Observatório Alviverde

11/05/2011

O PENSAMENTO DA POSSIBILIDADE CONDUZ AO ÊXITO!


O título desta postagem é o nome de um famoso livro de neurolinguística de muito sucesso na década de 80.

Para quem não conhece o significado do estrambótico termo, esclareço:

trata-se de um conjunto de técnicas visando a promover a auto-ajuda ou a melhora da performance de uma pessoa ou de um grupo de pessoas em determinada ação ou objetivo.

Eu definiria como uma auto-hipnose pessoal ou grupal, visando a superação de deficiências e limitações através de pensamentos, palavras e atitudes motivacionais positivas visando a realizar um sonho ou alcançar um objetivo, difíceis ou, aparentemente, impossíveis de serem conquistados.

Em uma palavra, neurolinguística significa  s-u-p-e-r-a-ç-ã-o! 

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MISSÃO IMPOSSÍVEL

O Palmeiras necessita esta noite, mas do que simples vitória, de uma supervitória sobre o Coritiba.

Para viabilizar o que definem como "missão impossível", tem de estabelecer um extravagante placar, impondo a dilatada diferença de seis ou sete gols.

Fica assim:

Se estabelecer um resultado com a diferença de seis gols, reverte a situação e disputa a vaga nos penaltis.

Mas, para inverte-la e classificar-se "en directo", necessita estabelecer a impensável diferença de sete gols.

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PROBABILIDADES

Quem desconhece que resultados desse naipe são raros no futebol de hoje, em fiunção do equilíbrio entre as equipes, do excelente preparo físico dos jogadores e dos esquemas táticos que privilegiam as defesas?

Os poucos resultados elásticos que, eventualmente, ocorrem, sobrevêm, via de regra,  de apagões táticos,  de erros individuais, de más arbitragens, de expulsões de jogadores de um único time e, sobretudo, quando um elenco se une em torno do cruel objetivo de derrubar um treinador careta, exigente ou inoportuno.

O processo de recuperação do Palmeiras, esta noite, passa por um aspecto que deveria ser didático para Felipão e para a nossa diretoria, mas que, infelizmente, continua sendo omitido e desconsiderado, a  necessidade de contratar mais atacantes e jogadores de área.

Por cultura equivocada da torcida e das squentes diretorias, o verdão não é um time acostumado a ganhar com folga por resultados elásticos ou vocacionado a aplicar grandes goleadas.

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CHEGA DE OLÉ, PRECISAMOS DE GOLS

Nossa Leal torcida, embora apaixonada e participativa continua curtindo muito mais o "olé", o "showcolate" e a firula do que propriamente a bola na rede. Enquanto a nossa torcida grita "olé" a dos gambás, dos bambis e das sereias grita "mais um".

Consequência:  os adversários, todo o ano, fazem saldos de gol sempre maiores do que os nossos e são colocados à nossa frente nos noticiários de divulgação das tabelas de classificação quanto empatamos com eles em pontos e em número de vitórias.

Além disso, valorizam os seus jogadores com a artilharia, empolgam o público, aumentam a torcida e ficam sempre mais próximos das classificações, quase sempre decididas em favor dos times que apresentem melhores saldos

Tenho batido nessa tecla há anos, mas o Palmeiras continua tendo o mesmo sentimento de piedade dos adversários e abdica das vitórias contundentes por larga margem de gols.

Tudo isso, simplesmente, para aplicar essa idiotice, essa estupidez, esse tipo jogo que enerva e humilha os outros times, absolutamente inútil e sem qualquer objetivo prático, o tal "olé".

Mas os adversários, quando podem, arrebentam com a gente. Voces se lembram do Figueirense, que também nos meteu 6? Já se esqueceram do Vitória que nos ganhou de 7 em pleno Palestra Itália?

O Coritiba também não ganhou de sete ou de oito na semana passada porque o tempo de jogo acabou. Se puderem, hoje, vão tentar golear novamente! O jogo vai ser perigoso porque o coxa  vai jogar em contrataques, explorando os nossos erros ofensivos.

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MAIS UMA GUERRA

Fazendo uma digressão, eu tenho procurado uma explicação para o fato de TODOS os jogos do Palmeiras, seja lá com qual time for, se transformarem sempre em guerra.

Voces que viram os times do interior enfrentando os grandes neste Paulistão?

Sentiram que Ponte, Mirassol, Oeste, todos, enfim, sustentaram verdadeiras batalhas contra o Palmeiras e afrouxaram o nó da gravata contra Santos, Bambis e Gambás?

E nos clássicos, então, quanta simpatia, quanto "fair-play", quanto cavalheirismo, quanta suavidade!

Santos e São Paulo na semifinal e, depois, Corinthians e Santos, domingo passado no Pacaembu representaram tudo isso.

Mas voces perceberam quão diferente esses times jogam, quando o adversário é o Palmeiras?

O próprio Coritiba, semana passada, transformou o jogo em guerra e aniquilou o time do Palmeiras.

Será que isso tem a ver com o tal "olé"? Acredito que sim!

Um fato é notório. O "olé", de há muito, aleijou o Palmeiras que é um time, há anos, de um futebol anacrônico, antiquado, voltado exclusivamente para se defender e para jogar na horizontal.

Com Felipão continua assim, embora o time tenha encorpado taticamente e ganho muito mais força física, poder de marcação, motivação, disposição e confiança, embora sempre com reduzido poder ofensivo.

Voces se lembram quando eu dizia, ironicamente, que Felipão estava tentando encontrar uma forma de ganhar por meio a zero?

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A FALTA QUE FAZ UM GRANDE ATACANTE

O Palmeiras, entre os grandes, continua sendo o clube que menos consegue visitar as redes adversárias fiel ao verso de nosso hino que diz "defesa que ninguém passa"!

Há quantos anos não temos um artilheiro em qualquer campeonato, um goleador qualificado, um atacante perigoso que incomode os adversários por sua periculosidade técnica e individual? O últimos talvez tenham sido Edmilson e Vagner Love, no ano do retorno à elite do futebol brasileiro.

Não, não me venham falar que Kléber seja um jogador assim. Como eu disse tantas vezes, Kléber não passa de um jogador de nota entre 6 e 7 que uma vez ou outra consegue um 8.

Nas raras vezes em que  faz um gol a torcida e a mídia se desmancham em elogios. É uma festa só...

Quando, como acontece em 80% dos jogos, ele não joga nada, não produz nada e não faz nenhum gol, todo mundo diz que ele não é centro-avante e está jogando fora de posição.

Aí, quando a diretoria relutantemente vai buscar um centro-avante, com tanta gente boa disponível no mercado, mais barata e melhor, o Palmeiras prefere gastar uma grana com o trivialíssimo Wellington Paulista porque é amigo pessoal de Kléber e por ele foi indicado.

Espero, sinceramente, que, esta noite, ambos me façam calar a boca e engolir as palavras!

Pior. ainda, é que, com excessão a Welllington, só temos atacantes leves, baixotes e de pequeno porte físico. Como ganhar a disputa com a zaga de gigantes do coxa?

Ainda bem que o galalau Pereira, o venerando líder deles, não joga e que Cicinho vai jogar. Um dos caminhos para encontrar o mapa da mina está aí!

Vejam que continuamos contratando só baixotes do meio de campo para a frente. Além dos que já temos, está chegando mais um, Maicon Leite.

Por que não mudamos os nossos conceitos? Precisamos, sim, de velocidade, mas há certos jogos, como o de Curitiba e o de hoje, que requerem, também, a força e a estatura a serviço da equipe.

Todo grande time tem, no mínimo, três ou quatro canhotos de grande habilidade. O Coritiba tem!

Quantos canhotos temos?

Os nossos, Rivaldo e Luan, são, justamente, as exceções que confirmam a regra de que todo o canhoto é habilidoso.

Como é que com esse aparato individual poderemos atingir o nosso desiderato de classificação?

Na verdade, esta noite contra o coxa, será insuficiente jogar, apenas, bem, bonito, ofensivamente e exercer contínua pressão sobre adversário tão qualificado e motivado. Isso ajuda, mas não é tudo!

Vai ser preciso algo mais, uma força a mais, uma energia a mais, um esforço a mais, um espírito sobre-humano a mais, para que o Palmeiras atinja o seu objetivo.

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UM EXEMPLO RECENTE DE SUPERAÇÃO

Temos que nos mirar em um exemplo recente de superação que vem da Paraíba e aconteceu na semana passada.

O Treze de Campina Grande precisava derrotar o Botafogo de João Pessoa por diferença de quatro gols.

Jogando em casa, no Amigão, o Treze construiu o placar e foi para as finais do campeonato paraibano.

Se o Treze conseguiu, por que não havemos de conseguir?

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O FATOR JOGO

O Palmeiras deve entrar novamente pilhado no jogo desta noite, pois a sua tarefa e a sua responsabilidade são imensas. 


Mas, quem garante que o Coritiba também não entre em campo dessa forma e sofra um apagão? Não ocorreu conosco em Curitiba?


Quem sabe, também, possa ocorrer uma, duas ou mais expulsões no adversário? A guerra de nervos é grande e de há muito já se iniciou! 


Lembremo-nos de que, agora, serão eles que estarão jogando fora de casa, em ambiente hostil.

Em razão disso podem ser traídos pela falta de contrôle

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PRECISAMOS TER ELAN

Elan não é irmão do Elano ou nenhum novo jogador que Felipão vai lançar como arma-secreta.

É uma palavra francesa, um galicismo incorporado ao futebol e ao esporte pela crônica esportiva brasileira nos anos 50s que resiste até hoje.

Quem já não ouviu falar que um time tem de ter ou teve "ELAN"?

"Elan" define e resume as imprescindíveis atitudes que o Palmeiras terá de assumir esta noite para lograr êxito em sua pretensiosa pretenção, e provar que, no mundo do futebol,  improvável não é impossível.

ELAN É:

FERVOR, ENERGIA, ENTUSIASMO, GANA, RAÇA, VIGOR,  SUOR, DESEJO, IMPULSO, LUTA, DOAÇÃO, PERSISTÊNCIA, EMPENHO, ESTOICISMO, INSPIRAÇÃO, AMOR Á CAMISA E RESPEITO À TORCIDA!

Tudo isso, com uma pitadinha de fé, significa "o pensamento da possibilidade".

Se a neurolinguística  garante que o pensamento da possibilidade, de fato, conduz ao êxito, quem sou eu para contradizê-la!

Mas, cá entre nós, se conseguirmos salvar as nossas honra e dignidade com uma vitória convincente e reabilitadora, quebrando a longa série sequente de vitórias que o próprio Coritiba arrebatou de nossa imortal academia, já estará de ótimo tamanho!

Mesmo que a classificação não venha, se a vitória vier, pra mim é lucro!

PRA CIMA DELES, VERDÃO!

VAMOS BUSCAR O RESULTADO!

EU SOU PALESTRA, PAISANO!

EU SOU PALMEIRAS, NA DERROTA, NA VITÓRIA OU  EM QUALQUER SITUAÇÃO!

O RESTO É RESTO!

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