Observatório Alviverde

20/09/2010

A POSTURA MARCANTEMENTE (pró) "BAMBI" DE VILARON, JOSÉ JÚLIO E DE UM TAL ESTAMINO NO ARENA SPORTV SINALIZA QUE EXISTE UM LOBBY TRICOLOR E QUE PARTE DA CRÔNICA VIROU, DEFINITIVAMENTE PORTA-VOZ DO SÃO PAULO FC.

Os homens da imprensa, mormente da esportiva, e em absoluta maioria, adoram criticar, mas detestam ser criticados.

Desunidos entre si, cultivam brigas pessoais e grupais, ciúmes, aleivosias e  predadora competitividade. Nessa profissão, quem pode mais, chora menos..

Curiosamente, encontram  convergência quase unânime solidarizando-se se com colegas demitidos, criticados ou em conflito com dirigentes, ainda que não mereçam solidariedade. Trata-se de puro e conveniente corporativismo.

As críticas dirigidas à classe, ainda que pertinentes, são elevadas à potência de ofensas graves, e, na maioria das vezes respondidas com grosserias e xingamentos, matérias em que o grande mestre, entre tantos e todos é o atrabiliário José Trajano, "o perfeito", ironicamente conhecido no meio como "ministro da educação".

É muito comum alegarem que a imprensa não marca gols, não apita os jogos e apenas repercute aquilo que vê. Argumentação pueril. Não é por mero acaso que a chamam de quarto poder, tamanha é sua influência,.

Eu definiria a imprensa como "o poder da influência que ajuda a decidir". Em muitos casos, até decide.

Especificamente no futebol ela influi muito mais do que se entrasse em campo, marcasse gols ou apitasse jogos ou do que possa crer a nossa vã filosofia.

Quero ver se o que vou dizer agora, a propósito da secular perseguição e desprezo de parte da mídia ao Palmeiras, terá defensores ou contestadores diante da clareza meridiana dos fatos que serão expostos.

Comandados pelo amorfo Odinei Ribeiro, Júlio Clemant,Vagner Vilaron e um "tal Estamino (não sei se a grafia dos nomes é correta) bostejavam o vetusto e surrado discurso das críticas ao Palmeiras no Arena Sportv.

Críticas que seriam normais fossem Clemant e Vilaron cronistas normais (não conheço o tal Estamino) e não meros analistas de resultados como se depreende daquilo que, corriqueiramente, costumeiramente, colocam no ar.

Por que estão no Arena tão semelhantes e previsíveis "cronistas"?

Para emitirem as suas "constatações fictícias"?

Para teorizar sobre a quadratura ou ovalidade da bola?

Por que e para que, se já se sabe, antecipadamente, o que vão dizer?

Por que o Sportv nos obriga a perder tempo e ouvi-los,  se já os conhecemos e a todos os os seus discursos farpas e diatribes direcionados contra o Palmeiras?

José Júlio e Vilaron não podem ser incluídos ou inseridos, jamais, na seleta classe dos comentaristas esportivos, posto que pouco conhecem da essência da matéria.
 
Eles só têm lugar  na ampla relação dos argumentadores esportivos e palpiteiros que pululam na crônica paulistana, cujo representante mais autêntico é o vaziíssimo Neto.

Comentaristas, mesmo,  eles nunca foram, não são e jamais serão. Apenas pensam que são.

O tal Estamino, pela amostra paga, e  paga pelo enorme preço da  paciência e resignação em ouví-lo, parece trilhar pelos mesmos (des)caminhos.

Como argumenta muito bem e tem bom improviso, esperei o tempo todo pelo comentarista que não veio.

Os três argumentaram à vontade sobre qualidade de jogo, beleza de jogo e outras perfumarias, mas nenhum deles abordou o que interessava, isto é, os aspectos táticos do "choque-rei" que levaram o Palmeiras à derrota e o São Paulo à vitória.

Falaram, nos quase 20 minutos do bloco de programação, cinco minutos, se muito, sobre, ou, pior, contra o Palmeiras. Os demais 15 minutos foram inteiramente dedicados ao SPFW, como se apenas uma equipe houvesse entrado em campo.

O São Paulo tem, na tabela, apenas dois pontinhos a mais do que o Palmeiras, mas a comparação que o trio de argumentadores estabelecia,  elevava os bambis ao nível de um Manchester United e relegava o Palmeiras às dimensões de um Ibis.

Dos cinco minutos dedicados ao Palmeiras, quatro destinaram-se, como reza o atual almanaque de postura e de procedimentos da imprensa, a um rosário de críticas e um mundo de menosprezo ao time, ao elenco e, principalmente, a Felipão.

Os outros 15,  para tecer loas e engrandecer o "magnífico futebol desempenhado pelo soberano" e por Lucas, vulgo Marcelinho, que tem de ser elogiado, sim, por dois ou três lances individuais, mas nunca por um super desempenho do ponto de vista coletivo como ousaram afirmar.
 
Quando a produção colocou no ar a prova real, cabal e irrefutável da pertinência da crítica de Felipão à arbitragem, o lance da falta, nem olharam para o monitor a fim de se inteirarem do ocorrido, dirimirem dúvidas e se necessário, honestamente, até mudar de opinião.

O discurso já estava pronto, na ponta da língua, decoradíssimo e a metodologia de uso, que eles imaginam que ainda não conhecemos, também.

Foram os mesmos a que já estamos acostumados. Citar bem rapidinho o que interessa (para que não digam que não falei) e mudar o assunto imediatamente para o que não interessa.

Primeiro disseram en-clemant, isto é, en-passant, que a barreira, de fato, adiantou-se mas só  "um pouquinho".Um pouquinho ou muito, e foi muito, o árbitro não tem de intervir?

Ah, eu me esqueci que se for para o SPFW tudo é permitido, até gols com a mão.

É muita desfaçatez, muita dissimulação, muita cara-de-pau e um desprezo total aos "idiotas" que assistem ao canal e que estão, nitidamente, vendo outra coisa.

Ademais, o assunto não será debatido pois o debate os obriga a contrariar os interesses do "soberano".

Mas,se mal pergunto, se não será debatido, por que a exibição da imagem?
 
A partir daí, só críticas ao Felipão.

Aos FDPs da FPF, leia-se árbitro e um dos bandeirinhas, nenhum reparo, nenhuma observação, nenhuma crítica, como soe sempre acontecer quando o favorecido é "o bambi".

Os árbitros já sabem que não serão censurados ou molestados se errarem contra o São Paulo. Nessas circunstâncias a imprensa deixa barato e muda sempre o foco do assunto ou do debate.

Quantas vezes dissemos isso?  Aconteceu de novo! Até quando perdurarão semelhantes antiprofissionalismo e  indignidade?

Uma vergonha a conduta parcial e facciosa dos três, sem que o moderador interviesse para devolvê-los ao foco primordial da questão, isto é, o prejuízo do Palmeiras e o erro gravíssimo da arbitragem. 

E, mais uma vez, o velho recurso de colocar as arbitragens contra os jogadores do Palmeiras foi colocado em prática por Estamino, sabe-se bem com que propósito.

Desta vez o alvo foi Tadeu que, segundo o boquirroto argumentador, vai ficar na mira dos árbitros porque joga abrindo os braços e atinge os adversários.

Quem bateu foi só Tadeu? Até as crianças cantaram ontem no Pacaembu: "Pirulito que bate e bate, Pirulito que já bateu". 

Então, não é só Tadeu que joga assim?  Se não é, por que Estamino omitiu os demais nomes?

Ou isso foi dito porque os árbitros têm de ter a atenção desperta apenas para irregularidades de jogadores do Palmeiras?

Por que Estamino não falou da violência explícita de Dagoberto, da violência dissimulada de Pirulito, de Miranda e de Jorge Vagner, do rodízio de faltas, do excesso de faltas que o São Paulo comete impunemente no decorrer dos jogos, poucas vezes apenadas com cartões?

Para o argumentador Estamino esse assunto tem "menas" importância e nada significa.

De tática de jogo e de aspectos que interessam ao telespectador ele nada disse, certamente porque seu conteúdo é nulo e ele não sabe e nem tem o que dizer…

O próprio programa Arena Sportv da tarde de ontem, também esteve, lamentavelmente, a serviço dos bambis.

Após o latifúndio de tempo usado para enaltecer e elogiar o "extraordinário triunfo do soberano", Cereto, o produtor,  torcedor corintiano e lobista tricolor teve a coragem e a ousadia de colocar no ar, de quebra, ao vivo, mais uma longa e cansativa entrevista ao vivo com Alex Silva, direto do CT Barbie.

O objetivo da matéria, além do realce da "grande vitória do líder do campeonato", teria sido o de marcar o time do Palmeiras como violento?

Aém das várias indagações do repórter sobre o ferimento no rosto do Pirulito, a reportagem foi feita, quase que o tempo todo, com câmera e foco fechados no lado ferido do rosto do jogador.

Se a reportagem brindava a torcida que ganhou o clássico, por que Alex Silva e não a personagem do jogo foi entrevistada. Seria estranho se já não conhecessemos as cartas desse baralho da conveniência.

É muita servilidade, muita subserviência, muito amadorismo, Ou, quem sabe, eu esteja redondamente enganado e o procedimento adotado faz parte do caderno de encargos e compromissos do canal?

Nunca se sabe, mas sempre se desconfia, pois a linha de conduta dos programas em face do Palmeiras, ratifica a nossa desconfiança dia após dia.

O programa de ontem nem parecia um programa de jornalistas e comentaristas de veículos independentes.
Muito longe disso parecia um programa oficial da assessoria e do departamento de marketing do SPFW.

Diante de tudo o que vem ocorrendo, repetitivamente, recorrentemente, reiteradamente, torna-se mister que a diretoria do Palmeiras pague com a mesma moeda os achincalhes e a campanha de esvaziamento e de desmoralização que lhe é movida pela maior parte dos cronistas esportivos.

Não defendo censuras, mutismo dos jogadores ou retaliações físicas e pessoais contra ninguém, mas o Palmeiras pode, sim, restringir e obstacular o trabalho daqueles veículos cujos profissionais trabalham abertamente contra o clube. São muitos, aliás...

Melhor, entretanto, seria se o Palmeiras, que atira pelo ralo e desperdiça tanto dinheiro, comprasse espaço, ainda que semanal, em uma rede de TV, como fazem vários clubes do Brasil, para falar direto com a sua torcida, de há muito abandonada ou relegada a um quarto plano pela mídia paulistana, em posição inferior ao próprio Santos FC

Um jornal próprio, ainda que fosse um  hebdomadário e uma equipe esportiva competente em uma rádio AM ou, preferentemente FM,  em São Paulo, exclusivamente para transmitir os jogos do Palmeiras, somados à atual mídia eletrônica que está se conduzindo muito bem, livraria a nossa torcida da ditadura dos contras.

Só uma medida moderna como essa poderá devolver ao Palmeiras a sua verdadeira importância no cenário esportivo paulistano.Senão...

Mas isso Belluzzo e Cipullo jamais vão fazer. Eles não acreditam na força da mídia palestrina, só em alienígenas.

HOSPITALIZADO, NÃO PUDE ASSISITIR AO PALMEIRAS X SÃO PAULO!

Infelizmente não pude assistir ao "choque-rei" de ontem.
Fui acometido de um mal-súbito por volta de 15 horas.
Passei mal, mas tão mal que imaginei que houvesse chegado a data de minha "baixa".
Fui conduzido a um hospital, onde permaneci de 15,30 às 21 horas para receber atendimento, apurar as razões do problema e reverter o quadro preocupante.
Os exames não dectaram, a princípio, que houvesse ocorrido um problema cardíaco.
O otorrinolaringologista descartou qualquer hipótese de labirintopatia ou labirintite.
Resumo do drama: ninguém soube ou sabe o que aconteceu, só eu sei!
Por essas razões não pude assistir ao clássico.
Vi, apenas, os melhores momentos e os gols.
MAS,,,
Falei com meu irmão que esteve no Pacaembu assistindo ao jogo.
Ele me disse que o time não jogou bem e que  a arbitragem teve um peso decisivo na derrota.
Segurou e truncou constantemente o jogo, inverteu faltas e laterais, não contou a metragem regulamentar para a formação de barreira, sempre em prejuízo do Palmeiras.
Parou o jogo quando o Palmeiras contratacava e tinha perspectivas de gol com o subterfúgio de dar cartão a um  jogador bambi.
Expulsou Felipão sem qualquer condescendência logo à primeira reclamação e, como sempre acontece, colocou-se a serviço do "soberano".
Sobre o time,ele elogiou Vitor, Maurício Ramos, Márcio Araújo, Marcos Assunção e fez um comentário simpático a Tadeu que teria infernizado a defesa dos bambis, principalmente no jogo aéreo.
Entretanto, segundo ele,  Tadeu não contou com a aproximação de ninguém para preparar as jogadas e nem recebeu nenhum passe ou lançamento para que exercesse a sua função de finalizador.
Criticou muito Ewerthon afirmando que foi um jogador nulo . Disse que Valdívia  foi apenas regular e que o mago insistiu em reclamar da arbitragem para levar cartão amarelo e não viajar quarta-feira à Presidente Prudente. Tinga, segundo ele, também não foi bem.
Meus amigos, de minha parte culpo o Depto de Futebol do Palmeiras por termos sido "operados" novamente contra os bambis, porque, como haviamos escrito ontem, era previsível.
 A prevenção deveria vir a partir da colocação da arbitragem  sob suspeita, independentemente de quem fosse escalado.
Mas como esperar que um ausente como Cipullo tomasse a iniciativa?
A história adverte que esse procedimento deve ser sempre padrão quando o Palmeiras enfrentar esse adversário, o "soberano" dos favorecimentos de arbitragem.
Um protesto antecipado e a colocação da arbitragem sob suspeita, conteria, certamente, o ímpeto e os arroubos tricolores de José Henrique de Carvalho e do bandeirinha que correu do lado correspondente às tribunas, o mesmo, aliás, que exigiu do árbitro a expulsão de Felipão e que, na dúvida, não teve dúvidas em beneficiar a bambinagem.
JÁ QUE NÃO PUDE DEIXAR O MEU, DEIXE O SEU COMENTÁRIO.

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