Observatório Alviverde

20/05/2015

PELO PALMEIRAS, ESTOU MUITO FELIZ COM A ELIMINAÇÃO DO VITÓRIA E A CLASSIFICAÇÃO DO ASA DE ARAPIRACA PARA A SEQUÊNCIA DA COPA DO BRASIL!


Não sei quem disse isso, parece-me que um chinês, porem com muita propriedade, que a vingança é um prato que se come, frio!

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Que o Verdão, no primeiro jogo, em casa, 
ao menos, repita a atuação e o placar de 2013.
 
Espero, ansiosamente, há largos e longos 13 anos, por um reencontro com o Asa de Arapiraca, porém na Copa do Brasil, a fim de que o Palmeiras possa reescrever a história.

Clube regional e pouco conhecido, de modesta cidade do interior de Alagoas, o Asa ganhou dimensões nacionais ao eliminar o Palmeiras da Copa do Brasil, em 2002, em pleno Palestra Itália, um feito e tanto, digno de encômios e de elogios.

Muito menos pelo Asa, (clube que passou a ter, então, além de meu respeito, a minha admiração), muito mais, pelos rivais paulistas e pela mídia paulistana, que, sádica e perversamente até hoje exploram o desastre verde para, como de hábito, humilhar o Palmeiras, eu fiquei todos estes anos à espreita de uma revanche catártica contra o time da "capital do fumo", que, finalmente, vai acontecer.

Ontem, com toda força mental, com a minha torcida, simpatia e esperança, o Asa, que houvera empatado o Vitória em casa, beliscou um empate em Salvador (2x2) e desclassificou o time baiano.

Sei, perfeitamente, que dois ou três anos são suficientes para mudar, alterar e metamorfosear, completamente, o panorama da relação entre dois times, principalmente em matéria de relações ocasionais e passageiras como a que aconteceu, fortuitamente, entre Palmeiras x Asa.

Ocorre, porém, que a mídia, contrariando o procedimento que adota em relação aos outros grandes em situações e resultados parecidos (perder a vaga para pequenos não é uma exclusividade do Palmeiras) não deixa que o jogo e nem que o resultado seja esquecido, n-u-n-c-a! 

A exemplo do que ocorreu, quando da eliminação dos gambás para o Tolima, na Libertadores, duvido que daqui a seis meses a imprensa paulistana, sequer, mencione a vergonhosa desclassificação dos curicas para o modesto e frágil Guarani do Paraguai.

E, no entanto, os homens da mídia não esquecem e nem param de mencionar o desastre do Palmeiras para o Asa nos *já* remotos primeiros anos deste século.

O Palmeiras, depois disso, já enfrentou o Asa duas vezes em 2013 ganhando os jogos por 3 x 0 tanto em Sampa quanto em Alagoas, mas ninguém da mídia, sequer, fala nisso, preferindo rememorar, exclusivamente, apenas a desclassificação palmeirense da Copa do Brasil 2002.

Quem quiser os dados técnicos e estatísticos referentes à eliminação do Palmeiras, pelo Asa de Arapiraca em 20 de fevereiro de 2002, portanto, há remotos 13 anos entre no endereço abaixo.

 http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u35048.shtml

Verifique que o Palmeiras tinha Luxa como técnico e jogadores conhecidos como Marcos, Arce, Galeano, e até o craque Alex! 

No entanto, soçobrou pela arrogância, menosprezo ao adversário e pelo excesso de confiança ao perder o primeiro jogo em Arapiraca por 1 x 0.

Na volta, no Palestra Itália, iniciando o jogo com pouca intensidade e nenhuma ousadia e atrapalhado pelo nervosismo, mesmo ganhando por 2 x 1, o Palmeiras,  perdeu a classificação pelo critério do maior número de gols marcados fora de casa, isto é, Asa 1 x 0, apesar da igualdade estabelecida no placar geral, 2 x 2.

Os masoquistas de plantão, podem acessar o espaço criado por um curintiano, em que ele disponibiliza não só os dois jogos contra o Asa, mas outros resultados vexatórios do Verdão.

https://www.youtube.com/watch?v=uzgNDSfvVTM 

Dito tudo isso, é preciso que a diretoria do Palmeiras introjete nos jogadores do atual elenco, que cabe-lhes, agora, a oportunidade de resgatar a dignidade do Palmeiras  em relação ao Asa e a sua reabilitação moral diante da mídia e do grande público.

Não, ninguém está reivindicando ou exigindo da diretoria cobranças fortes ao elenco por situações pretéritas com as quais os jogadores atuais nada têm a ver.

O que se pede é que os dirigentes do Verdão alertem o grupo quanto a periculosidade do adversário, e o motivem, tangendo-o à classificação mediante uma vitória ampla, pela maior margem de gols possível.

Fosse eu o presidente, acenaria, até, nesse jogo, com a perspectiva de uma gratificação progressiva mediante a diferença de gols.

Isto, não apenas motivaria o time, estabelecendo melhores perspectivas de vitória... 

Serviria, principalmente, para calar a boca dos curicanos e bambis da mídia que insistem em manter um marketing negativo do Palmeiras, que, após 13 anos, de há muito já deveria ter sido esquecido.

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