Observatório Alviverde

08/07/2022

PALMEIRAS AINDA PODE GANHAR O CORRESPONDENTE A MAIS TRÊS PREMIOS DE LOTERIA!

O Palmeiras, ao passar para as quartas-de-final da Libertadores, recebeu um milhão e meio de dólares, aproximadamente, 8 milhões de reais.

Somando-se este aos demais prêmios deste ano, o Verdão chega ao total de quase 30 milhões apenas em 2022, o que, convenhamos, é dinheiro extra demais para qualquer clube brasileiro. 

Nenhum deles, nem Flamengo, Curica, Bambis, Santos ou qualquer outro, entre os  que adoram ostentar e arrotam tanta grandeza chegou a essa invejável condição que retrata bem a grandeza e a supremacia  do Palmeiras no cenário nacional.

A fase palmeirense eu, que estou em Minas, a chamo de aurífera mas e se a diretoria deixar e o elenco ajudar, poderá -melhor ainda- ser diamantífera desde que a equipe vença as três competições nas quais caminha para brigar pelo título: Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores. Se ocorrer, vai jorrar dinheiro no Palestra!

Aqui, entretanto, é que começam as minhas dúvidas. 

Uma delas é aquela que indaga:  "se o time tem condições de faturar tanta grana em premiações, por que a diretoria não investe nos reforços a tempo e hora"?  Há quanto tempo esperamos por um camisa 9 diferente de Rôni para o chamado jogo aéreo sem que a diretoria se sensibilizasse?

Por que essa parcimônia exagerada, com o clube fazendo economia de guerra quando poderia ter em seu elenco jogadores muito melhores do que alguns medianos e até do que os fracos que contratamos inutilmente a cada ano?

Não estou sendo pessimista, apenas realista e posso garantir que vai chegar um momento (é lamentável mas é certo) em que a má fase chegará (faz parte do futebol e da vida) e camisa mais poderosa, per si,  já não fará a diferença. Não ocorreu exatamente isso nos rebaixamentos? 

É contra isso que o Palmeiras precisa estar prevenido tendo sempre no elenco uns dois ou três jogadores mais experientes para algumas posições chaves, mas mantendo, sempre, predominantemente, a política do aproveitamento  da base que eu reivindicava há mais de dez anos, como está escrito e perpetuado nos implacáveis arquivos deste OAV.

Um clube que priorize o futebol não pode colocar como objetivo exclusivo o lucro financeiro, e, espero, que a diretoria do Palmeiras não venha a agir exatamente assim.

Que as carências do elenco sejam resolvidas em tempo hábil para que o time tenha condições de obter as polpudas premiações e se mantenha à frente de seu tempo.

Como eu sempre gosto de dizer, vou repetir "o Palmeiras é um clube de futebol, não uma instituição bancária".

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