Observatório Alviverde

03/04/2015

O ASSUNTO NO OAV É, NOVAMENTE... ADVINHE! VALDÍVIA!



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 "Periga" a renovação de Valdívia!

Até de esquizofrênico chamaram-me, ontem, em face da postagem cujo assunto era o mesmo de hoje: Valdívia.

E o fizeram, simplesmente, porque publiquei algo além da compreensão e do alcance do torcedor comum, mesmo dos mais inteligentes, pois contraria os ditames da lógica e da razão e não está na mídia, nos livros, nem na Internet 

Mas, quem foi que disse que no futebol há lógica, mormente naquele jogo -invisível- jogado nos bastidores, no qual os nossos dirigentes, ainda militam na categoria "fraldinha"?

Ironicamente, a acusação de desvirtude em relação a este blogueiro, partiu de um palmeirense cujo nick é "Doente". HAHAHAHAHAHA!

Brincadeiras à parte, quero garantir a "Doente", habituê deste espaço, que, sem qualquer rancor, aceito, acato e respeito-lhe a crítica, ressalvando, embora, que não sou portador da enfermidade que me imputa pois não faço parte do grupo de humanos que vive fora da realidade. A pecha não me cabe!
 
Sem restrições e sem medo reafirmo tudo o que disse, com a autoridade de quem tem ciência da realidade nua e crua dos bastidores do futebol mineiro.

Conhecendo as figuras com quem convivo e as peculiaridades do habitat em que vivo, tenho, sempre, fundadas  desconfianças em face da atuação de muitos cartolas

Afinal, vivo e sobrevivo, em um estado da federação que, sob certos aspectos, entre os quais o futebol, consegue, a um só tempo, ser tradicionalista, bairrista e anacrônico, no qual (pasmem) ainda existe e persiste a superada figura do forasteiro. 

Na maioria das vezes, as minhas dúvidas em relação à cartolagem mineira, transformaram-se, plenamente, em lamentáveis realidades!  

Espero que, desta vez, eu esteja, redondamente, enganado! Torço para tal!

Aqui, em Minas se diz que, "cesteiro que faz um cesto, faz um cento"!  Quem tiver compreensão para compreender, compreenda!

Um dia, alguém muito esperto, envolveu e enganou alguns panacas do Palmeiras, induzindo-os a contratação do zagueiro Vitorino!

O uruguaio estava, literalmente, "quebrado", fisicamente, liquidado, sem jogar havia dois anos. Esse alguém, certamente, não fui eu, você, ou quem me lê.

Hão de dizer, (neste mundo existe resposta para quase tudo), que o Palmeiras teria a obrigação de se informar -mais- sobre os jogadores que pretende contratar ou que contrata, com o que eu concordo, plenamente.

Há anos -infelizmente- nas mãos de ingênuos não houve no Palmeiras quem tivesse malícia, profissionalismo ou percepção para detetar os problemas físicos do uruguaio e evitar a nefasta e prejudicial aquisição.  

Eu bem que avisei, via blog, mas quem haveria de notar uma gota de sensatez em um mar de desinformação! O mico acabou nas mãos do Palmeiras! Prejuízo completo! Dentro e fora do campo!

O próprio Departamento Médico revelou, no caso em epígrafe, uma grande incompetência!

Cabe, aqui, uma pergunta: 

"por que a imprensa, que conhecia muito bem a péssima condição atlética de Vitorino, não alertou a diretoria do Palmeiras de que o atleta era portador de uma gravíssima e incurável contusão crônica, tipo essa que acomete Valdívia"?

En passant e muito importante...

Por que a mídia nunca disse nada a respeito de Vitorino, que passou a maior parte de sua vida (ín)útil no Palmeiras, internado no Departamento Médico?

Quem ou qual, entre todos os crônistas paulistanos, sequer, tocou no tema  "custo-benefício" em relação a Vitorino, que rendeu ao Verdão um prejuízo de enormes proporções?

Creio que não falaram -nunca- nada, porque interessava à maioria curintiana e bambi, que o time do Palmeiras, tivesse um zagueiro aparentemente eficiente e famoso, mas, ao mesmo tempo, na prática, baixo, falho, lento,  sem capacidade de recuperação e de recomposição.

Que bom -para eles, para eles, para eles- que o Palmeiras tivesse, sempre, em campo, um zagueiro claudicante, inseguro e vulnerável, que fosse titular por força do nome, difícil para que qualquer treinador o afastasse.

Vitorino, nas poucas vezes em que entrava, só jogava "à meia bomba" comprometendo todo o setor defensivo, ajudando a levar o time às derrotas!  Porém, a sua escalação era, reiteradamente cobrada e exigida pela imprensa esportiva! 

Quem sabe tenha sido por isso que deixaram de sugerir que o Palmeiras não contratasse o uruguaio, como fazem, habitualmente, quando os bambis, os gambás e até as sardinhas estão por contratar algum jogador "baleado"? 

Vitorino deveria ter sido recusado, mesmo precedido pela fama e pelo prestígio decorrente de múltiplas partidas disputadas como capitão da  Seleção Uruguaia, na qual era quase o dono do time!

E em relação, mais recentemente, ao veterano zagueiro Lúcio, cujas sugestão e  indicação de contratação foram quase unânimes, por parte dos jornalistas paulistanos, eu pergunto o seguinte: "quando foi que trataram o assunto sob o prisma do "custo-benefício"? 

Quem não conclui que as "simpatias" e os comentários favoráveis à aquisição do veterano jogador tinham como objetivo melhorar (com a saída dele) a qualidade técnica da defesa dos bambis, tanto e quanto aliviar-lhes a folha de pagamento?

Estão, por acaso, agora, os jornalistas que tanto insistiram para que o Palmeiras contratasse Lúcio, preocupados com o fato dele continuar recebendo uma pequena fortuna mensal, a título de salário, embora sem trabalhar, por força de um contrato extenso, que estará em vigor até o final deste ano? 

Já vi, até, -é honesto dizer- abordarem, rapidamente, o tema, mas o fato é que o dinheiro que o Palmeiras paga pelo ócio de Lúcio, para eles, não vale, absolutamente, nada e é como se o clube não o estivesse gastando...

Da mesma forma, tampouco, qualquer prejuízo que o Palmeiras venha a ter em relação a outros jogadores também não é e nem será considerado ou computado, porque o alvo comum é o nosso craque, o único, aliás, de que dispomos em um elenco de quarenta atletas.

É muita cara de pau, é muita desfaçatez essa pseudopreocupação com as finanças do Palmeiras,  que só existe em relação a Valdívia e a mais ninguém. 

Pode-se dizer que, na realidade, para a a maioria dos jornalistas e dos torcedores, que os seguem, que, no Palmeiras, só conta, mesmo, como prejuízo o dinheiro que o Palmeiras gasta com o chileno.

Lanço o repto, novamente, e pergunto à crônica esportiva paulistana e a tantos torcedores que concordam com a postura facciosa da mídia em face do Palmeiras: 

quem ou qual, entre TODOS OS CRONISTAS, sugeriu ou colocou o parâmetro custo-benefício, referindo-se a Vitorino?

O argumento de que o uruguaio não era um jogador de ponta como é Valdívia, é inválido,  haja vista que ele, também, é um jogador muito conhecido em nível internacional e um nome expressivo do futebol das Américas!

Vitorino veio para o futebol brasileiro precedido de fama e cartaz, tendo custado uma verdadeira fortuna aos cofres do Cruzeiro. Como desperdiçava dinheiro, àquela época, o time mineiro! 

Dito isso, chega-se àquilo: 

O único jogador do Palmeiras para o qual a mídia não cansa de estabelecer uma relação custo-benefício é Valdívia? 

Se mal pergunto, " o parâmetro vale, apenas e tão somente, exclusivamente para ele"? Por que não vale, também,  para Ganso, Pato, Luís Fabiano e outros jogadores famosos?

Ora, "vaipanhamamãoimelãojoão"!

Aliás, quero acrescentar que coisas existem, nesta vida, aparentemente simples e desprovidas de importância, mas que revelam o caráter, isto é, a índole das pessoas.

Se uma coisa aprendi, em várias décadas de vida e de militância no futebol, quase sempre na qualidade de protagonista da mídia, não de coadjuvante, (só ocorreu quando trabalhei na mafiosa Sampa) é que a maior parte das pessoas que se dão bem nos negócio$$$ , nos Reais$$$, nos Euro$$$, não fazem jus à minha confiança. 

Para encerrar, não concordo, definitivamente, com a volta de Valdívia apenas na primeira partida das quartas de final do Paulistão.

Faço o comentário respaldado por um argumento simples, mas forte: 

" mesmo um craque como o Mago, de tanta qualidade, vivência e experiência, necessita adquirir ritmo de jogo após uma ausência que está chegando a 120 dias ou quatro meses".

VOCÊ COLOCARIA VALDÍVIA EM CAMPO CONTRA O MOGI E CONTRA O ITUANO, CONSIDERANDO QUE O JOGADOR ALEGA ESTAR BEM E COM VONTADE DE VOLTAR A JOGAR?

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PS - Esta postagem (outra) envolvendo Valdívia vai custar-me epítetos muito além da esquizofrenia. Todavia, não me importo!

Permitam-me, agora a sugestão e me chamem, pela frase que vou proferir abaixo, de ciclotímico, paranóico, maníaco-depressivo ou de tudo mais que queiram!

A frase é esta:

"Por tudo o que tenho ouvido, visto, assistido (a), lido e interpretado, já não tenho, mais, nenhuma dúvida de que Alexandre Mattos não deseja ou recomenda a renovação do contrato de Valdívia" (AD)