Observatório Alviverde

25/05/2013

KLEINA USA A INTELIGÊNCIA E ESCALA, NA ESTRÉIA NA SÉRIE B O MELHOR TIME POSSÍVEL PARA DERROTAR O ATLÉTICO GOIANIENSE!

 

O Atlético Goianiense, que ninguém se iluda, será um osso duríssimo que o Palmeiras terá de roer esta tarde na exagerada Itu.

Não gosto e nem atribuo o mínimo valor às retrospectivas e ao histórico dos confrontos do Verdão com as outras equipes.

Entretanto, vejo-me obrigado, agora, a recorrer à matemática histórica para que tenhamos  a dimensão aproximada da força e da importância adversário de hoje, que, muita gente ainda julga ser um timinho qualquer da capital da música caipira, GoIânia.

É evidente que os números provam que o palmeirense não pode falar, como alguns dos nossos falam, desafiadoramente, de favoritismo, de jogo ganho e coisa assim.

Embora o rubro-negro campineiro, campineiro, sim, não seja um adversário a ser temido, é um adversário a se respeitado. Muito!

Da mesma forma que não se fale em qualquer tendência ou influência negativa dos números em relação ao Palmeiras no jogo de hoje, porquanto a estatística é morta e ela, em sí, jamais ganhou qualquer jogo ou campeonato.

Como dita o bom senso, o histórico das confrontações entre Palmeiras e Atlético GO é para ser pensado, contado, pesado, analisado e considerado, sobretudo para efeito motivacional do elenco.

No momento atual, reconheça-se, em nada interfere a cada nova partida disputada na renovação dos confrontos e das rivalidades.

De qualquer forma, serve para realçar e ressaltar, em última análise, a pedreira que nos espera e que esse tradicionalíssimo clube de Goiás sempre representou e representa quando enfrenta a SE Palmeiras.

Para poupar os ilustres locutores do Sportv de se preocuparem em conseguir o inútil material histórico, sempre divulgada à exaustão nas transmissões do canal e nos caanis PFC em prejuizo da identificação de quem está com a bola (Milton Leite é um mestre neste quesito) deixo um site na web com um completo relato histórico do jogo.

http://www.ogol.com.br/confronto_equipas.php?op=ver_confronto&equipa_1=2248&equipa_2=3129

Milton Leite que aspira a titularidade global como sucessor de Galvão – tem talento para tal – precisa ser um pouco mais arguto e observador.

Ele precisa tomar conhecimento que, hoje, a audiência do canal em que trabalha transcendeu o trivial e o imaginável e está, muito mais na Web do que no ar.

Os computadores, já há algum tempo, estão tomando conta da audiência, mas Leite e e a maioria dos narradores parecem não tomar conhecimento disto e nem acompanhar a modernidade;

Eles têm de raciocinar que estão, também, narrando para essa nova legião de expectadores, a maioria, aliás, principalmente quando o jogo rola no PFC..

Em razão disso, têm de ter a sensibilidade para reconhecer que os CPUs fornecem uma imagem pequena, nem sempre perfeita, na maioria das vezes ininteligível.

Por conta disto eles deveriam limitar-se a conduzir com fidelidade o audiovisual televisivo, porquanto, em muitas circunstâncias os “webexpectadores” ficam sem saber quem está com a bola.

Cabe ao narrador identificar o atleta que participa do lance, sem que se perca em introduzir cacos e informações inúteis, mormente as manjadíssimas e irritantes estatísticas, em detrimento do relato do jogo.

Tais informações cabem e têm de ser inseridas na transmissão, somente se o jogo estiver paralizado ou na emergência de uma transição de jogada.

Jota Júnior conseguiu eliminar em 90% esse vício de narração consagrado por Galvão Buneo e tem transmitido muito bem,

Não exagero ao dizer que, atualmenbte, ele se encontra um pouco à frente de todos os globais, cujas narrações são irritantemente hibridas;

São relatos que envolvem narração, comentários colocados como mais importantes do que os dos comentaristas, indução do comentarista a análise do locutor, mais cacos, dados estatísticos e outras bobagens.

Tudo isso enquanto a bola rola solta e os jogadores que estão participando dos lances na tela, ficam de três a cinco minutos sem terem os seus nomes mencionados.  Uma grande empulhação!

Para quem não sabe, a narração comentada – horrível  para quem ouve e para os comentaristas que viram meros coadjuvantes – foi adotada por Galvão Bueno em razão de sua decadência vocal.

Foi assim:

Um dia ele constatou que houvera chegado ao triste ponto de não conseguir, sequer, gritar um gol com a afinação desejável.

Como recurso de sobrevivência no veículo televisão, lançou a desagradável transmissão comentada.

Como tudo que é ruim é copiado, Galvão acabou como o precursor da forma mais irritante de narrar futebol pela TV.

Não foi a toa ou por mera coincidência a campanha “cala boca Galvão” realizada na Copa de 2010, mas, faz tempo que ninguém aguenta mais ouvir os relatos comentados dele, e de seus seguidores, como Kléber Machado, este, ainda pior, porque tem um timbre de voz muito mais adaptado e afeito à função de repórter.

Aliás, não sei porquê estou discorrendo sobre esse assunto, quando, na realidade, eu nem sei quem irá transmitir o jogo do Verdão esta tarde no PFC.

Mas quem quer que seja o narrador, que pense muito nesse aspecto que levantei porque se trata de uma nova tendência, e consquentemente, de uma nova realidade da audiência da tv fechada no segmento esportivo.

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SOBRE O JOGO:

É óbvio que a desvantagem palmeirense na estatística, não tem, absolutamente, nada com as perspectivas do jogo.

Na última vez que se enfrentaram, Palmeiras e Atlético tinham times muito diferentes dos que serão escalados logo mais.

Kleina anuncia o time do Palmeiras sem o meia-boca Souza – ótimo que esteja saindo e que seja feliz em outro lugar – sem Wesley e sem Marcelo Oliveira, mas com Juninho fechando a defesa pelo setor esquerdo e representando uma formidável opção ofensiva pela ala esquerda;.

Na frente, terá três atacantes – Vinicius, Kléner e Leandro - que, segundo Kleina, terão de marcar a saída de bola do adversário.

Gosto da forma como o Palmeiras vai para o jogo, claro, preocupado sim em se defender, mas sem deixar de, ao menos teoricamente, atacar o adversário.

Creio que Kleina está sendo inteligente e que não vai deixar que o time se aliene em campo e jogue, exclusivamente, na defesa.

Diante da pobreza franciscana de atacantes em nosso elenco atual, Kleina dá uma mostragem efetiva de maturidade e conhecimento, próprios de quem sabe onde residem os maiores problemas da equipe.

Por isso,  ganha pontos comigo, independentemente do resultado da partida.

Gosto da forma ousada que Kleina vai colocar o time para jogar e torço para  o Palmeiras entre em campo motivado e colha os primeiros três pontos da campanha que vai, se Deus quiser e ele quer,  marcar a volta palmeirense à elite do futebol brasileiro, justamente no ano de nosso centenário, em 2014.

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O time que começa o jogo:

Bruno, Ayrton, Henrique, Ramos e Juninho. Araújo, Charles e Thiago Real. Vinicius, Kléber e Leandro.

Em minha opinião Kleina coloca em campo a melhor formação e aquilo que tem de melhor.

O importante é que terá boas alternativas para substituir haja vista que além do goleiro Fábio, terá André Luiz e Marcelo Oliveira para a defesa, optando por mais quatro jogadores entre Wesley, Ronny, Maicon Leite, Caio e Serginho, que ainda não estreou.

Um fator importante esta tarde no confronto do Palmeiras com o rubro-negro goiano é a arbitragem. São estes os árbitros escalados:

DATA: 25/05/2013 (SÁBADO) às 16:20

ESTÁDIO: NOVELLI JÚNIOR/ITU

PALMEIRAS/SP x ATLÉTICO/GO

A: FELIPE GOMES DA SILVA/PR (ASP/FIFA)

A1: BRUNO BOSCHILIA/PR (ASP/FIFA)

A2: IVAN CARLOS BOHN/PR

QUE A ARBITRAGEM NÃO INTERFIRA NO RESULTADO DO JOGO, SÃO OS NOSSOS MAIORES E MELHORES VOTOS!

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ENTÃO, COMO É QUE É, GALERA…

O PALMEIRAS É O FAVORITO?

VOCÊ CONCORDA QUE KLEINA ESTÁ SENDO CORAJOSO E COLOCA EM CAMPO AQUILO QUE TEM DE MELHOR?

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