PALMEIRAS 1X0 SANTOS. OS CÃES LATIRAM E A CARAVANA PASSOU. PALMEIRAS CAMPEÃO CONTINENTAL!
Ao vencer a Libertadores e erguer solenemente a taça, o Palmeiras está entronizado outra vez, mais uma vez, como "O rei do futebol na América".
Por essa razão representará o continente no Mundial de Clubes dias 4 e 11 de fevereiro no Catar, com chances de ganhar um mundial pela segunda vez.
Foi uma conquista limpa, irretocável, irreprochável, irretratável, e, acima de tudo, merecida, de um time que teve raça de campeão, alma e espírito de campeão e, principalmente, futebol de campeão.
Sem palavras, eu que sempre vivi das palavras, usarei no dia de hoje apenas aquelas que definem pragmaticamente a vitória palmeirense: aplicação, dedicação, espírito de luta, seriedade, maturidade, obediência tática, objetividade, simplicidade e, além de tudo, fé, justamente aquela que remove as montanhas de defesas cantadas em prosa e verso pela mídia como inexpugnáveis.
As outras palavras, as bonitas, as laudatórias, aquelas das saudações, das declarações de amor, que só se dirige a quem se ama de paixão, deixo aos cuidados dos mais jovens cujos corações pulsam pelo Verdão com muito mais força e vigor do que o meu.
No paroxismo da alegria e da felicidade, eu quero destacar e salientar que os méritos do Palmeiras de Abel Ferreira na conquista desta Libertadores/2020 são decuplicados.
O Verdão superou um adversário muito difícil na confrontação final da competição que só encontra paralelo na decisão "platino-portenha" de 2018 quando o River foi Campeão em cima de seu maior rival, o Boca Júniors.
O fato, meus amigos, é que a maior parte da mídia, muito mais do que abatida e decepcionada, está frustrada, pois a maioria dos jornalistas tinha convicção plena de que "o Santos de Cuca seria o campeão e -com provocante ironia- "revogavam as disposições contrárias".
Latiram alto os cães midiáticos mas a caravana palmeirense, plácida e calmamente passou ao largo e foi buscar o título mais importante do futebol das Américas no templo do futebol mundial, o Maracanã!
Tremulou outra vez, mais uma vez, em seu mastro -impávida e altaneira- a gloriosa bandeira palestrina, na conquista de um título que, parafraseando Nelson Rodrigues, já estava escrita há mais de mil anos em todos os compêndios da bola e da vida! (AD)