Acabo de assistir ao programa do Roberto Avallone pela CNT-Brasil.
O repórter Bruno Bernardi garantiu que Martinuccio e Henrique já estão contratados e que chegam em menos de um mês.
Entrevistado, Roberto Frizzo disse que o único jogador que ele garante que vem é Michael Leite.
Mas o repórter garantiu que os três negócios estão fechados e que o Palmeiras conseguiu um investidor para bancar o salário de Henrique.
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Jesus Lopes, diretor de futebol do SP, esteve no programa e falou sobre categorias de base, um investimento que rende muito dinheiro e excelentes jogadores aos bambis.
No calor da discussão, Avallone encheu o peito e questionou “por que apenas Santos, São Paulo e Corinthians conseguem revelar garotos da base e o Palmeiras, não?”
E, na maior cara de pau, detonou comentários fortes contra a política vigente no Palmeiras que não promove a garotada, citando como exemplo Elias, ídolo nos gambás e hoje na Seleção, formado na base do Verdão.
A princípio fiquei irritado, pois ninguém jamais criticou ou critica tanto o aproveitamento da base e a contratação de jogadores humildes quanto ele.
Em seguida, não aguentei e comecei a rir, lembrando de um ditado antigo que dizia: “quem despreza, quer comprar!”
Quem, mais do que Avallone, combateu e combate todas as contratações de jogadores sem nome e sem marketing pelo Palmeiras?
Quem, mais do que ele, nunca tolerou jogadores egressos da base e censurou as sucessivas diretorias que tentaram promover a garotada?
Quem, senão ele, criou as duas frases mais pessimistas de nossa história, que atrapalham, até hoje, a nossa vida:
1) “a camisa do Palmeiras pesa”
2) “o bom e barato não serve”?
Essas frases viraram verdadeiros mantrans entre a nossa torcida. Ajudam a denegrir, desvalorizar e desacreditar as nossas contratações, envenenando o ambiente do elenco e inibindo os atletas tímidos e introvertidos.
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Para que não se vá muito longe no tempo, será que ele se esqueceu de tudo o que falou sobre aquele time pronto e entrosado que ganhou a Copa dos Campeões sob o comando de Murtosa, que ele combateu e ajudou a destruir porque não tinha astros, estrelas e jogadores famosos?
Será que se esqueceu de tudo o que falou sobre a renovação do time ensaiada por Marcelo Vilar?
Ninguém NUNCA combateu a promoção da garotada da base e as contratações de jogadores sem fama com tanta intensidade e força quanto Avallone.
Por que somente agora ele está falando em renovação e modernização a partir da base? Isso, no mínimo, é estranho!
Avallone sempre empreendeu campanhas, verdadeiras cruzadas, estumando as diretorias do Palmeiras a contratar astros, jogadores famosos e figurinhas carimbadas do futebol.
Confesso que não entendo a radical mudança de pensamento desse jornalista. Ele, que é tão sério, estaria falando seriamente?
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O lateral Eltinho, que o Cu-rintia contratou junto ao Paulista de Jundiai, estreou magnificamente bem, ontem, contra o Flamengo.
Se fosse contratado pelo Palmeiras, ele, Avallone, estaria criticando veementemente o atleta, afirmando que o Palmeiras só contrata jogador inexpressivo
Exatamente o que fez quando o Palmeiras trouxe Cicinho!
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Eu não quero demonizar injustamente o Avallone um cronista experiente, de qualidade, sério e o único entre todos os cronistas palmeirenses que promove, efetivamente, o clube sem medo de rótulos ou críticas.
Em uma frase, eu diria que Avallone é autêntico, embora deteste ser contrariado em seus conceitos. Por mais de uma vez deixei comentários com opiniões divergentes das dele em seu blog e ele não os publicou
Certa vez fiz um elogio a Avallone neste OAV comparando-o a Cosme Rímoli. Nesse tempo Avallone não censurava as opiniões, nem quando o xingavam de forma deselegante e deseducada com palavrões.
Eu disse que Avallone era o oposto, a antítese, o contrário de Cosme, este, um censor feroz das opiniões que vão DE encontro aos seus pontos-de-vista.
Infelizmente, Avallone derivou para o mesmo caminho de Cosme, Juca e de tantos outros como o inexpressivo blogueiro da uol, Leandro Quesada, que sem suporte mental, intelectual e maturidade para conviver com o contraditório, censura, covardemente, as opiniões divergentes das dele.
Fique claro que, paixões à parte, Avallone é sério e correto no exercício da profissão e um ótimo âncora de programas tipo mesa-redonda.
No que tange às nossas divergências, trata-se, exclusivamente, de questão de filosofia, já que Avallone parece ser um incorrigível romântico e, certamente, ainda sonha que o Palmeiras volte a ser uma Academia.
Ele, como tantos, perdeu o bonde da história, mas a sua manifestação de ontem, realçando a necessidade do aproveitamento de uma base na qual ele nunca confiou, pode representar uma reabilitação de idéias, uma reengenharia de conceitos e uma repaginação de pensamentos.
Definitivamente, não há outra saída para o nosso Palmeiras, senão aquelas da valorização da base ou da contratação de jogadores promissores dos times de menor expressão, isto é, o bom e barato.
Por favor, não confundam com o ruim e caro de Mustafá!
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COM MARTINÚCCIO, HENRIQUE E MICHAEL LEITE VAMOS BRIGAR PELO TÍTULO?
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