Observatório Alviverde

18/02/2018

CAMPO ENCHARCADO ALTERA AS CARACTERÍSTICAS DO TIM DO PALMEIRAS QUE APENAS EMPATA COM A PONTE EM CAMPINAS!!!


Precipitam-se todos que já começam desqualificar Róger Machado, ao mesmo tempo em que passam m atestado público de analfabetismo futebolístico.

É preciso que a diretoria fique atenta e impeça que influências externas de torcedores inconsequentes, viciados em criticar, ainda que sem motivos justificáveis, prejudiquem um trabalho que, ao menos até agora, tem sido acima da média em relação a todos os adversários e, por extensão, a todos os antecessores dele. Os números estão aí para provar!

É coisa de doido querer analisar e mesurar as performances de um técnico e de um time de futebol  em face de um jogo disputado sobre um grande lamaçal como o de ontem Ponte 0 x 0 Palmeiras.

Infelizmente, isto é próprio de pessoas que têm como filosofia o "quanto pior melhor", para as quais um técnico ou um time só é bom se vence todos os jogos e campeonatos que dispute, mas a coisa não funciona desta forma.

Em relação a Róger Machado pode-se (deve-se) questionar, sim, as  escalações erradas, a falta de personalidade na manutenção de um time base (não foi o caso de ontem), o temor e a falta de ousadia (aconteceu contra o Linense), a variação abrupta de sistema quando o time sai à frente do marcador e passa a atuar covardemente na retranca e muita coisa assim. São críticas que em última análise, até ajudam!

O que não pode -definitivamente- é dizer que o técnico não presta, que é incapacitado para dirigir um clube da grandeza do Palmeiras, insinuar que ele está sendo um "pau-mandado" e coisas assim, que só contribuem para incentivar os descontentes do elenco.

É claro que eles existem e é óbvio que trabalharão sempre para derrubar qualquer treinador que não os escale.

Contribuamos, pois, todos, ao menos, para a manutenção de um um ambiente favorável nas entranhas do clube.

SOBRE O JOGO

O que pôde ser testado ontem em Campinas foi o preparo físico da equipe que, por sinal, já está muito bom, malgrado estarmos, ainda, em início de temporada.

Minhas observações construtivas a Róger Machado:
1) Continuar alimentando esperanças de que Guerra será titular é utopia. No máximo será um bancário. O jogo de ontem era para Scarpa ou qualquer outro jogador de maior força física.

2) Michel Bastos (ficou provado, ontem) não rende o mesmo que Victor Luís e se integra à mesma situação de Guerra, isto é, tem de ir para o banco e dar o lugar a Vitor Luís enquanto Diogo Barbosa, o titular, se recupera.

Fora essas duas ressalvas, como contestar as ausências de Borja e Felipe Melo se está tão próximo o clássico contra o Curica em que ambos são presenças imprescindíveis, considerando-se que o colombiano estava contundido e Melo pendurado pelo segundo cartão?

Há que se ressaltar também que a Ponte era (sempre foi) um adversário difícil e que tradicionalmente opõe muita resistência ao Palmeiras. Em meu tempo de menino se dizia que a Ponte era uma "asa-negra" na vida do Verdão, isto é, um adversário que sempre arrancava grandes resultados quando enfrentava o Verdão.

O resumo de tudo é que embora o Palmeiras não tenha conseguido vencer, continua ostenta as credenciais  de melhor time do Paulistão, ainda não perdeu a invencibilidade e mantém a liderança isolada deste Paulistão.

Incomoda aos torcedores de resultado e àqueles que não gostam deste ou daquele jogador (movidos por simpatias e antipatias pessoais) os dois empates seguidos contra dois times interioranos, posto que o Verdão só empatou dentro de casa com o Linense .

Conclui-se, então que, se, hoje, contra a Ponte houve a atenuante do campo impraticável, 5ª feira passada contra o Linense ocorreu a agravante de o Palmeiras  ter empatado em casa.

Se considerarmos, porém, que estamos, ainda, em fase de preparação da equipe, há que se concluir (quem tem juízo e cérebro sabe disso) que o melhor time deste Paulistão, pelo menos até agora, está sendo o Palmeiras.

Todos os números indicam e, definitivamente, não mentem!


FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 0 X 0 PALMEIRAS
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
 
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araujo (Finalmente uma ótima arbitragem) . Nota 9 para o Trio.
Assistentes: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa e Vitor Carmona Metestaine
Público: 3.163 pagantes - Renda: R$ 56.810,00 
PS - O MP proibiu a torcida do Palmeiras de ao estádio e o mau tempo afastou a torcida da Ponte.

Cartões amarelos: Felipe Cardoso, João Vitor, Marciel (Ponte Preta); Michel Bastos, Antonio Carlos (Palmeiras)

PONTE PRETA: Ivan; Emerson, Renan Fonseca, Luan Peres e Orinho; João Vitor (Ronaldo), Jeferson e Marciel; Léo Artur (Gabriel Vasconcelos), Felipe Saraiva (Daniel) e Fellipe Cardoso Técnico: Eduardo Baptista

PALMEIRAS:
Jailson....................Um dos destaques do jogo e o melhor palmeirense em campo.NOTA 8
Marcos Rocha........Subiu pouco e guarneceu bem o seu setor. Faltou apoio. NOTA 7
Antônio Carlos......Jogou com raça e seriedade. Bom por cima e por baixo. NOTA 7.
Thiago Martins......Jogou com raça e seriedade. Cobriu bem o lateral esquerdo.NOTA 7.
Michel Bastos........Vulnerável. Apenas lutador. Foi substituído pois não jogou bem. NOTA 5
(Victor Luís)...........Melhor do que Bastos, entrou e melhorou muitíssimo a equipe. NOTA 7.
Thiago Santos.........Pau pra toda obra é um eclético reserva e grande marcador . NOTA 7.
Tchê Tchê...............Esforçado, correu muito sem render o que sabe e pode. NOTA 6.
Lucas Lima............Sentiu muito o estado do gramado e de um certo modo se poupou. NOTA 6.
(Bruno Henrique)...Entrou por que se havia poucos minutos para o jogo acabar. SEM NOTA.
Guerra....................Por que insistir com ele? Tem técnica mas não tem físico para aguentar. NOTA 5.
(Keno)...................Jogador muito leve para um gramado tão pesado. Só esforçado, NOTA 5.
Dudu ....................1º tempo discreto, 2º tempo excelente dá sinais e recuperação técnica NOTA 7,0.
Willian...................Lutador, mas muito longe de suas maiores e melhores atuações. NOTA 5.
Técnico: Roger Machado
Campo encharcado, jogo difícil, mas faltou uma pitada de ousadia. Quem deixa Scarpa no banco e escala Guerra está preocupado, muito mais em defender invencibilidades do que em vencer  NOTA 6. (AD

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