Observatório Alviverde

17/01/2017

EU DISPENSO MILTON CRUZ NO PALMEIRAS! E VOCÊ?

 

Não me chamem de atrasado ou demodê por não avalisar, d-e-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e,  a contratação de Milton Cruz pelo Palmeiras. 

Sumariamente, dispenso semelhante e tão inútil aquisição!

Não, não se trata de implicância mas, efetivamente, de cuidados e precaução, haja vista que qualquer time que almeje conquistar títulos não pode ter inimigos infiltrados em suas fileiras.

Muitos dirão que o que digo é bobagem, que o futebol é profissional e que é assim que funciona o "soccer" moderno onde as camisas são apenas detalhes ou, vá lá, meios para os verdadeiros profissionais da bola.

Eu, porém lhes respondo que se, em tese, deveria ser assim, na prática não é! 

Ou alguém acreditou nas "juras de amor pelo Palmeiras" manifestadas por Muricy ao assumir o time em 2009? 

Viram no que deu a ilusão e a completa falta de visão de Belluzzo naquele ano?

Se o exemplo negativo de Muricy não basta, há outro muito significativo: 

você sabia que Marco Aurélio Cunha esteve no Palmeiras, que "prestou serviços" ao Palmeiras? 

Foi em 1994, mas a biografia de Cunha transcrita na Internet não registra sequer o fato preferindo dizer isto:

"Em 1994 tornou-se consultor médico e de gestão da Parmalat no Brasil". 

Observem aqueles que estão me considerando antiquado e antiprofissional que Marco Aurélio Cunha sequer cita a palavra Palmeiras, optando por dizer que prestou serviços não ao clube, mas à Parmalat. É um mal agradecido!

Em compensação cita, escancaradamente, que trabalhou no Bragantino, Guarani, Coritiba, Santos, Figueirense, Avaí e até em dois clubes japoneses, Kashiwa Reysol e Verdy Kawasak.


Observem que ele citou todos os clubes pelos quais passou mas omitiu propositalmente e na maior cara-de-pau o principal clube que passou em sua vida, a SE Palmeiras.

Vejam que não estou censurando o médico e nem o acusando de nada, mas, simplesmente repetindo e sublinhando à LEAL torcida palmeirense que Cunha parece não ter se sentido bem no Verdão, ainda que trabalhando no tempo das gordas vacas de leite da Parmalat.

Pela inveja e pelo ódio esportivo natural que a torcida sãopaulina, seus dirigentes e seus profissionais sempre nutriram, nutrem e cultivam contra o Palmeiras, tanto como pelos péssimos exemplos de Muricy e Cunha, você acha, realmente, que Milton Cruz daria certo no Verdão?

Estaria eu errado ao dizer que se trata de alguém incompatível com as nossas cores, tradições e epidermicamente incompatível?

Para mim, Milton Cruz no Palmeiras (sem que eu deixe de reconhecer-lhe os méritos em sua trajetória tricolor) seria mais um inimigo infiltrado na retaguarda alviverde.

Não seria o caso de dizer-se: 

Já não bastam os atuais, milhares?

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