Observatório Alviverde

25/09/2019

JOVEM PAN TENTA ESCONDER OUTRO TÍTULO MUNDIAL CONQUISTADO PELO PALMEIRAS!!


Quando afirmamos que a maior parte da mídia persegue o Palmeiras, a mesma mídia nos critica e reprova, chamando-nos de chorões, queixosos, reclamões e exagerados. 

Diz, a maior parte dos jornalistas, que os palmeirenses sempre se valem desse argumento para justificar os fracassos da equipe.

Mas a nossa prática sepulta a teoria maquiavélica de nossos inimigos, desmoralizando-a. 

Os exemplos flagrantes de perseguição ao Palmeiras são tantos e de tal monta, que já se tornaram uma rotina.


Pode-se dizer que se multiplicam e se renovam a cada dia no chamado relacionamento mídia/clube, se é que um dia existiu algo entre as partes que se possa caracterizar como "relacionamento".

Esta semana a Rádio Jovem Pan tentou esconder outro título mundial do Palmeiras, desta vez fora de campo, como se não bastasse aquele de 1951, dentro do campo.

A propósito disso quero registrar que este OAV recebeu alguns e-mails comoventes, da lavra dos bloguistas Cláudio MG, do De Rossi, e de Ester Abea, a respeito do autêntico título mundial de torcidas ganho pelo Palmeiras semana passada em Milão. 

Dona Silvia e Nickollas Grecco, mãe e filho, torcedores do alviverde, arrebataram o troféu FIFA Fan Award - 2019/2020, isto é, Torcedores do Ano

Esses e-mails vocês podem ainda ler nas páginas do blog, de domingo, 22, a esta 3ª feira, 24. 

Entre todos, porém, destaco a mensagem do Juliano que confirma a história da perseguição midiática através de outra covardia perpetrada pela Rádio Jovem Pan contra o Palmeiras.

Juliano disse...
A JP, no seu jornal da manhã, editou o discurso da mãe do menino e retirou o Palmeiras da declaração dela.

" ela falou: o premio é da torcida do Palmeiras, nosso time, das torcidas do Brasil e do mundo"
A edição retirou a alusão à torcida do Palmeiras e só mostrou daí para a frente.


Uma vergonha JP.
24 de setembro de 2019 20:09

Eu não ouvi o descalabro mas consultei alguns amigos que, habitualmente, assistem ao jornal e eles confirmaram o ocorrido. 

Em resumo: o que deveria representar orgulho para o Brasil e para os brasileiros, a Rádio Jovem Pan minimizou e roubou o significado, retirando a palavra Palmeiras, razão de ser da homenagem. E o fez, simplesmente, porque é uma emissora de rádio de propriedade de tradicionalíssimos e fanáticos são-paulinos.

Creio ser pouco provável que algum erro possa ter ocorrido na montagem e na elaboração da matéria sendo mais provável é que algum operador-técnico puxa-sacos possa ter procedido ao corte da palavra Palmeiras, apenas e tão somente para agradar e  fazer média com os patrões.

Vou relatar-lhes porquê a Jovem Pan detesta o Palmeiras: 

Conhecida antigamente como Rádio Panamericana, a emissora dos esportes, sempre pertenceu à família Carvalho, coincidentemente fundadora do SPFC através da figura do Dr. Paulo Machado de Carvalho, um dos homens de maior importância e influência da história do rádio e da TV no país,  do SPFC  e do próprio futebol brasileiro.

Apesar do Palmeiras ter contribuído muitíssimo para a sobrevivência do quase falido, do então Tricolor do Canindé, realizando com o Curica o histórico jogo das Barricas (as contribuições financeiras para que o SPFC não morresse eram depositadas em barricas), a desconsideração e a traição ao Palmeiras não tardaram a chegar.

Assim que se viu são e salvo o adversário fez de tudo para acabar com o Palmeiras, ao ponto de obrigá-lo a mudar de nome, ao mesmo tempo em que, de todas as formas, tentava arrebatar-lhe à força o Estádio do Parque Antártica. 

Vocês, mais novos, não têm, sequer, uma pálida ideia do que isso tudo representou para o Palmeiras, que fez das tripas o coração para poder manter seu patrimônio e a própria sobrevivência tanto como clube de lazer como time de futebol.

Ressalvado o apoio de torcedores sãopaulinos gratos, que chegaram a viajar ao Rio e a exibir cartazes apoiando o Palmeiras na decisão do Campeonato Mundial contra a Juventus da Itália, o Palmeiras sofreu muito fora de campo da parte dos dirigentes sãopaulinos que, da elite que eram, ocupavam os cargos públicos de maior influência nas sociedades paulistana e paulista  daquela época. 

Essa gente, poderosa e influente, fez de tudo para liquidar o então Palestra e jamais deteve a perseguição mesmo quando o clube foi obrigado a atender pelo nome Palmeiras.

Tudo piorou quando o Verdão  conquistou o primeiro mundial interclubes realizado e patrocinado pela FIFA. A inveja aumentou e chegou a proporções inimagináveis.

Em razão de tudo o que sofreu nas mãos dos ingratos dirigentes tricolores, os palmeirenses mais antigos (incluo-me na leva e sou testemunha de tanta coisa) sempre consideraram os corinthianos os nossos adversários e os bambis os nossos inimigos. 

É assim até hoje e, garanto-lhes, em proporções muito maiores, ao menos entre as pessoas de minha geração e "adjacências".

Os Bambis, entre tantos outros aspectos, odeiam o Palmeiras porque sempre invejaram o fato de o Verdão, um clube que caminhou sempre com suas próprias forças, ser aquele que sempre polarizou a rivalidade maior do futebol paulista em relação ao Curica.

Para sentir de perto o que tanto irrita e frustra os Bambis, pergunte a um curicano qualquer, se, para ele, é mais prazeroso  derrotar os bambis ou o Palmeiras? Você terá a resposta imediata.  "- Claro que é o Palmeiras!"

Os bambis, historicamente, sempre se deram mal contra o Curica mas o Palmeiras sempre encarou o maior rival de igual para igual, havendo um equilíbrio histórico de equilíbrio de resultados, inobstante as arbitragens que, na maioria absoluta dos derbys, sempre os favoreceu. 

Ah, e antes que eu me esqueça, registre-se que o Palmeiras foi o time que  impôs ao Curica a sua mais dorida derrota de todos os tempos: 8 x 0. 

Não há como negar que, por sua condição de time tido e reconhecido como dos pobres, dos negros e das pessoas mais simples e de baixo nível cultural, somadas a outras das classes operárias e outras ainda das mais cultas e até da própria elite, tanto e quanto pelo massivo apoio que recebe da imprensa o Curica será sempre o time que será nomeado como a  "primeira força do futebol paulista", ainda que não seja ou que não venha a ser.

O São Paulo, há séculos batalha incessante e insanamente para ser chamado de segunda força paulista e, apesar da ajuda paralela da mídia (Jovem Pan, Grupo Folha, TV Gazeta e outros) nesse sentido, incluindo a publicação (pasmem) de pseudo pesquisas acerca do tamanho de torcidas e outras ações deletérias ao Palmeiras, por mais que tente, não consegue. 

Há muitos anos anos que as antigas "Emissoras Unidas", grupo empresarial da família Carvalho, formado  pela TV Record, pelas rádios Record, Rádio São Paulo e Rádio Panamericana (depois, Jovem Pan) trabalham em prol dos Bambis.

Hoje a família só tem mesmo a Jovem Pan, que sobreviveu forte e robusta no mercado pelas mãos firmes de um grande administrador,  que não tem a minha simpatia, mas tem a minha admiração e reconhecimento profissional, Antonio Augusto Amaral de Carvalho, o Tuta.

Mas, esperar o que de uma emissora que leva a chancela de sãopaulinos fanáticos e assumidos?

Foi sempre assim, é assim e será sempre assim!

A nós, palmeirenses, só nos resta mesmo mudar de estação!

Eu já mudei há muitos anos!

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