Observatório Alviverde

27/03/2017

VOCÊ ACHA QUE O PALMEIRAS DEVE ENTRAR COM UMA EQUIPE ALTERNATIVA AMANHÃ CONTRA A PONTE?


Nesta quarta-feira, às 21,45 H o Palmeiras volta a ser visitante e enfrenta a Ponte (muitos dirão) à vontade, sem maiores responsabilidades, exclusivamente para cumprir a tabela. 

Com o Curica fora da perspectiva de melhor campanha e já sem perspectivas de alcançá-lo, o Verdão joga amanhã na Cidade das Andorinhas, como uma andorinha, que, sozinha, começa a fazer o seu verão, para a melancolia e o desespero da 90% da mídia, dos adversários e de tantos torcedores implicantes.

Antes de sequenciar esta crônica e ainda a propósito da mídia, deu pra notar como a maioria absoluta dos jornalistas esportivos já está dando de ombros para o Paulistão?

Perceberam como estão diminuindo o valor da competição chamando-o desprezivelmente de Paulistinha, depreciando completamente a competição?


A liderança imposta pelo Palmeiras desanima, descoroçoa ("desacorçoa", em bom paulistês), integralmente, a mídia que, frustradíssima reinicia a campanha de esvaziamento do atual certamente e começa a clamar veementemente pela extinção do certamente ou por mudanças na competição visando a 2018. 

Ah, mas se o curica, a bambizada ou as sereias o conquistarem, o campeonato, como que em um passe de mágica, transforma-se, imediatamente, em Paulistão, recebendo encômios e elogios inimagináveis, tornando-se, subitamente, um campeonato ao nível do espanhol, do inglês, do italiano, do Alemão ou qualquer outro desse jaez. 

Estamos, neste momento, vivenciando e curtindo o luto da mídia e de 90% dos jornalistas em face (apenas) da liderança palmeirense nesta fase do Campeonato. 


Alguém imaginou como vão ficar os caras, se o Palmeiras levantar o título? 

Com a autoridade de líder e da melhor campanha, mas, sobretudo como o campeão técnico e moral da fase classificatória do Paulistão, o Verdão se apresenta amanhã em Campinas.
O que vier a ocorrer desse confronto, para o bem ou para o mal, será mera consequência.

E, no entanto, uma vitória (obrigação de um clube da magnitude mundial do Palmeiras) é uma obrigação, acima de tudo moral.

Eu já disse neste espaço, tantas vezes, que sou sempre favorável a que o time mantenha em campo a sua base e poupe, exclusivamente, os cansados, os "pendurados" ou os que sentirem dores e mostrarem evidências de que podem agravar contusões.

Entendo que não se pode abdicar do sentido de conjunto que deve nortear o time entrando em campo com um time completamente diferente do oriiginal.

O Palmeiras, afinal, está de técnico novo e nem (ainda) adquiriu (sequer) o sentido de conjunto necessário para passar as -imprescindíveis- tranquilidade e a confiança ao treinador e à torcida...

Um time nessas condições não pode ser mexido e remexido ao bel prazer ou conveniência de ninguém, porquanto corre riscos de perder o parco entrosamento adquirido até agora, simplesmente pela falta de sequência do time principal em três jogos.

Sei que meu pensamento colide com especialistas que dizem que o futebol de hoje, tanto e quanto o grau de envolvimento físico dos jogadores é muito maior e mais pesado do que antigamente.

E afirmam que os fisiologistas (hoje) estão muito mais evoluídos do que aqueles de antanho, sobretudo em emergências como essas que vivenciamos ao final da fase de classificação do Paulistão-2017.

Com tudo e apesar de tudo, ainda que reconhecendo e respeitando as teses que me apontam, sou e serei sempre favorável a que se tenha uma espinha dorsal, isto é, uma estrutura que permite ao time, mesmo com as ausências, a manter o seu senso de conjunto e a sua forma de atuar.

VOCÊ ACHA QUE O PALMEIRAS DEVE ENTRAR COM UMA EQUIPE ALTERNATIVA AMANHÃ CONTRA A PONTE?

OU ENTRAR COM O TIME PRINCIPAL E SUBSTITUINDO, APENAS E TÃO SOMENTE, AQUELES QUE TÊM DE SER POUPADOS OU OS QUE ESTÃO IMPEDIDOS DE ATUAR?

QUE TIME VOCÊ COLOCARIA EM CAMPO AMANHÃ (hoje) CONTRA A PONTE?

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