A TROCA DE JOGADORES ENTRE O CRUZEIRO E O PALMEIRAS
Lucas e Robinho trocam o Palmeiras pelo Cruzeiro!
A anunciada troca de Lucas e Robinho por Fabiano e Fabrício só tem validade e razão de ser se Cuca assim o exigiu e, ainda assim, com ressalvas.
A mim me parece -muito mais- uma média do diretor de futebol do Palmeiras com o Cruzeiro, visando a encontrar uma porta aberta no time mineiro ao final de seu contrato com o Palmeiras.
Fabiano está sendo trocado por Robinho até dezembro de 2.017 e Fabrício por Lucas até dezembro de 2.016. Ambos, eram contestados pela torcida do Cruzeiro.
A conclusão do negócio depende, somente, da aprovação dos jogadores nos exames médicos a que serão submetidos.
Causa-me espécie e estranheza nessa negociação, digna do português da anedota, o fato de Robinho, ter sido envolvido na troca de duração mais longa com Fabiano, o jogador que mais frequenta o DM cruzeirense.
Fabiano, ex-Chapecoense, deixa a Toca II com 11 jogos disputados em 2016 e com o estigma de freguês assíduo das salas de recuperação física cruzeirense. Será ele outro Vitorino na vida do Palmeiras?
Fabrício, que o Cruzeiro contratou junto ao Inter Poa em abril de 2015, despede-se da equipe com 12 partidas na atual temporada, sendo um atleta ao nível técnico de Lucas, mas muito mais forte fisicamente. Esta, considerada isoladamente, não é uma permuta ruim para o Palmeiras!
O que não dá para entender no bojo dessa negociação é que Robinho, jogador que o Palmeiras tinha (tem) condições de comercializar e faturar um troco vale, sozinho, pelos dois jogadores oferecidos pelo Cruzeiro.
Robinho já foi pretendido pelo Cruzeiro quando estava no Coritiba, entre 2012 e 2014 ao tempo em que jogava com Alex. Marcelo Oliveira, então técnico da equipe mineira o indicou sob o argumento de que se tratava de um versátil meio-campista.
Ele provou essa condição com a camisa palmeirense, principalmente quando jogou ao lado de Valdívia, e, reconheça-se, fez algumas partidas espetaculares com a camisa alviverde.
Em 73 jogos pelo Verdão, mesmo atuando fora de sua real posição, na função de armador (Mattos e Nobre por birra da bobagem decorrente da indesculpável dispensa de Valdívia não contrataram um armador para substituí-lo) marcou 11 gols, alguns importantíssimos, sobretudo aqueles por cobertura em Rogério Ceni, inesquecíveis, que levaram o goleiro bambi à aposentadoria. Infelizmente, a torcida palmeirense esquece muito fácil!
Lucas, que chegou a jogar pela Seleção Brasileira no Superclássico das Américas de 2012 ( atuava pelo Botafogo), anotou quatro gols em 75 presenças pelo alviverde.
No Palmeiras, Robinho e Lucas foram campeões da Copa do Brasil no ano passado e disputaram a Libertadores em 2016.
Por outro lado o zagueiro Leandro Almeida, cuja família é de Belo Horizonte, foi oferecido ao América, mas o time mineiro não demonstrou nenhum interesse em ficar com o jogador.
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