VALDIVIA NÃO FOI BEM CONTRA O JEC, MAS TIVE A IMPRESSÃO DE QUE ELE PODE ESTAR SENDO BOICOTADO DENTRO DO PRÓPRIO ELENCO!
COM O ESTÁDIO VAZIO, TERMINOU O PRIMEIRO TEMPO DE JEC X VERDÃO: 0 X 0
(COMENTÁRIO FEITO ONTEM, NO INTERVALO DE JEC X PALMEIRAS.
Domínio amplo, completo e total, o do Palmeiras...
Mas só do meio de campo à entrada da área do JEC.
Apesar de impor-se em 80% das ações, o Verdão só conseguiu dois chutes longos sem o menor perigo de gol.
Da entrada da área adversária em diante, o time do Palmeiras não sabe o que fazer com a bola.
Falta a solução, falta o armador, falta Valdívia!
Com ele no time, anotem, até Leandro Pereira, o pior em campo, vai jogar bem no segundo tempo.
Creio que o Mago vai entrar no lugar de Robinho.
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ESTA, REPITO, FOI A MATÉRIA ESCRITA, ontem, NO INTERVALO DO JOGO.
(continuação)
Oswaldo Oliveira *não estou pedindo-lhe a cabeça*, errou, quando, no intervalo do jogo, substituiu Egídio por Zé Roberto, afundando, tática, técnica e fisicamente, o time.
Os efeitos colaterais do remédio tentado, Valdívia no lugar de Zé Roberto e este, na lateral esquerda, substituindo Egídio, foram danosos e, por pouco, não levaram o paciente *o Palmeiras* a óbito.
Zé Roberto, em que pesem suas técnica, disposição tática e força de vontade, não pode *jamais* ser ala...
A não ser que o Palmeiras se utilize de um sistema de retranca como aquele de Scolari, quando Zé atuou na posição, ano passado, com a camisa do Grêmio.
No Palmeiras, Oswaldo de Oliveira parece desconhecer que as maiores exigências para que um jogador ocupe uma ala, são, uma boa capacidade de desarme, pique, força e boa capacidade de recuperação, isto é, tudo o que, hoje, Zé Roberto, que já teve, já não tem.
Em face da idade provecta *ele é um dos jogadores mais velhos em atividade no Brasileirão 2015*, Zé Roberto, não há como negar, está em flagrante declínio.
Por isto, tem de ser aproveitado *sempre* de maneira seletiva, com parcimônia e inteligência, sem a obrigação de entrar ou de estar presente em todos os jogos tanto e quanto de participar da totalidade do tempo de cada jogo em que for escalado.
Seu talento *tudo o que restou a ZR e que não é pouco* tem de ser explorado na plenitude de sua capacidade, ainda que ele atue, apenas, por cinco ou dez minutos em determinados jogos.
Seria, isto, antiprofissional? Não, absolutamente não, e, pelo contrário, profissionalíssimo!
Antiprofissional, sim, foi a aquisição de um jogador com data de validade vencida, conforme protestei e denunciei assim que ele chegou.
Porém, mesmo considerando que o Palmeiras merecia coisa melhor, a partir do momento em que Mattos consumou a besteira, compete a Oswaldo saber administrá-la.
E tem de fazê-lo da melhor forma possível, aproveitando a estupenda condição técnica e a larga experiência do jogador.
Esses fatores têm de ser aplicados, com sabedoria e inteligência, no contexto de um time que, no quesito talento, salvo algumas exceções individuais, está bem longe do que se possa chamar *ainda*, de ideal !
E fique, Oswaldo, sabendo que, por falta de uma média de produção física, ZR não vai poder *nunca* ser considerado titular absoluto, daqueles que nunca saem do time.
Às vezes, será preciso que ele vá para o banco, a fim de poder entrar no momento decisivo de um jogo difícil, e tentar mudar-lhe o panorama.
Detalhe: sempre em funções meiocampistas, isto é, raramente e só em último caso, *em última instância*, como lateral.
Ontem, contra o JEC, o Palmeiras soltou pouco o lateral Lucas, cujo trabalho restrito a marcar, fez com que o Verdão perdesse uma importante peça de apoio.
Oswaldo precisa compreender a importância fundamental de Lucas, não só para defender, como, também, para atacar.
Um jogador que, como ele, exerce, ao nível de craque, as duas funções, não pode fica restrito, exclusivamente, a, apenas, uma.
Embora, Lucas, ontem, ao lado de Vitor Hugo, tenha se constituído em um dos expoentes do time, o foi, apenas, em termos defensivos.
Sua brilhante faceta de lateral moderno e ofensivo, em razão do esquema, burro e inadequado, não foi explorada convenientemente como de outras vezes, com grandes prejuízos para o Palmeiras.
Lucas, atuando, exclusivamente, na função de defensor, como ocorreu ontem, acaba se constituindo em um grande desperdício de talento.
Mais do que isso, é, principalmente, abdicar de uma jogada ofensiva fortíssima *talvez a mais forte do reduzido repertório de Oswaldo*, pelo lado direito do campo.
Quero falar, finalmente, a respeito da entrada de Valdívia.
Queiram ou não os seus detratores, mesmo com a atuação apagada de ontem, muito abaixo de suas potencialidades, qualidades e possibilidades, o chileno deu uma dimensão diferente ao ataque do Palmeiras.
A partir de sua entrada na equipe, o Verdão tornou-se mais efetivo, agressivo e perigoso, com boas condições de ganhar o jogo, como não fizera durante todo o transcorrer do 1º tempo.
Fique claro, porém, que, nas mesmas proporções, a entrada de Valdívia expôs o Palmeiras à derrota, em face da falta de marcação no setor, decorrente da diminuição de pegada, com a passagem de Zé Roberto para a lateral esquerda.
Foi um erro grosseiro de Oswaldo Oliveira *a pior expressão individual do jogo*, agravado, ainda, por outro que cometeu, de colocar Kelvin no lugar de Rafael Marques.
Essa estúpida alteração *o certo seria no lugar de Dudu*, foi quase um tiro no coco, um suicídio, expondo, ainda mais um time já vulnerável, que jogava, escancaradamente, aberto na etapa complementar, sem a menor metodologia de jogo.
O que imaginava Oswaldo, com a manutenção dos *ontem* improdutivos Leandro Pereira e Dudu? Honestamente, não sei dizer!
Dudu, só Oswaldo não viu, estava preocupadíssimo com o gancho que, seguramente, vai tomar esta tarde do TJD da FPF.
A suspensão, que promete ser duríssima deve tirá-lo dos campos por muito tempo! Por isto Dudu não jogou *absolutamente* nada! Por que, diabos, então,não foi substituído?
Leandro Pereira, literalmente, foi o melhor zagueiro do JEC. Jogou de costas para o gol adversário, praticamente, o tempo todo.
Como centroavante, não acertou um único ou isolado passe importante em 90 minutos, tanto e quanto recuou demasiadamente todas as bolas que passaram pelos seus pés e não teve o menor poder de infiltração.
Aí residiu outro erro palmar de Oswaldo que, mesmo sentindo que Leandro Pereira era peça decorativa e que não correspondia, não tomou a iniciativa de substituí-lo.
Sei, perfeitamente, que as opções de substituição no ataque do Palmeiras limitavam-se ao limitadíssimo Cristaldo *redundância proposital*.
Culpa, claro, do cabaçasso Alexandre Mattos, a quem tantos chamaram, de gênio e, até, impropriamente, de Mittos.
Quando ele partiu para a "farra das contratações" eu disse, neste blog, que, deslumbrado, ele parecia desconhecer a importância da contratação de atacantes, a mais importante entre todas, no contexto da formação de um time de futebol.
Por seu desconhecimento, o Palmeiras, hoje, tem, apenas, uma promessa de bom potencial, Leandro Pereira, e um esforçado meia-boca, Cristaldo.
Com dois atacantes medianos no elenco e com tão pouca vocação para o gol, como pode, então, o Palmeiras, imaginar-se um time de ponta?
E *pior ainda*, com um meia armador espetacular, que faz a diferença e que no futebol da atualidade é um gênio, como pode o Palmeiras esnobar para não ficar com o jogador?
Seria, em última análise, por falta de coragem, peito e culhões para enfrentar a oposição de uma mídia raivosa, flagrantemente antipalmeirense?
Ontem, não sei se vocês notaram *meu irmão notou e eu notei* muitos jogadores palmeirenses não passavam a bola para Valdívia, em situações nas quais ele estava livre e muito bem colocado.
Houve uma omissão irritante, por exemplo, de Robinho em passar a bola a Valdívia, livre, optando, ele, por uma incerta virada de lance na outra lateral de campo, que não redundou em *absolutamente* nada!
FIQUEI COM A IMPRESSÃO DE QUE JÁ TEM GENTE NO PRÓPRIO ELENCO, QUERENDO VER VALDÍVIA PELAS COSTAS!
TOMARA QUE SEJA, APENAS, UMA FALSA IMPRESSÃO!
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NA TV
Imaginei que, por questões logísticas, Milton Leite, que transmitiu, Coritiba X Grêmio, sábado em Curitiba, descesse a Joinvile, geograficamente muito próxima, e transmitisse JEC X Verdão.
Porém, tive a agradabilíssima surpresa de constatar que Luis Carlos Júnior, locutor titular do Sportv-Rio de Janeiro, transmitiu o jogo! Uma pena que ao lado de huno Beletti.
Quando será que a Rede Globo vai dar dignidade à profissão, aos jornalistas e ao jornalismo, acabando com a farra dos ex-jogadores, nem sempre bons comentaristas? A maioria é, literalmente, com *perdão pela expressão*, uma merda!
A transmissão de Luís Carlos para JEC X Palmeiras, esteve dentro de nossas expectativas. Foi excelente, posto que o narrador é excelente, tanto e quanto os trabalhos de Hernan e da repórter Alessandra Flores!
Ninguém sabe porque, até hoje, Luís Carlos ainda não assumiu um lugar de narrador na Globo matriz, posto que, tecnicamente, supera, com muita folga, Kleber Machado, supera Luís Roberto e, hoje, até o próprio titular global, o veterano Galvão Bueno! (AD)