Observatório Alviverde

02/01/2017

UM VOTO DE CONFIANÇA A EDUARDO BATISTA!


Com a chegada do novo técnico e a chegada e a saída de muitos jogadores (o ciclo está apenas no início) muitas coisas diferentes, em relação ao ano passado, começarão a ocorrer no Verdão.

Preparem-se, por exemplo, para mudanças no time e novas definições de titularidades a médio prazo, tanto e quanto a curto prazo -prevejo- haverá alterações no modo de jogar da equipe.

Se serão para o bem ou para o mal, para a vitória ou para a decepção da LEAL torcida, somente o tempo dirá.

O fato é que o Palmeiras apostou em um treinador ainda sem um currículo expressivo e, reconheça-se,  as perspectivas de dar errado são muito maiores do que se o clube houvesse contratado um treinador renomado.

O grande problema não é tanto técnico, haja vista que Eduardo Batista é do ramo, está há anos no meio como preparador físico, como se não bastasse a sua condição de filho de técnico que acompanhou de perto o pai por vários anos e é um estudioso da matéria.

As minhas dúvidas dizem respeito à administração de um grupo que não foi montado por ele, repleto de estrelas cujas presenças o relegam a um "status" inferior em face da conquista palmeirense do último Brasileiro. 

EB, com pouca experiência como técnico, terá de administrar o maior e melhor elenco da atualidade no futebol brasileiro, com sete jogadores inseridos na Seleção dos melhores do Brasil e na falta de Gabriel Jesus a presença de Guerra, o melhor jogador da América. 

Isto sem contarmos ainda com as confirmações das contratações do internacional Felipe Melo, atleta de gênio forte e de Borja, ainda na alça de mira do Palmeiras, atacante que é uma das grandes estrelas do futebol latino-americano na atualidade.

Além de conhecer de perto um número mínimo de jogadores, Eduardo, como é de praxe em seu ofício, terá de administrar no decorrer de sua passagem, muitas insatisfações, sobretudo os egos inflados de um time de tantas estrelas, considerando-se que apenas onze podem entrar em campo.

De qualquer forma vamos acreditar em Eduardo, estender-lhe a mão, prestigiá-lo no melhor sentido da palavra e esperar que ele seja capaz de conter as ondas, ânsias e manhas do vestiário, para o que vai contribuir muitíssimo a sua condição de professor de educação física.

Via de regra os professores de educação física, pelas próprias contingências da profissão, são muito exigentes e líderes natos.

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