Observatório Alviverde

22/12/2013

HÁ CERTAS COISAS QUE SÓ ACONTECEM NO PALMEIRAS!



Ainda em Pederneiras, estou, na medida do possível, atualizando este OAV.

Hoje quero falar sobre a declaraçào de Paulo Nobre, segundo a qual  ele nào garante um time forte para 2014.

Declararação intempestiva, imprópria e descabida, que escancara, das duas, uma: 

A incapacidade de Nobre em gerir um clube da magnitude do Palmeiras, 

ou 

a sua completa submissão aos velhos e viciados sistemas administrativos que, há anos entravam a vida do clube, impedindo-o de crescer.

De minha parte, prefiro acreditar, ainda, que, a fim de atingir o seu objetivo eleitoral, Nobre obrigou-se a se aliar com o que de mais de retrógrado havia na política palmeirense, sem conseguir desvencilhar-se das lideranças negativas que, há anos, comandam o clube.

Creio que somente isso poderia, se não justificar, ao menos, explicar a postura juvenil e amadora do presidente, ao proferir tal declaração, verdadeira ducha de água fria sobre a coletividade palmeirense.

Entendo, perfeitamente, que o Palmeiras esteja vivendo um mau momento financeiro, o que não representa nenhuma novidade para a torcida, acostumada a ouvir dos sucessivos pronunciamentos  de presidentes inéptos e inaptos que nos governam, sempre afirmando que o Palmeiras não fará loucuras para reforçar o elenco.

Meus amigos, falando francamente e em linguagem bem popular, é brochante e decepcionante ter de ouvir isso repetidamente como um mantra a cada nova temporada.

Os apedëutas que se sucedem no comando do Palmeiras, mais realistas do que o próprio rei, -tomara que Nobre não seja mais um- cultivam não cuidar do futebol profissional da forma como deseja e merece a terceira maior torcida do país.

O descaso para com o carro-chefe do clube, o futebol, é total, fazendo com que o clube cresça feito rabo de cavalo, isto é, para baixo, em cruel e irreversível processo de defasagem em relação a todos os seus concorrentes.

O que Nobre parece desconhecer, ou, se conhece, finge desconhecer, é que o futebol, como qualquer negócio, só prospera e frutifica com investimentos, manga de colete, aliás, na política palmeirense no suceder de tantos e sofridos anos.

Não, fique bem claro que ninguém quer que o Palmeiras faça investimentos mirabolantes, que possam colocar em risco o clube no que respeita a sua vida empresarial.

Ninguém deseja que o Palmeiras acabe, da forma como acabou o gigante escoces Rangers, maior rival do Celtic de Glasgow, em razáo de investimentos loucos e inconsequentes, da falta de planejamento e de pagamento dos impostos.

Nem tanto ao mar, nem tanto ä terra, todos nóis, verdadeiros palmeirenses, queremos, sim, investimentos em jogadores jovens como Bruno César e outros do mesmo naipe, com os quais poderemos estabeleer novos negócios em espiral de lucro.

O que o palmeirense de visão náo deseja mais é a  sucessiva contratação de veteranos ou de jogadores daquele tipo a que chamamos de mico, em razão de ficarem, sempre, em nossas mãos no ocaso de suas carreiras, sem perspectivas de mercado para repasse e recuperação do numerário despendido.

Nobre tem de se convencer de que quem não investe não se expande, não progride e o Palmeiras, apesar de sua grandeza, não é diferente e nem se constitui em exceção.

Ademais, ainda que o presidente fosse parcimonioso nas contratações, não poderia vir a público e passar um atestado de pobreza como o fez, em marketing marcantemente suicida.

Reparem que os nossos maiores adversários da capital passam por um momento similar ao nosso, por uma situação análoga ä do Palmeiras, sendo que, até agora, pouco ou nada fizeram em matéria de contratações.

Mas nem por isso os seus dirigentes vieram a público para prestar declarações negativas que desiludam as suas torcidas ou que desmotivem as suas coletividades.

HÁ CERTAS COISAS QUE SÓ ACONTECEM, MESMO, NO PALMEIRAS!

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ps - Desculpem-me por qualquer erro de digitação. Teclo da casa de um amigo aqui em Pederneiras, através de um teclado frances, o qual não domino