Observatório Alviverde

12/05/2017

PALMEIRAS, DISPARADAMENTE O MAIOR PROTAGONISTA DO FUTEBOL DE SÃO PAULO!


Um "bostejo" de Fábio Sormani -ontem- no "Fox Sports Rádio" conseguiu deixar-me, a um só tempo, irritado e divertido.

Nem é preciso dizer que o referido "palpitista"(meu neologismo para os "palpiteiros-comentaristas" de rádio e TV ) nem se dá conta do quanto ele censura, critica, rebaixa e procura por pra baixo o Palmeiras, sempre e cada vez mais. 

Embora ele sempre justifique em pleno ar e sustente que -profissionalmente- é um comentarista isento, imparcial, desprovido de preferências, na prática a teoria é outra, muito outra.

"Ultra vivido" em comunicação esportiva, Sormani nem percebe que passou por 'N' órgãos de comunicação e que, apesar de seu bom potencial, jamais constituiu-se em um profissional de ponta, e, pelo visto, jamais se constituirá. 

Tudo porque, antes de ser comentarista esportivo optou por ser um "palpitista esportivo" com o defeito grave e crônico de ter se transformado em um fanático e partícipe torcedor santista.

Fique claro, não considero que ele torcer pelo Santos ou por qualquer clube (naturalíssimo) constitua-se em um defeito, haja vista que todos torcem.

Essa é uma das raras regras sem exceção porque todo jornalista esportivo tem um time, torce por um time...

No caso específico de Sormani, cabem-lhe críticas pelo fato dele atuar na profissão como se fosse porta-voz, ou, se quiserem, um verdadeiro "relações públicas" do Santos FC, time que escolheu para torcer. 

Suas manifestações, filosofia e conduta profissional constituem-se  na prova mais evidente cabal e convincente do que estamos afirmando!

Verdade seja dita, Sormani exerce com a proficiência e eficácia a função de "palpitista" e como torcedor santista confesso, juramentado e atuante, encontra-se inserido, sem qualquer dúvida, no grupo dos mais fanáticos.

Ainda que seja inteligente (menos do que se julga) ele parece não perceber (garanto que percebe e sabe) que não consegue, d-e-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e, cultivar e exercer os preceitos éticos mais valiosos do jornalismo esportivo, a imparcialidade e a isenção.

Considerando-se a forma enfática, fanática e doentia como ele defende o Santos, exalta o Santos, enaltece o Santos, protege o Santos e, sobretudo, promove o Santos, a mim não seria surpresa se me dissessem que ele é sócio do clube que tanto defende.

O interessante é que o cara, por sua postura visível e comprovadamente arrogante na TV, ainda que na condição de defensor intransigente dos interesses do Santos, passa também a impressão de ser portador de autoestima doentia e que se valia como o máximo em relação aos colegas!

Há alguns dias ele, com toda a empáfia que o caracteriza outra vez, permitiu-se e ousou corrigir em pleno ar um pequeno erro de português cometido por um dos colegas como se fosse ele o professor Pasquale (corintiano) ou, muito melhor que este, o Professor Luiz Antonio Sacconi (imenso palmeirense) e o  grande autor do livro "Não Erre Mais". Alguém já leu?  

Pois Sormani, em pleno ar, ditou cátedra e "ensinou" à mesa que ir ao encontro (convergência) é diferente de ir de encontro (choque).

Ele só não mencionou (jamais vai mencionar) que não aprendeu isto na escola, mas depois de velho, possivelmente em uma redação e certamente, com algum jornalista carioca ou nordestino.

A utilização do ir de encontro no sentido de convergência é um velho erro de português de nós paulistas e principalmente da crônica esportiva paulistana. 

Vem desde a época do maior comentarista brasileiro de todos os tempos, Mário Moraes, que as novas gerações não viram ou ouviram (alguns até leram as suas crônicas no Popular da Tarde em sua fase de canto do cisne) mas as novíssimas e mais recentes sequer ouviram qualquer menção sobre ele, com raras exceções. 

Em razão disto todas essa enorme massa de torcedores não têm a ideia  ou a dimensão da importância e do talento desse extraordinário profissional, seguramente "o papa dos comentaristas" e o "mestre dos mestres".

Mário, também considerado unanimemente por quem viveu aquela época e vive também os dias de hoje (sou um desses privilegiados, sobretudo por ter vivido aquela época) como o maior entre todos os analistas esportivos, cometeu inúmeras vezes um pequeno erro regional que as novas gerações de jornalistas começam a corrigir;

Ao que me lembre, foi apenas esse o erro de Mário de que tive notícia, eu que o tinha como paradigma de minha geração e, no entanto, só me dei conta disso muitos anos depois. 

O tal erro foi repercutido a posteriori por muitos anos em São Paulo pelos alunos e  seguidores de Mário que acabaram consagrando e dando como certo um erro linguístico regional que, nestes tempos de panos quentes no Brasil, eu prefiro chamar de apenas de uma simples viciosidade linguística! 

Sormani até acertou em passar a informação ao público, pois trata-se além de uma lição de jornalismo uma missão dos jornalistas.

O erro, porém, foi de não tê-lo feito discretamente, em um outra situação e contexto e não oportunisticamente logo após o cometimento do erro por por um incauto e desavisado companheiro de mesa de programa.

Flávio Sormani, para os padrões atuais do jornalismo esportivo até que é um bom analista, embora (com faculdade, estudo e tudo) não seja digno -sequer- de segurar o microfone para os "leigos" de antigamente como Loureiro Júnior, Carlos Aymar, Sérgio Cunha, Orlando Duarte, Ávila Machado, Milton Peruzzi, Luiz Noriega (o pai) e tantos outros até de menor status e nomeada. 

Eu, que também não fui sombra em relação a todas essas feras, quero dizer que o que motivou essa crônica sincera e despretensiosa acerca de Sormani foi uma declaração por ele proferida em pleno ar ao dizer que a única torcida que não gosta de seu trabalho é a torcida do Palmeiras.

Foi mais além ao garantir que desconhece e não sabe exatamente o porquê, já que "apenas emite os seus conceitos quando é chamado e garante que sempre manifesta tudo o que pensa da forma mais direta e mais leal e franca possível.

O que Sormani ignora ou finge não perceber é aquilo que se dizia antigamente, há muitos anos, nos chamados "tempos de antanho", mas que vale para hoje, para amanhã e para todo o sempre: rádio é som e televisão é imagem! As imagens que vemos diariamente na TV várias vezes por dia, desmentem-no categoricamente!


Fica claro e evidente o que dizemos, na medida em que quando o assunto que "rola" nos programas dos quais ele participa é Palmeiras, Sormani sempre é demasiadamente sintético, ao contrário de sua abordagem em relação aos demais clubes.

Além disso, mostra que não se sente à vontade, aparenta contrariedade na abordagem dos temas alviverdes e, muitas vezes procura uma forma de mudar o rumo do assunto, sobretudo apondo assuntos do Santos, que na maior parte das vezes, nunca têm nada a ver com o que está sendo debatido e abordado a respeito do Verdão!

Da mesma forma, se o assunto refere-se a Curica e Bambis sua participação é perfeita e escorreita (concordemos ou não com suas opiniões) e sempre eivadas de muito profissionalismo. 

Nessas ocasiões ele mostra a sua cara e eu que embora eu não aprecie, definitivamente, a beleza masculina, o considero apresentável!

Mas quando o assunto em pauta aborda temas do Santos e do Palmeiras sua fisionomia é imprópria, dependendo das circunstâncias. 

Há, então como uma dicotomia manifestada em suas palavras, gestos e até de sua cara que já não é mais cara, é carantonha.


Se é o tema é o Santos (exceto quando o time perde) ele só tem elogios, palavras melífluas ao time e vai ao ar com muito bom humor, com um sorriso na face e até ensaia jogos de palavras e pequenas piadas.

Mas se o assunto é o Palmeiras vencedor, nenhuma palavra de estímulo ou reconhecimento, apenas críticas e pretensas informações de bastidores tão furadas quanto infundadas visando sempre a desvalorizar ou tumultuar o que ele parece considerar o time inimigo.

Em contrapartida, se for o Palmeiras perdedor, suas incontáveis diatribes contra o time são amplificadas tanto e quanto as suas críticas são ilimitadas!

Suas observações sobre arbitragem são risíveis porque todo o palmeirense sabe, por antecipação, o que ele vai dizer sobre os lances, isto é, que não houve nada a favor do Palmeiras ou que o Palmeiras foi beneficiado. 

São opiniões sempre  destituídas de qualquer valor técnico e prático, em face do rancor e do ódio que esse profissional parece destilar continuamente e sem trégua contra o clube e sua torcida.

E não adianta ele argumentar que tudo é diferente do que estamos publicando porque não estamos, como ocorre pelo rádio, apenas ouvindo...

Como ele se manifesta agora via TV, estamos, mais do que ouvindo, vendo, observando, analisando e concluindo!   

Por falar em conclusão, deu pra notar que entre tantos inimigos que o Palmeiras tem, quem mais o castiga são os santistas?

Querem exemplos? Além de Sormani, cito o repórter Kalil, excelente figura humana pessoalmente mas que se transforma completamente quando o assunto é futebol e não esconde, definitivamente, o seu ódio ao Palmeiras.

Entre todos Kalil é o mais virulento e atuante em seu trabalho de desconstrução e apequenamento do Verdão!

Ou alguém imagina que o alegre santista Milton Neves estaria interessado no bem estar ou no progresso do Palmeiras? 

Para finalizar cito Marco Antonio Vila (comentarista do jornal da manhã da rádio Jovem-Pan) que, outro dia,  questionava onde o Palmeiras arranjava tanto dinheiro e sugeria fiscalizações nas empresas que patrocinam o Verdão! 

Fim da picada! Como acreditar num profissional desse naipe!

Mas vocês pensam que ficou por aí? 

Não, não ficou porque dois ou três dias depois ele voltou ao assunto e voltou a insistir enfaticamente nas mesmas insinuações, como se fosse uma campanha.

E sobre os escândalos administrativos dos Bambis o que disse ele

E sobre o Curica, seu estádio e seus dirigentes na lava jato? 

E sobre as demandas judiciais contra seu time de coração, o Santos?

Nenhuma palavra, naturalmente? 

Deu pra notar que o alvo predileto dos santistas da mídia é o Palmeiras? 

Por quê? 

Simplesmente porque, para os santistas, o adversário que eles mais gostam de derrotar é o Verdão, sob qualquer circunstância, isto é estando o Palmeiras à frente, no meio ou na última posição em qualquer tabela! 

Lembram-se de Neymar e Ganso irados e indo às lágrimas após perder para o Verdão em plena vila?

Da mesma forma, perguntem a qualquer torcedor bambi qual o time que eles mais gostam de derrotar e aquele para o qual eles mais odeiam perder. 

Alguém tem dúvida de que é o Palmeiras?

E, para encerrar, existe porventura alguma dúvida de que a maior rivalidade dos curicanos é sempre em relação ao Palmeiras?

O torcedor do Curica não se incomoda tanto quando seu time perde para os Bambis ou para as Sereias...

Mas ai da diretoria, dos jogadores e do técnico se o time ver a perder para o Palmeiras! E, no entanto, como perde!

Isso tudo confirma, indubitável e definitivamente, que o clube de futebol mais importante de São Paulo, sob quaisquer circunstâncias sempre FOI, É e SERÁ o PALMEIRAS, primeiro Campeão Mundial e o time mais vezes Campeão do Brasil quer queiram ou não santistas, sãopaulinos e corintianos! (AD)

COMENTE COMENTE COMENTE 

 PS: não ultrapassemos dos limites humanos e legais nas críticas aos profissionais citados ou não"