (quem não esperava que ocorresse, até Mattos!) a que muitos estão chegando neste final de 2015: 

A saída do craque Valdívia, sem que ninguém (ao nível dele), fosse contratado para a armação do jogo, liquidou, definitivamente, o time do Palmeiras.

Nota: Este blogueiro e muitos participantes deste OAV já haviam chegado a esse raciocínio e divulgado no início da temporada.

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(4)

Ontem, na transmissão do Sportv, o comentarista Maurício Noriega e o ex-jogador Róger (a quem não tacho de invasor da profissão pois fiquei sabendo que ele cursa jornalismo) redescobriram a pólvora e falavam sobre um vácuo existente no meio de campo do Palmeiras.

Criticaram forte Fernando Prass e o time  pelas constantes ligações diretas, tanto e quanto fizeram reparos ao técnico Marcelo Oliveira por não conseguir impor um esquema envolvente de toque de bola ao Verdão.

Na verdade, Prass, embora o melhor goleiro do Brasil sob as traves, repito, sob as traves, isto é, debaixo dos três paus, do ponto de vista da saída de bola e da distribuição do jogo vem se constituindo em um desastre de imensas proporções, sendo (entre todos) o jogador palmeirense recordista em entrega a bola aos adversários. 

Seria ele, Prass, se mal pergunto, um zagueiro frustrado ou um beque que não deu certo? Vai gostar de dar chutão assim lá na casa do chapéu

É inadmissível o que, sob esse aspecto, ele vem fazendo a cada jogo, desde o início da temporada, sem que seja repreendido por ninguém, nem por MO.

Fique bem explícito que, apesar da crítica pertinente a Prass, seria pueril de minha parte tentar subtrair-lhe os méritos de um camisa um espetacular, muito acima da média geral vigente no futebol brasileiro. Ontem, outra vez, ele salvou o time ao menos em três oportunidades!

O que Noriega e Róger, repito, que tanto criticaram o buraco existente na meia-cancha palmeirense e que deitaram tanta falação à falta de criatividade do meio de campo palmeirense não disseram (não vão dizer nunca) é que ambos fizeram coro com todos os jornalistas que trabalharam diuturnamente pela dispensa de Valdívia, na maior covardia já perpetrada contra um jogador do Palmeiras em todos os tempos. 

Historicamente, nem a dispensa sumária e vexatória, na década de 50, de Jair da Rosa Pinto, o maior lançador da história do futebol brasileiro, aquele que "fez" Pelé, segundo o próprio Pelé, serve de paralelo. 

Quem sabe se possa compara-la a uma covardia semelhante e mais recente, da traumática dispensa de Tite através da influência de Edmundo sobre o apedêuta em futebol Palaia, com a colaboração efetiva da Mancha que cumpriu o seu papel no processo empreendendo o chamado "trabalho sujo".

Vários (maus) elementos dessa facção esperaram Tite no aeroporto de Guarulhos recepcionando-o com palavras da pior estirpe e calão tanto e quanto com ovos e tomates.

Edmundo, então veterano e superado, já sem condições de exercer a titularidade, que estava sendo afastado por Tite, já em processo de renovação do time, reagiu à alteração e não permitiu que o trabalho do treinador, realizado, tempos depois no Curica, pudesse vingar e emplacar, antes, no Palmeiras. 

Essa gente (Palaia, Edmundo et caterva) contribuiu muito, ainda que de forma indireta, para que os curicanos chegassem onde chegaram! 
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(5)

Por que será que a Mancha e a mídia mantêm-se , agora, de uma forma muito conveniente quietas, caladas e mudas sem nada falar, declarar ou cobrar em relação a Cleyton Xavier e ao custo-malefício, digo, custo-benefício negativo desse jogador para o Palmeiras?

Será que ninguém notou que CX passou o ano inteiro escondido no Departamento Médico e que em todas as (raríssimas) vezes que entrou no time ele esteve péssimo, sem corresponder, nem de longe, às expectativas da Leal?  

Quer dizer que relação custo-benefício só existia mesmo na relação Valdívia-Palmeiras-Valdívia?

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(6)

Finalmente, quero me dirigir, diretamente, ao presidente Paulo Nobre.

Como é que o nosso Nobre presidente consegue admitir que alguém, comprovadamente primário em futebol, dite todas as normas de compra e venda de atletas, contrate e dispense treinadores e delibere sozinho sobre coisas que ele não conhece, simplesmente porque tem a fama de bom negociador? Passou da conta!

É claro que me refiro a Matos tido como um expert e expoente em compra e venda de jogadores, (com dinheiro disponível, todos somos) mas que, por sua curta visão e incompetência, revelada em tantas contratações pífias e situações absurdas como, mais especificamente, no caso de Valdívia, evidencia que não pode mandar sozinho e no gráu com que manda, no futebol do Palmeiras

Quem não percebe que Mattos é cru em futebol e, seguramente, está boquiaberto e atônito diante da grandeza do Palmeiras? Será que ele já se deu conta de que o Palmeiras não é o Cruzeiro?

Aliás, foi preciso que ele deixasse o América Mineiro para que esse clube retornasse à elite do futebol brasileiro, fato que só não ocorreu no ano passado, em face de um jogador irregular escalado pelo Coelho que custou-lhe a perda de inúmeros pontos no STJD.

Nobre tem de abrir os olhos e retirar, i-m-e-d-i-a-t-a-m-e-n-t-e, a carta-branca que concedeu a um profissional neófito (quem terá sido o idiota ou o espertalhão que o indicou para o Palmeiras?) que ainda nem saiu do cueiro do futebol, e que ele, Nobre, promoveu indevidamente e o colocou como se fosse um "bambambam" ou o inventor do futebol.

Não, não digam que estou dando uma de profeta do acontecido, pois critiquei forte a contratação de Mattos desde quando começou a circular a informação de que o Palmeiras o estava contratando. 
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(7) 

Apesar de tudo e apesar dos pesares, não sou contra a renovação do contrato de Mattos, moço inteligente, trabalhador e que deve ter aprendido muito nesse primeiro ano de Palmeiras. Ninguém nasce sabendo!

É óbvio que ele desenvolveu muito o seu "know-how" nessa estada em Sampa e o Palmeiras que investiu nele, tem de saber tirar proveito de sua nova condição, embora eu seja francamente favorável à limitação de seus poderes.

É preciso acabar com os chamados plenipotenciários no futebol dos clubes, sobretudo aqueles pouco dotados de vivência ou de visão técnoprofissional em certas áreas, como Mattos.

Vejam que além dos tantos jogadores tecnicamente sofríveis que ele, (mesmo com muita verba para investir) contratou, fez questão de trazer dezenas de jogadores de pequena estatura para jogar futebol em um meio cada vez mais exigente do ponto de vista físico.

Jogador baixo e de pouco físico tem de ser evitado, a não ser que seja alguém da condição técnica de um Valdívia (ex-Palmeiras), de um Dudu ou de alguém desse naipe.

Como dizia Rubens Francisco Minelli, um dos maiores treinadores dos anos 60s e 70s, e não sem justa razão, entre dois jogadores do mesmo nível há que se escolher sempre aquele de maior altura e condição corporal. O Palmeiras, entra ano, sai ano, cultiva fazer sempre o contrário.

Fique claro que se o Palmeiras não conseguir ganhar a Copa do Brasil, o time, embora menos ruim do que aquele do ano passado, horrível, repleto de quintas-colunas como Wesley e outros , também terá fracassado. Tudo o que disserem diferente disso terá sido por mero entusiasmo.
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(8)

Viram e sentiram a personalidade fraca, ou, vá lá, a ausência de personalidade de Marcelo Oliveira?

Se ele priorizou (como denunciamos, foi um erro primário) a Copa do Brasil, por que, então colocou em risco alguns titulares fazendo-os entrar no jogo, ontem, a partir do momento em que os reservas perdiam para o Cruzeiro por 0 x 1?

Ganhar do Cruzeiro sem que o Palmeiras tivesse nenhuma perspectiva de classificação e correndo o risco de contundir os principais jogadores antes da decisão de quarta-feira contra o Santos, foi a comprovação definitiva da tibieza, da indecisão e da falta de visão do atual treinador palmeirense.

Aquela atitude fraca de MO de jogar com a torcida, atendendo-a ao ouvi-la pedir em coro a entrada de Gabriel de Jesus revelou o tanto que o técnico palmeirense está acuado e, certamente, perdido. 

Deu para perceber, agora, porque reivindiquei-lhe a saída assim que o time ficou inabilitado de classificar-se para a Libertadores via Brasileiro?

Barrios, desnecessariamente, também foi para o jogo ontem e até fez o gol de empate, confirmando aquilo que dissemos neste blog de que se trata de um jogador somente para ser acionado, nunca para marcar ninguém ou para correr o tempo todo atrás dos zagueiros como supõe e imagina MO. 

Apesar de tudo ter dado certo e de Barrios ter marcado o gol de empate que livrou o Palmeiras da quinta derrota consecutiva, a prudência e a necessidade de preservação dos principais jogadores alviverdes, para a decisão da CdB pela qual MO optou teria de ser respeitada, até por questões de coerência.

Em suma, o Palmeiras não deveria ter arriscado o seu mais vivido, experiente e categorizado homem de área, considerando-se que seu reserva imediato, Alecsandro, está fora da CdB por já ter atuado na competição defendendo o Flamengo em outro erro monumental do jovem diretor de futebol que o Palmeiras veio buscar aqui em Minas.

Mas (ainda bem) a principal bobagem de MO não se materializou talvez pelo fato de, como disse meu irmão, Deus ser palmeirense. 

Dudu, o melhor e mais importante atacante palmeirense iria, desnecessariamente, para o jogo e já estava à beira do gramado, devidamente aquecido para substituir Mouche.

Só não entrou em razão da bendita e oportuna câimbra que prostrou o jovem zagueiro Nathan (No Palmeiras, até jogadores jovens são acometidos de câimbra), obrigando MO a voltar atrás em sua estúpida e indesculpável decisão de colocar em risco desnecessário o único atacante palmeirense,  capaz de definir e decidir individualmente o jogo contra o Santos.

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