O PULO DO GATO É O ARMADOR!
Quando a imprensa teve acesso ao treino do Palmeiras desta 6ª feira, Cuca trabalhava este time:
Fernando Prass; Jean, Thiago Martins, Vitor Hugo e Egídio; Gabriel, Arouca, Matheus Sales e Zé Roberto; Gabriel Jesus e Alecsandro.
Ao meu sentir, não significa, necessariamente, que seja esse o onze que vai começar o jogo contra o Santos, mas quase...
Cuca, inteligentemente, tenta confundir seu amigo Dorival Júnior, roubando-lhe a certeza da contra-tática a ser adotada para o jogo decisivo de amanhã.
A defesa palmeirense já está pronta tanto e quanto os homens de meio de campo que a guarnecem já têm presenças definidas.
Do mesmo modo está confirmada a dupla de ataque Gabriel Jesus e Alecsandro que, a cada dia e a cada jogo, vem se entendendo mais e jogando cada vez melhor!
Significa, isto sim, que Cuca definirá a tática e o modo de atuar de sua equipe a partir da escolha do armador que começa o jogo, única indefinição, aliás, da escalação do Verdão.
Essa gama de informaçõe permite-me raciocinar e concluir o seguinte:
Se Cuca optar por jogar a semifinal do Paulistão com um armador que não arma, lento, previsível, centralizador de jogo, que só toca para os lados e, além de tudo, incapaz de acompanhar o ritmo de atletas mais jovens, entrará com Zé Roberto.
Nessa hipótese (para mim suicida) o Palmeiras não terá vantagens, só desvantagens.
Para que não digam que não falei de flores, com ZR o Verdão contaria, apenas, com um jogador experiente capaz de orientar o time em campo, bom na bola parada e capaz de efetuar bons cruzamentos à área adversária.
Mas isso, per si, não basta! É muito pouco para um clube gigante, da exigência e da responsabilidade do Palmeiras!
Se Cuca optar por um armador improvisado, esforçado, lutador, bom técnica e individualmente, embora irregular, que alterna atuações geniais (poucas) com atuações discretas (a maioria), com o dom e o poder de arrebentar o jogo nos dias em que está inspirado, manterá Robinho.
Nessa alternativa (a mais provável para começar o jogo) o Palmeiras ficará na dependência de que desabroche o talento do atleta, tanto e quanto perderá a vantagem de qualquer surpresa de ordem tática pelo tempo de clube que Robinho já ostenta .
Entretanto, na eventualidade de começar o clássico com Cleiton Xavier, ainda em processo de recuperação dos sete longos meses de molho e inatividade, Cuca terá um meio de campo muito mais ativo, versátil e com elevado poder criativo.
Mais do que isso, terá a garantia plena de melhor posse de bola, tanto e quanto a vantagem da surpresa tática. Ninguém sabe que estilo de jogo CX-10 imprimiria ao time e, mais especificamente, ao ataque do Verdão.
A grande dúvida (repito) reside na situação física atual de Cleiton que ninguém sabe se conseguiria aguentar o repuxo de noventa minutos contra um time basicamente jovem (O Santos sabe das coisas) e dono do melhor condicionamento físico entre todos os grandes do futebol de São Paulo.
Ontem eu fornecia a "minha" escalação do Palmeiras com os jogadores que eu imagino sejam os melhores para o clássico de amanhã.
Prass, Jean, Thiago Martins Victor Hugo e Egídio. Gabriel, Thiago Santos, Matheus Sales e Cleiton Xavier. Alecsandro e Gabriel Jesus.
A minha inclusão de Thiago Santos, excelente marcador, no lugar de Arouca, preferência de Cuca, seria no sentido de ter um jogador cuja presença física impusesse u'a marcação ainda mais forte que a de costume.
A escalação, de CX10 desde o início do jogo, como a maior parte dos palmeirenses espera (eu, inclusive), tem um componente importante a ser colocado: dependerá da capacidade aeróbica tanto e quanto do ritmo de jogo do jogador que o Palmeiras, um dia, foi buscar no futebol catarinense.
Uma coisa é líquida e certa. Se Cleiton Xavier não começar jogando certamente vai entrar no transcorrer do jogo que pode levar o Palmeiras às finais do mais importamte campeonato regional do país!
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