Observatório Alviverde

24/09/2014

O ASSUNTO É WESLEY! SE ELE ASSINOU COM OS BAMBIS, QUE PASSE A TREINAR EM SEPARADO!







Lei Pelé. Excrescência!

Lei Maluca! Parida por Juca! 

Golpe de morte, no bretão! 

Do sul ao norte, ao centrão!

Do leste ao oeste. Bubônica peste!

Juca! Que furo!

Mentecapto da comunicação!
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Teúdo e manteúdo como paradigma (de fracos), referência (de trouxas), parâmetro (de vassalos) e  "gênio" (de ingênuos) para mim, Juca não consegue, sequer, ser Aladim!

Aladim ladino! Curintiano! Declarado! Oportunista, sim!

Que escreveu em sua coluna esta semana em letras garrafais:
um rebaixamento é bom, dois e melhor e três é demais! Enfim.

Você palmeirense, acredita em gente dissimulada assim?

Então, fica assim, sem tirar e nem por, tim tim por tim tim: 

Juca, o gênio de ingênuos!
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Nova questão:

Gênio ou Jênio?

Com "ge" ou com "jota"?

Com Jota de Jânio, aquele? Aloprado e vesgo?

O estrabismo de Jânio -inteligentíssimo, genial- jamais foi mental.

Jânio não concebeu, não redigiu, nem pariu a Lei Pelé!

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Saíamos, agora, da suave dimensão da poesia, para a dura realidade dos fatos.
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Coagido por Wesley, o Palmeiras meteu-se em novo beco, sem saída.

O empresário, mercenário não pede, exige aumento de salário!

Para não perder o imobilizado em um atleta tão caro, o clube, obrigatoriamente, terá de investir mais, aumentando-lhe, generosamente, ainda que sem querer, o ordenado!

Obriga-se a fazê-lo,  ainda que saiba que Wesley não faz jus um mísero níquel acima da fortuna que o Palmeiras, pontualmente, já lhe paga mensalmente, engordando-lhe a milionária conta bancária!

Wesley é como aquela casa velha em que, se você investir na reforma, não vai compensar o dispêndio financeiro, mas, se não investir, desaba sobre a sua cabeça. 

O Palmeiras sofre, neste momento, as consequências inconsequentes da "lei" Pelé, subproduto do cérebro atrofiado de um dos maiores coveiros de que se tem notícia em toda a saga do futebol brasileiro, de Charles Miller aos dias de hoje, a quem, espero, a história venha a fazer justiça, colocando-o no lugar em que ele merece, o ostracismo compulsivo. Cedo ou tarde! Ocorrerá!

Como puderam os senhores dirigentes acreditar nas teorias de um jornalista sem a mais mínima visão mercadológica?

Como deram ouvidos a um jornalista cujo  desconhecimento da força do futebol do interior é um acinte àqueles que não são nascidos na capital e nem filhos de gente importante para serem aquinhoados com os melhores postos de trabalho, mas que têm conhecimento suficiente para discernir o bom do mau e o bem do mal?

Quando tomo conhecimento que essa figura é homenageada ou convidada para palestras em cidades do interior, fico perplexo em verificar o quão pouco enxergam nossos inocentes colegas interioranos...

Não só eles, mas os executivos das empresas e os políticos das cidades que patrocinam esses eventos fúteis, inúteis, sem a menor valia, com rapapés e loas a quem, sempre, os minimizou escarneceu, e, em muitos casos, destruiu.

A atitude amistosa, porém servil dos colegas interioranos que, ingenuamente, estendem o tapete, batem palmas, entrevistam, incensam, enaltecem e lisonjeiam um ídolo de pés de barro, me faz lembrar de um fato assaz interessante:

Estando eu em Lima para narrar a final do Sul-Americano de volei, fiz amizade com um locutor peruano.

Após vários diálogos, ele me fez uma interessante revelação a propósito de Lima, a capital do país, ter uma estátua gigantesca em homenagem ao truculento espanhol que a conquistou, submeteu e subjugou, deixando um rastro imenso de morte, destruição e desolação. 

Assim me disse o peruano:

" Lima é a única cidade do mundo que erigiu uma estátua ao seu conquistador!" 


Estátua equestre de Francisco Pizarro, conquistador espanhol, em Lima, Peru. 

Parafraseando o meu amigo peruano eu digo aqui no blog que  

"os dirigentes dos clubes das cidades menores, os companheiros, narradores, repórteres, comentaristas e jornalistas do interior, homenageiam Juca o seu destruidor".

A Lei Pelé, as opiniões elitistas de Juca e sua turma, a fraqueza dos dirigentes de chapéu de vidro e a locupletação com eles de políticos despreparados que aprovaram leis tão infames, acabaram não apenas com o futebol...

Acabaram, também, com o rádio, com os jornais e com a maioria dos clubes do interior do Brasil. Entretanto, os ingênuos companheiros dessas regiões mais remotas do país, ainda não conseguem perceber.

Semana retrasada estive em Ribeirão Preto e perguntei a um conviva, ribeirãopretano,  presente ao casamento de meu sobrinho como estavam o futebol, o rádio esportivo, a rivalidade entre as emissoras de rádio da cidade e outros aspectos ligados ao, outrora, mais importante centro futebolístico-midiático do interior paulista. 

Detalhe: Era dia de Come-Fogo, clássico esquecido, jogado sem emoção, sem  motivação, com poucas testemunhas presentes ao velho Estádio Palma Travassos, conforme mostrou um "flash" da televisão.

A resposta, curta, seca e objetiva, foi, somente, esta. "Tudo isso acabou, é coisa do passado".

Os dois fatores preponderantes da destruição dos clubes e da mídia esportiva interiorana, atualmente em baixa e sem oferta de empregos, ocorre, não só nessa verdadeira capital, Ribeirão Preto, que há alguns anos era tida com a 13ª praça em depósitos bancários do país.

Ocorre, também, em Rio Preto, Limeira, Prudente, Araraquara, Caxias, Londrina, Maringá, Uberlândia, Juiz de Fora, Campos, Feira de Santana, Aracaju, Maceió, Campina Grande, Campo Grande, Anápolis, tanto e quanto em outras cidades e regiões do país.

Essas cidades e tantas outras, de um potencial econômico formidável foram vítimas das duas grandes bandeiras que Juca e amestrados, conseguiram, lamentavelmente, impor ao Brasil: 

1) O término dos estaduais que, felizmente, as Federações conseguiram impedir, diminuindo-os, apenas de tamanho.

2) A corporativíssima Lei Pelé, que permite a profissionais meia-boca tipo Wesley pressionar e acuar o Palmeiras e os grandes clubes que os sustentam, em visível e completa inversão de importância e valor, típicos deste Brasil, do maligno e "vagabundo" FHC e do molusco chefe cumpanherada, os únicos bicudos do mundo que conseguem se beijar! Eles se merecem! Nós não os merecemos!
  
À beira da imensa cova aberta por Juca e amigos, vala comum, aliás, em que já enterraram o futebol do interior de São Paulo e do Brasil, eles esperam, agora, com sadismo, por novos e importantes defuntos aos quais eles próprios, de há muito envenenaram e, agora, aguardam pacientemente por seus óbitos: os grandes clubes brasileiros.

Mas Juca, o pregador, não para, não desiste e prossegue a catequese do alto do púlpito de seu desconhecimento,  tentando provar, no futebol, que Genésio é Jesus!

Não contente com o estrago monumental que impôs aos clubes e ao futebol brasileiro, continua levantando a bandeira da extinção dos estaduais, sob a ignóbil, falaciosa e infantilíssima argumentação de que esses certames não existem mais em nenhum país do Mundo e que nada somam, técnica e financeiramente, representando um empecilho aos interesses dos grande clubes, teorias furadíssimas, por sinal.

Quem, que entenda de futebol (ele entende?)  desconhece que um estadual acrescido em mais um mês, disputado, exclusivamente nos finais de semana, paralelamente às competições nacionais e internacionais do calendário, sem tanta responsabilidade de título, abriria ensanchas para boas arrecadações, renovação e revelação de novos talentos, manutenção das rivalidades estaduais e, principalmente, a preparação com calma e tranquilidade das equipes que disputam os campeonatos brasileiros de todas as séries, da A à D.

A França, um dos maiores países da europa velha, (eu já disse isso várias vezes, mas continua pertinente)  tem a extensão aproximada do estado de Minas e fosse o campeonato deles disputado no Brasil, não passaria de um regional, tanto e quanto os outros países que compõem a elite do futebol europeu.

Como a maior parte dos clubes do interior deixou de existir, os estaduais encolheram  e perderam muito em qualidade técnica, mas isso só ocorre em virtude da dificuldade de sobrevivência e, principalmente, da falta de perspectivas dos times. 

Aumentem as datas dos estaduais, colocando-os ano a ano como classificatórios para os brasileiros, e para os regionais que o nível técnico, imediatamente, instantaneamente,  se alterará. 

O esvaziamento do futebol nos centros que estão fora da elite dos vinte, e,  da sub-elite, série B só deixará de existir se as rivalidades regionais remotivarem os campeonatos. 

Porém, as rivalidades locais e regionais, lamentavelmente, foram transferidas para as competições internacionais mostradas pela TV, mormente a ESPN, da qual Juca, coincidentemente,  é funcionário.

O desastre da Copa decorreu daí, pois já sem o concurso das nascentes, o outrora caudaloso rio humano do futebol brasileiro não passa, hoje, de um córrego ou de um arroio e, consequentemente, já não se tem mais a quantidade de jogadores que se tinha antigamente, para a apuração da qualidade.

Há anos precisamos recorrer aos jogadores brasileiros que militam na Europa, quando deveria ser diferente, isto é,  quem joga na Europa ou longe do país, fica fora da Seleção. Sempre foi assim, ou, quase assim, com pequeninas exceções.

E pensar que Juca arvora em ter libertado os jogadores de futebol do "crudelíssimo jugo dos clubes". 

Como cantava Edith Veiga (esse era o apelido do Curintia na década de 60) "Faz-me Rir"! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Juca, seus colegas despreparados, seus aliados, e, seguidores amestrados não se cansam de proclamar essa falácia como se fosse uma conquista especial, ímpar, particularíssima, como se houvessem contribuído, decisivamente,  para o desenvolvimento do futebol brasileiro...

E o fazem, como autopromoção, sempre que podem -e eles podem, sempre, até hoje-, com a maior desfaçatez. Eles parecem acreditar que, de fato, prestaram o maior e mais relevante serviço aos clubes, aos atletas, e ao próprio futebol, mas o que se verifica, tantos anos decorridos, é que ocorreu o oposto, exatamente o contrário do que eles tentam nos explicar.

O que eles omitem, se esquecem, ou, fazem questão de, jamais, mencionar é a carnificina, a sangria, o monumental prejuízo que causaram aos "cofres clúbicos", (AD) tangendo a maioria deles, à porta da insolvência e da falência. E, depois, culpam, apenas os dirigentes...

Tudo isso ocorre, em função da aparente importância de Juca e amigos, que ocupam os postos mais relevantes nos mais importantes órgãos midiáticos do país, todos de repercussão nacional.

Os dirigentes, a maioria abrigada sob telhados de vidro, por medo e precaução, cedem e concedem às exigências mais absurdas dessa "tchurma", verdadeira igrejinha corporativa cujo mestre de cerimônias sabe-se bem quem é!

Agem em bloco quando querem impor alguma idéia ou alterar algo que lhes interessa no mundo do futebol, assim:

Um fala, outro concorda, outro repete, outro divulga, outro repercute em diversos órgãos midiáticos e, pronto, está formada  a corrente invisível, mas, poderosa que, às vezes, reconheço, também acerta e presta bons serviços.
  
E pensar que Juca ainda tem a   desfaçatez de fazer uso de sua (lamentavelmente) poderosa influência na mídia (rádio tv e jornal) e criticar acerbamente os presidentes de clube, cujos pés e mãos estão atados em face das negociatas e do corporativismo jogador-empresário,

Só que esse processo que enfraqueceu e empobreceu os clubes, ele próprio, Juca, um doidivanas da mídia, detonou no futebol brasileiro ao entregar, em bandeja de ouro, aos abomináveis empresários, os únicos ativos circulantes de que os times dispunham, os jogadores! 

Antigamente, quando os clubes se viam em má situação financeira, vendiam um jogador importante e, pronto, resolviam seus problemas.

Quando um jogador não se acertava, financeiramente, na hora da renovação de contrato, era, simplesmente, vendido e fim de papo. Os dois problemas eram resolvidos. 

Hoje, os clubes, mesmo após pagarem milhões de reais aos atletas, acabam, nessas ocasiões amargando prejuízos irrecuperáveis. É preciso acabar com isso. 

O Brasil tem de sair na frente e, se não acabar, ao menos alterar alguns capítulos da leonina Lei Pelé que serve, apenas, para beneficiar os chamados "obreiros" da bola! 

Interessante é que procuro, na classe dos empresários de boleiros, as chamadas exceções de bom proceder, mas, infelizmente, ao menos até agora, não as consegui encontrar. Será esta a exceção das exceções, isto é, a única regra que não tem exceção?

Os clubes não podem continuar reféns de uma lei exclusivamente corporativa que está se tornando, meramente, um instrumento de repasse de dinheiro limpo às mãos de empresários sujos e de jogadores ingratos e irresponsáveis. 

Se Wesley assinar um pré-contrato com o time inimigo, que o Palmeiras, nos limites da lei, o castigue da forma mais adequada e exemplar. Basta de traíras!

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PS - O conteúdo destas críticas é, técnico, no campo das idéias, meramente, profissional, nada têm de pessoal e nem visam a desabonar, pessoalmente, quem quer que seja! (AD)