Observatório Alviverde

04/03/2012

PALMEIRAS, O ÚNICO INVICTO DO PAULISTÃO 2012!


O empate com o São Caetano estava fora de qualquer prognóstico, mas aconteceu. Paciência!

Juizinho fraco o de ontem, mas o sobrenome Prado não combina com Palmeiras. 
Já chega .de Prados em nossa vida, Sérgios, Flávios e o escambau. Não dão liga!

Por aquela jogada do Valdívia em que o Mago driblou cinco, limpou e avançou e ele marcou a falta, deveria voltar à escola e fazer uma reciclagem. 

Era um lance em que Valdívia, apesar de estar no meio de campo, poderia ter marchado, livre, para o gol!

Aquele lance em que Valdívia penetrou na área e foi seguro, fosse favorável a qualquer grande, principalmente os bambis e as galinhas, ele marcaria o pênalti.

Mas, parece que a Federação e o Depto de árbitros do coronel tricolor baixaram uma circular aos árbitros proibindo a marcação de pênaltis a favor do Palmeiras. Contra, está liberado!

Deola retomou o ritmo que o fez sucessor de Marcos e fez um partidaço. Tomara que ele segure a onda e se firme como titular!

Não sei se vocês concordam comigo, mas o Cicinho bem que poderia ser testado na posição de João Vitor.
Cicinho, ofensivamente, esteve muito bem e mostrou, definitivamente que rende muito mais quando atua ofensivamente.

Quem sentiu falta de Leandro Amaro? Eu não senti. Maurício Ramos, após um início hesitante, conseguiu se firmar no jogo!

Juninho deu segurança ao time e fechou a avenida aberta no setor esquerdo de nossa defesa. Não brilhou, não luziu, mas jogou com eficiência e seriedade. Faltou-lhe apoiar mais o ataque, mas será que seria essa a  orientação de Felipão?

O que mais nos faltou ontem no Pacaembu foi a aproximação entre o meio de campo e o ataque, defeito cronificado da equipe que, em meu entendimento, só será superado quando nos livrarmos da chama Assunçãodependência.

Enquanto isso continuaremos todos os jogadores que entrarem em nosso meio de campo, cujos trabalhos serão sempre sobrecarregados pelo fato de terem de jogar por si e por Assunção.

A prova contundente do que afirmo confirmou-se na semana passada em Lins quando a equipe exibiu um futebol de pegada, envolvimento, recomposição rápida e de uma força ofensiva superior a todos os outros jogos realizados este ano.

Apesar do domínio territorial palmeirense desta vez faltaram-nos pontaria, ofensividade e, principalmente, sorte! Aquela falta do Daniel que tocou na trave, merecia ter entrado. 

O rebote do lance, que sobrou nos pés de Barcos não entrou porque Luiz operou um milagre e defendeu com os pés. O argentino fez tudo como manda o almanaque, mas não foi feliz!

Falando em Barcos, hoje ele não reeditou as boas atuações anteriores. Não pelo fato de não ter marcado gols, mas em função de não estar inspirado como esteve em outros jogos!

Perdeu um gol feito quando habilitado por Valdívia em penetração livre e legal na pequena área em lance digno de figurar no Inacreditável FC do Sportv.

Felipão, outra vez, foi óbvio, tradicionalista e não ousou nas substituições. Como sempre, trocou seis por meia dúzia exceto quando fez entrar Valdívia em lugar de Daniel Carvalho.

Só a entrada do Chileno, muito melhor do que Carvalho e com um preparo físico superior teve importância no andamento do jogo. 

Patrik no lugar de João Vitor e Ricardo Bueno substituindo Maicon Leite, foram alterações absolutamente inúteis e infrutíferas. De novo, faltou ousadia ao nosso treinador!

De qualquer forma somos, ainda, uma equipe em fase de formação e definição que pode dar-se ao luxo, ainda, de empatar ou, em pior hipótese, até, de perder porque, efetivamente, os jogos que vão valer serão aqueles a partir do início da decisão.

Mas, se mal pergunto, por que Felipão não aproveita esta fase para testar novos jogadores e novas variantes táticas, jogando mais ofensivamente?

É menos ruim jogar e empatar arriscando e procurando aprimorar o time e o esquema, quer dizer, jogando como time grande que somos, do que empatar da forma sofrida como sempre acontece, com equipes muito inferiores à nossa técnica e fisicamente!

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