Observatório Alviverde

27/11/2012

O WATERLOO CU-RINTIANO!


 


Não considero injusta a demissão de Mano do comando da Seleção. Injusta foi a sua convocação para o mais alto cargo de campo do futebol brasileiro. Havia gente melhor, mais bem preparada!

Embora simpático, cordial e solícito, o gaúcho foi um técnico de resultados pífios que não conseguiu empolgar ninguém, ou angariar perante a opinião pública, as necessárias confiança e credibilidade. 

Acusado de convocar indevidamente jogadores que militavam no leste-europeu - não foram poucos - por interesses pessoais e em parceria com seu empresário, de há muito estava na mira da CBF, a partir do momento em que Ricardo Teixeira apeou-se do poder e montou, Marin.

Acostumado a dirigir o CU-rintia, que, historicamente, forma times com jogadores raçudos, porém, toscos, Mano, decerto, assustou-se ao ter sobre seu comando (não errei, é sobre mesmo) tantos jogadores talentosos e renomados. 

Em mais de dois anos à frente do escrete, Mano - que pelo nome, nunca se esqueça, foi invenção de cu-rintiano - sequer conseguiu formar um time base. 

En passant: Mano, na Seleção e Felipão, no Palmeiras, ambos, não conseguiram, coincidentemente, concomitantemente! 

Ironicamente, Felipão, agora, é o nome mais cogitado a assumir a Seleção, e. até "cacique cara-de-areia", o demissionário que não pede demissão, garante, em entrevistas, que Felipão está apalavrado com Marin desde a semana em que deixou o Palmeiras.

Só tardiamente Menezes debuxou uma formação base para a Seleção, e pagou caro por isso, ainda que ganhando, sofrivelmente, nos pênaltis,  o desafio contra os argentinos. 

Terminado o embate, Mano voltou da Argentina tranquilo, relaxado, guarda baixa e invigilante. 

Foi dormir rei, de manto, certamene com sua coroa! Acordou plebeu, de pijama e touca,  defenestrado da função. 

Ruim para ele, muito ruim para Andres, péssimo para o CU-rintia,  horroroso e horripilante para a curintianada arrogante! 

Melhor. muito melhor, para o Palmeiras e para o futebol brasileiro! 

Um dos fatos que mais me incomodaram no passado recente do Verdão foi a ignominiosa e criminosa demissão de Tite do comando da SE Palmeiras, nome também cogitado para o cargo na Seleção tanto como Muricy Ramalho.

Edmundo e Palaia comandaram, nos bastidores, a queda de Tite,  que afastava gradualmente "o animal" da equipe por "vechiaia" isto é, por velhice e falta total de condições físicas para jogar ao nível  das demandas e exigências do atual futebol profissional. 

Foi um espisódio degradante, deprimente e covarde, ocorrido após um jogo em Recife

Em cadeia nacional de rádio e tv o vetusto e superado dirigente palmeirense, mancomunado com Edmundo, ordenou que Tite "calasse a boca!", após a coletiva de fim de jogo.

Com essa atitude varzeana, típica de dirigentes despreparados, Palaia passaria ao Brasil atestados públicos de arrogância, prepotência e de nenhuma competência, posteriormente confirmadas por tantas atitudes administrativas tão irascíveis quanto despropositadas.

Para consumar o ato impensado, que protegia Edmundo e condenava o Palmeiras, foi acionada a indesejável torcida carnavalesca, nosso câncer incurável e, como dizia o inesquecivel Milton Peruzzi, uma mancha na história do Palmeiras. Pois não é que esperaram Tite no aeroporto armado de ovos, tomates e outros apetrechos? 

Como são cafagestes! Por uma verba para brincar carnaval sáo capazes de tudo, até de ir de encontro aos interesses do Palmeiras

A fase técnica atual de nosso maior adversário assim como a supremacia absoluta que ostenta sobre o Palmeiras, decorre, entre tantos outros fatores, também, da atitude covarde desse nosso ex-dirigente em conluio com Edmundo e a irresponsabilidade da Mancha!

Sem Tite e a sua forma pessoalíssima e incomparável de lidar com grupos, perdemos o bonde da história e oferecemos, gratuitamente, generoso espaço para que nossos iniimigos se consolidassem na liderança do futebol paulista e brasileiro.

O título desse post é "O Waterloo Cu-rintiano", nome da batalha na qual o general inglês Welesley (o Duque de Wellington) destruiu, definitivamente, a prepotência e as ambições conquiatadoras de Napoleão Bonaparte, colocando um paradeiro no crudelíssimo ciclo napoleônico. 

O anúncio que o "Napoleão Alvinegro" vai se demitir da CBF, soa-me como o seu Waterloo,  e, por extensão, do próprio Cu-rintia!

Quem sabe, a partir de agora, estaremos livres de tantos facciosismos, desmandos, autoritarismos, erros condenáveis de arbitragem  e tudo aquilo que só cu-rintianus  sabem fazer quando estão no poder, que a mídia, convenientemente, finge que não vê, e, pelo contrário, omite, deixa barato, e, muitas vezes até exalta.

Será que, desmoralizado por Marin, execrado por Del Nero e desprezado pela opinião pública, a pústula curintiana vai continuar aferrado, agarrado ao poder como um sanguessuga carrapato-estrela? 

Vai esperar ser demitido? Ou terá a grandeza, ao menos nesse episódio de tanta humilhação a sua pessoa, de solicitar demissão, conforme prometeu?

O CU-rintia pode até ganhar o mundial. Mas seu ciclo dourado parece fadado a terminar neste 2012, agora que, teoricamente,  não detém mais o poder, retornando à condição de um time que, supostamente, voltará a ser tratado pelas arbitragens como (quase) normal.

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Acabo de ver imagens no Bom-Dia Brasil de Mustafá trocando gargalhadas com Andrés!

Para mim, uma imagem emblemática que vale mais do que um milhão de palavras e explica muita coisa para quem sabe ler acima ou abaixo do pentagrama!

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PALMEIRENSE QUE SE PREZA, NÃO COMPRA PAY-PER-VIEW DA SÉRIE B!