Observatório Alviverde

12/02/2019

ATENÇÃO; FELIPÃO, NA COLETIVA, DEIXOU CLARO QUE NÃO VAI JOGAR USANDO DOIS TIMES ESTE ANO!



SOBRE OS JULGAMENTOS DE DEYVERSON E FELIPÃO
Antes de comentar a tranquila (até demais) vitória do Palmeiras sobre o Braga, deixem-me dizer-lhes, aprioristicamente, algo muito importante:

"Ninguém que tenha a justiça como lema, paradigma ou objetivo de vida, pode criticar o tribunal da Fuderação Paulista pelos 6 (seis) jogos de suspensão aplicados a Deyverson, decorrentes da aquosa cusparada que ele, feito cobra cuspideira, lançou contra o rosto do curicano Richard, quando do último Palmeiras x Curica. Considerei justo. Justo e perfeito!

Estranha-se, sim, critica-se, sim (e muito) a ausência do meio-campista curicano Richard à reunião da corte, já que que além de ter sido ele quem provocou toda a confusão,  reagiu e respondeu à  agressão de Deyverson, cuspindo, também, no Palmeirense. 

"Comme d'habitude", isto é, como de hábito, a súcia curicana desvencilhou-se de tudo e saiu "à francesa" da situação, como se apenas os jogadores Palmeirenses houvessem sido os causadores de todas as cenas de baixaria e desrespeito que se viu à plena luz do sol no gramado do Allianz. 

No frigir dos ovos, o árbitro Luís Flávio de Oliveira não teve a hombridade e a grandeza de apresentar um cartão que fosse, tanto ao violento Richard quanto ao despeitado Henrique .

A conveniente atitude do árbitro em prol de seu time de coração, acabou isentando os devedores da necessária prestação de contas à justiça esportiva e "descriminalizou" as graves transgressões de Richard e Henrique que, a exemplo de Deyverson, também deveriam ser punidos com severidade.
 
Mais estranho ainda foi o advogado do Palmeiras, ainda que com o recurso da filmagem, não ter denunciado, conforme sugerimos neste OAV, a cusparada lançada contra Deyverson por parte do meio-campista do Curica e a carga de corpo e o pontapé desferidos por Henrique no carioca, exigindo que o tribunal político da Fuderação Paulista pelo menos averiguasse as ocorrências.

Muitos dirão que tudo não passou de simples questão de incoerência interpretativa do árbitro Luís Flávio de Oliveira que apitou muito bem o "derby" pela primeira vez na carreira e mereceu os cumprimentos de Felipão e, por que não dizer, até os meus! 

Só que, hoje, diluída a ressaca de outra derrota para o Curica, percebe-se, claramente, que o irmão do ex-árbitro Paulo César que processou Felipão na justiça comum, não conseguiu, como imaginamos, libertar-se dos opressivos grilhões que o prendem (espiritualmente) ao Curica. 

Apesar das suas inegáveis condições técnicas -trata-se, sim de um árbitro bom tecnicamente- só todo mundo e o próprio mundo sabem que Luís Flávio Oliveira não consegue apitar com suficiente isenção os jogos do Curica.

Além de ter feito questão absoluta de ignorar a reação de Richard, que devolveu a saraivada de cuspe contra Deyverson, naquilo que se chama "chumbo trocado", ou seja, "cuspe trocado",  inseriu na súmula o cumprimento de Felipão que o elogiou pela arbitragem no derby alegando ter sido vítima de uma ironia. 

Como de costume, os "doutos" juízes do TJD acreditaram em Luís Flávio e puniram Felipão com uma imerecida advertência. 

Inconformado e alegando inocência, Scolari sinalizou que "se houver possibilidade e couber recurso, ele recorre da injustiça de que foi vítima". 

Sei que se trata de questão de honra e confesso-lhes que, fosse eu o ofendido, também recorreria. 

De um ponto de vista mais profissional, p melhor, mesmo, seria esquecer tudo, retornar às lides e à vida normal, porque o perigo é que o horrendo, quero dizer, o "colendo" (hahahahahahaha) possa -por raiva ou desaforo ou simples implicância- aplicar-lhe uma suspensão por vários jogos.  Quem foi que disse que eles não são capazes disso?

O fato, meus amigos, é que se o Palmeiras tivesse um presidente e uma diretoria mais vividos e à altura das tradições e das necessidades profissionais as coisas teriam sido diferentes e o tal Luís Flávio do clã Oliveira jamais teria apitado o  clássico. 

Luis Flávio só apitou (quase) bem o derby porque além não decidir nada ele, como juiz, estava sujeito ao olhar crítico de muitos jornalistas sérios (ainda existem alguns), mas, como ficou provado, mesmo tendo apitado bem, no momento crucial do jogo ele beneficiou o Curica. 

Será que se o Palmeiras houvesse saído precocemente à frente do marcador, como ocorreu com o Curica, ele teria apitado tão bem quanto apitou? 

Sua decisão equivocada em benefício do Curica e em detrimento do Palmeiras no, fora o gol,  principal lance do jogo, evidenciou que, de fato esse árbitro tem de ficar sempre longe do Palmeiras.

A realidade dessa escalação é que a Fuderação quis mostrar ao Palmeiras que ela é quem manda no terreiro, e isso muito em função da "briga de mentirinha" que Gagliotte apenas ensaiou fazer com a FPF  e posteriormente afinou mas do que cavaquinho em noite de samba.

Faltaram ao clube força e prestígio ao clube na chamada guerra de bastidores, vencida pela FPF sem fazer qualquer força. 

O Palmeiras, muito antes da escalação do tendencioso Luís Flávio, deveria ter marcado posição contrária, ter protestado e, em caso de manutenção da escalação desse indivíduo, via mídia e rede sociais, insurgir-se contra outra violência e desrespeito praticados contra o clube. (AD)

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 PALMEIRAS 2 X 0 BRAGANTINO


O Palmeiras, como se esperava, retornou à posição de onde não deveria ter saído e retomou a liderança do Grupo B do Paulistinha na noite desta segunda-feira, ao derrotar o Bragantino por 2 x 0.

Agora com 13 pontos, o Verdão já é a segunda campanha deste campeonato, sendo superado apenas e tão somente pelo Santos que, finda esta sexta rodada, coleciona 15 pontos. 

Acompanhei parte da entrevista de Felipão e creio que ele tenha definido com muita propriedade a razão determinante da folgada vitória sobre o Braga: a retomada do espírito guerreiro que caracterizou o time no ano passado.

Foi muito mais por isto que o Palmeiras chegou à vitória, ainda que usando o chamado time B que, ao menos em meu modestíssimo entendimento, é muito melhor do que aquele tido e havido como time A, titular ou princioal.

Um gol marcado logo aos 7 minutos, pode-se dizer, facilitou a vida do Palmeiras. 

Foi fruto de um lance que nasceu no lado direito da defesa palmeirense após um desarme preciso de Thiago Santos que lateralizou a jogada e serviu a Marcos Rocha.

Após limpar a jogada em progressão, Rocha habilitou Felipe Pires que avançou com a bola e tocou no meio de campo para Moisés que avançou no espaço aberto pela meia esquerda, penetrou e pressentiu Dudu fechando em diagonal pelo lado esquerdo...

Em vez de fazer como um jogador comum que toca direto para o companheiro, o craque Moisés lançou no que Cláudio Coutinho chamava de ponto-futuro, isto é, no costado do beque e na diagonal da penetração de Dudu em direção ao gol. 

Dudu (também craque) percebeu, antecipadamente, a intenção de Moisés, penetrou na corrida e emitiu um chute cruzado, indefensável para o goleiro Alex Alves. Palmeiras 1 x 0.
 
Aos 28 minutos, ainda do primeiro tempo, o Palmeiras estabeleceu 2 x 0, após jogada individual iniciada pelo lado esquerdo do ataque e que culminou com uma enfiada de Dudu para Borja, deixando-o em condições de marcar. 

No entanto, ao penetrar na pequena área para tentar antecipar-se ao goleiro, Borja foi derrubado e o juiz marcou pênalti. Gustavo Scarpa bateu a penalidade de forma indefensável e o Palmeiras ampliou o placar estabelecendo 2 x 0.

Após esse gol, ficou bem nítida a acomodação do time palmeirense que em vez de partir pra cima do adversário com força e disposição, preocupou-se muito mais em deter a posse de bola e deixar o tempo passar.

O Bragantino conseguiu levar algum perigo ao gol palmeirense em dois arremates fortíssimos à longa distância, defendidos magistralmente por Prass antes do fim do primeiro tempo. 

No 2º tempo o Verdão voltou a campo com mais impetuosidade e chegou a criar três boas chances para ampliar o marcador. 

A primeira delas ocorreu quando Dudu bateu forte da entrada da área, pela meia direita e o goleiro, como se dizia em meu tempo, "bateu roupa", isto é  soltou a bola nos pés de Borja que,  mesmo com o gol vazio, conseguiu mandar por cima do gol. Foi o que se chama desperdiçar uma oportunidade!

Em meus quase 70 anos de observação de futebol bem poucas vezes observei uma perda de gol como essa na qual se Borja não houvesse chutado e, simplesmente, houvesse parado e esperasse que a bola batesse nele e o gol teria saído.

Mais dois lances podem ser destacados como aquele em que Marcos Rocha recebeu de Felipe Pires e bateu cruzado, rente à traves, 

O outro foi através de um petardo  de  Moisés que arriscou de longe e obrigou Alex Alves a fazer grande defesa.

Prass voltou a ser exigido no segundo tempo em uma falta do lado direito da defesa palmeirense cobrada pelo alto e com muito perigo por Adriano Paulista em que o goleiro palmeirense saiu-se muito bem espalmando a córner. . 

Apesar de não ter jogado tudo o que sabe e pode, há que se admitir que o Palmeiras exerceu completamente o domínio das ações e comandou o jogo da forma como bem lhe aprouve.

Atuando sempre fechado, procurando -quando possível- contra-atacar e mantendo ao máximo a  posse de bola pode-se dizer que o Palmeiras obteve uma vitória tranquila e não esteve, em momento algum, ameaçado pelo adversário. Em suma, a vitória palmeirense foi justa e inconteste.

Para aqueles que gostam de dizer que os árbitros favorecem o Palmeiras (na verdade sempre favoreceram o Curica) e vão argumentar que o pênalti não existiu, o próprio goleiro do Braga afirmou ao ser entrevistado pelo Sportv que, sim, de fato ele cometeu o pênalti sobre Borja. 

Num mundo repleto de tantas mentiras e falsidades, chegou a ser comovente a declaração do correto e honesto Alex Alves, goleiro do Braga e, decididamente, um homem de bem!

FICHA TÉCNICA FINAL 
de
PALMEIRAS 2 x 0 BRAGANTINO
Local: Pacaembu, São Paulo (SP) em 11/02/19.   
Árbitro: Vinicius Forlan. Apesar do jogo fácil, esteve fraco. NOTA 5.
Maior erro: cobrança rápida de lateral de Dudu para Borja livre atrás da zaga e sem impedimento. Forlan parou o jogo para permitir uma alteração: um erro palmar, que evitou um gol do Palmeiras

Assistentes: Gustavo Rodrigues de Oliveira e Vitor Carmona Metestaine (SP) NOTA 8 A AMBOS   

Cartões amarelos: Antônio Carlos (PAL); Itaqui, Lázaro, Klauber e Magno (BRA)
 
Gols: DO PALMEIRAS: 
Dudu, aos 7 minutos do 1º Tempo, Gustavo Scarpa, aos 28 minutos do 1º Tempo

BRAGANTINO: 
Alex Alves; Itaqui (Buiú), Lázaro, Júnior Goiano e Léo Rigo; 
Klauber (Renan), Magno, Adriano Paulista (Jefferson Galego), Rafael Chorão, 
Wesley e Matheus Peixoto Técnico: Marcelo Veiga
PALMEIRAS: 
Fernando Prass - 3 grandes defesas. É o melhor goleiro do Palmeiras, um líder. NOTA 8
Marcos Rocha - Superior a Mayke para atacar. Bom jogo, NOTA 7.
Antônio Carlos - Hoje, sem falhas. Jogou com seriedade e empenho, NOTA 7
Edu Dracena - Um jogador desse jaez, apesar da veteranice, não pode ficar no banco. NOTA 7,5.
Victor Luis - Boa atuação. Diogo Barbosa que se cuide. NOTA 7
Thiago Santos - O Senhor Desarme foi o esteio da defesa. NOTA 7,5.
(Bruno Henrique) - Entrou tardiamente para melhorar a marcação. NOTA 7.
Gustavo Scarpa - Aos poucos vai mostrando quem ocupará a meia esquerda. NOTA 7,5.
(Lucas Lima) - Jogou apenas 5 mInutos, sem nota.
Felipe Pires - Já melhorou mas percebe-se que tem muito mais potencial. NOTA 7. 
(Carlos Eduardo) - Está jogando assustado e sem confiança. Creiam, é bom jogador. NOTA 6.
Borja - Correu, lutou, sofreu um pênalti e ajudou na marcação. Só não anotou NOTA 7

A PERSONAGEM DO JOGO:
Moisés - NOTA 8,5.
Um craque. Está voltando à velha forma. Pardidaça. Autor intelectual do primeiro gol.

O CRAQUE DO JOGO
Dudu - NOTA 9
Fez o 1º gol com muita classe e foi dele o último passe para a penetração de Borja que redundou no pênalti através do qual o Palmeiras consolidou o triunfo, em bela e indefensável cobrança de Scarpa.  


Técnico: 
Luiz Felipe Scolari NOTA 10
Não pelo jogo em si mas por aquilo que disse na coletiva. O Palmeiras fará a troca de times só até a sétima rodada. A partir daí haverá um time titular adredemente escolhido e preparado, no qual apenas as peças cansadas ou desgastadas é que serão substituídas.
Mas não foi isto que eu e muitos comentaristas deste blog estavamos reivindicando?
Esse negócio de times A, B e C não passa de conto da carochinha.
Ainda bem que Turra e Felipão tiveram a humildade de reconhecer esse erro colossal, (AD)

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