Observatório Alviverde

20/05/2012

PASSOU DA HORA DE SOLTAR ESSE TIME

 

Não quero ser ave de mau agouro, mas, como previ, começamos muito mal o Brasileirão Isto é muito ruim!.

Sem querer posar de “dono da verdade” ou de contestador da opinião de tantos palmeirenses inteligentes que postam neste OAV, quero apenas sublinhar e ratificar a minha posição antecipada acerca  da exclusão de Valdívia e Assunção do jogo contra a Portuguesa;

Conforme antecipei, poupar jogadores, é uma grande bobagem, a não ser em ocasiões nas quais os atletas estejam sob estafa ou em iminente risco de “recidivar” contusões.

O futebol, desde que os estádios começaram a receber iluminação artificial na remota década de 40, é jogado duas vezes por semana, normalmente às quartas ou quintas e aos sábados e domingos.

Qualquer profissional de futebol sabe que tem de estar preparado para essas demandas profissionais mínimas.

Se Valdívia e Marcos Assunção vinham jogando duas vezes por semana, qual o motivo determinante da medida? É incompreensível…

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Com ressalvas eu até admitiria que Valdívia fosse poupado, mas Marcos Assunção, não!

A consequência da inconseqüência, ficou estampada no empate contra uma equipe de segunda linha do Brasileirão, que, muito provavelmente, vai lutar para não cair.

Foi um empate com gosto de derrota que poderá fazer falta nos momentos decisivos do Brasileirão!

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Vejam que perdemos a chance de descontar três pontos daqueles que a matemática aponta como necessários para que qualquer equipe permaneça na “Divisão A” do futebol brasileiro.

Felipão encerra a primeira rodada do Brasileiro com o resultado a que mais está acostumado, um empate,

A agravante é que foi um empate dentro de casa.

Isso me arrepia e me causa calafrios em razão de tudo o que aconteceu no ano passado.

Batendo recordes de empates, o Palmeiras ficou longe das primeiras posições e chegou a bater nas portas da segunda divisão, sendo salvo por providencial vitória sobre o Bahia em Salvador..

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CONCLUSÃO

Nem a ameaça de rebaixamento, decorrente da pífia campanha de empates de 2011, parece ter sensibilizado Felipão,.

Ele não muda mesmo, apesar de que, em alguns momentos eu imaginasse que ele pudesse mudar ou ter mudado. Longe disso!

Vã esperança a nossa, porque parece que ele vai morrer abraçado aos seus conceitos ultrapassados de futebol defensivo.

Ao meu sentir, pela amostragem de ontem, 2012 tem tudo para a reedição do fiasco do ano passado.

Já começou no Paulistão com a perda vergonhosa da classificação para o time de salário mínimo do Guarani!

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Não, o que criticamos não é implicância ou campanha para desestabilizar o treinador, mas a fria constatação de que com ele não vamos chegar a lugar algum.

Será que ele muda? Sou convicto de que não!

Ontem ele teve tudo nas mãos para escalar um time que privilegiasse o jogo ofensivo, mas preferiu insistir em ter pegada no meio de campo com a escalação de Patrik.

Já estou com o saco cheio de tanto ouvir falar em pegada e em marcação no Palmeiras.

Parecemos time pequeno!

Precisamos de marcação, sim, mais do que marcação sobre os jogadores adversários a marcação de gols.

Esse negócio de melhor defesa não vale, absolutamente, nada se o Palmeiras não fizer gols.

Ficou provado, comprovado, ratificado e sacramentado no Brasileirão do ano passado!

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Ontem, pela primeira vez, (quase) consegui antecipar a escalação de Felipão coisa que nem Murtosa consegue.

Leiam novamente o que publiquei:

SIC

Arrisco o time que, imagino, começará o jogo, mesmo sabendo de antemão que, com Felipão, nem o Murtosa acerta, quanto mais eu.:

Bruno, Cicinho, Maurício Ramos, Henrique e Juninho. Márcio Araújo, João Vitor, Patrik e Daniel Carvalho. Barcos e Luan.

Do meio campo para a frente não seria o time que eu escalaria.

Sem Assunção e Valdívia, Mazinho e Maicon Leite jogariam fácil no meu time.

Mas quem vai escalar é Felipão!”

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Só errei ao incluir Mauricio Ramos porque, só na hora do jogo tomei conhecimento de que, embora no banco, também estava sendo poupado.

Justamente o que ele deveria ter feito com Assunção e com Valdívia porque estes, sim, são jogadores que podem decidir.

Se estivessem no banco a conversa seria outra e o roteiro do jogo, certamente iria se alterar.

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Vou repetir:.:

Valdívia e, principalmente, Assunção deveriam ter estado no banco a fim de que entrassem em ação se houvesse necessidade. Houve!

A necessidade veio a partir do segundo tempo quando começamos a ser dominados e o gol da Portuguesa amadurecia de instante em instante até acontecer aos 41..

Quando Daniel Carvalho contundiu-se, aos 7 do segundo tempo, Valdívia entraria, manteria, e até melhoraria o ritmo da equipe que não perderia a criatividade e a força de ataque.

Mesmo que jogassem somente meia hora no segundo tempo, Assunção e Valdívia tinham condições plenas de mudar o roteiro do jogo.

Mais uma vez, faltou visão e inteligência ao nosso treinador.

Minhas observações sobre o assunto não são oportunistas, haja vista que foram proferidas antes do jogo.

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Vejam o que eu disse ontem:

SIC

O jogo contra a Lusa envolve uma grande responsabilidade e deveria ser tratado de outra forma.

Em um campeonato em que quatro entre vinte são rebaixados as equipes tem de procurar largar na frente conquistando os três pontos, até por uma questão psicológica, a fim de ganhar autoconfiança.

A ausência de Assunção o jogador mais importante do esquema do técnico, representa a perspectiva de um tiro no pé;

Principalmente porque, queira ou não Felipão, queira ou não a diretoria, a torcida, a mídia, eu, você que me lê  e quem quer que seja, o Palmeiras é dependente real da bola parada de Assunção.”

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Meus amigos, domingo que vem vamos jogar no Olímpico contra o Grêmio.

Se tivermos a infelicidade de perder - pode acontecer-  ou, ainda, se empatarmos começaremos muito mal o Brasileirão..

Um mau começo de campeonato pode ter consequências psicológicas devastadoras, piorando a auto-estima e tirando a confiança do grupo.

No Brasileirão os jogos são equilibradíssimos, complicadíssimos, a maioria clássicos, e é muito difícil ganhar e somar pontos.

Como consequência, quem larga atrás do primeiro pelotão tem dificuldades imensas de se recuperar no decorrer a competição..

Por isso era muito importante e imprescindível um “start” de três pontos.

Nossa largada nos rendeu, apenas, um mísero pontinho que nos protege da lanterna ao menos na primeira rodada.

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O meu maior medo continua sendo o descenso.

Não pelo elenco, que se não é excelente é bom, mas os meus temores são decorrentes da filosofia covarde de nosso treinador.

Se Tinga não houvesse sido negociado, alguém tem dúvida de que ele seria escalado de cara para enfrentar a Portuguesa? Eu, não!

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O time que eu escalaria para começar o jogo de ontem contra a Lusa, ressalvadas as estúpidas e desnecessárias ausências de Assunção e do Mago, teria sido este:

Bruno, Cicinho, Ramos, Henrique e Juninho, Araújo, João Vitor, Mazinho e Dani Carvalho, Maikon Leite e Barcos.

Como se vê, um time forte, ofensivo, equilibrado, respeitável,a partir de uma defesa muito sólida, (Bruno, Cicinho, Ramos Henrique e Juninho) com a projeção dos dois laterais que sabem apoiar e atacar.

À frente a defesa, dois volantes de contenção rápidos e de boa capacidade de desarme(Araújo e Vitor) um meia criativo Dani Carvalho), uma meia híbrido (Mazinho) que avança e vira homem de área.

No ataque,  Maikon Leite e Barcos, dribladores, insinuantes e com muito faro de gol. Seria inviável ou ruim escalar um time assim?

Mas com um técnico turrão, retranqueiro contumaz, compulsivo e obsessivo, vamos continuar apenas sendo uma equipe chata, que quando não perde empata..

A teimosia de Felipão é crônica e parece incurável.

Ele se supera a cada jogo!

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