Observatório Alviverde

22/09/2011

FELIPÃO O PARAPLÉGICO DA TÁTICA, QUASE CONSEGUIU PERDER UM JOGO PRA LÁ DE GANHO. O PALMEIRAS VENCEU, APESAR DE FELIPÃO!

 

(Esta primeira parte da postagem foi publicada no intervalo do jogo)

Tecnicamente não fomos um portento, mas tivemos boa disposição física, muita dedicação e reconhecível espírito de luta.

O Palmeiras finalizou cerca de 12 vezes, neste primeiro tempo, contra 2 do Ceará, mas a maior parte das vezes de forma equivocada.

Esses números revelam perfeitamente qual foi o time superior dentro das quatro linhas.

Fernando Henrique, o goleiro, foi o melhor em campo e isso evidencia e confirma que o Palmeiras envolveu completamente o Ceará, acuando-o na defesa.

O domínio territorial do Palmeiras foi avassalador, um verdadeiro ataque contra defesa.

O Ceará só atacou em duas ou três oportunidades e não levou grande perigo à meta do Palmeiras

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ARBITRAGEM E TRANSMISSÃO DO PFC: MUITO RUINS

Duas coisas calamitosas no jogo: a arbitragem e a transmissão do PFC.

O pênalti sobre Fernandão, derrubado ao girar o corpo, foi clamoroso.

O penalti do toque do zagueiro cearense Tiago Matias foi claro e visível, mas não foi marcado.

Houve outro, um terceiro, sobre Tinga, empurrado na hora da cabeçada, sobre a linha do gol, mas a turma da TV preferiu, como sempre, omitir e não apresentou o replay elucidativo. Para mim, pênalti!

Luiz Ademar e Linhares nada falaram sobre o pênalti em Tinga, limitando-se a dizer que a torcida reclamou.

Em compensação, radicalizaram contra o Palmeiras ao pedirem a expulsão de Assunção que já tinha amarelo.

Foi um lance faltoso, sim, mas fruto de falta leve, proveniente da utilização irregular do ombro, valorizada pelo jogador do Ceará que atirou-se espalhafatosamente.

Entretanto, logo em seguida, quando Vicente calçou Tinga que partia em direção à área, por trás, Linhares e Ademar fizeram vistas grossas, e voz tartamudica,  isto é dissimularam e se omitiram.

Quando Ramos e Roger bateram cabeça feito touros em briga, eles pediram a expulsão dos dois, em lance que o árbitro não viu, porque ocorreu longe de onde estava a bola.

Teria de ter cartão, sem dúvida, mas amarelo, para os dois, desde que o árbitro ou o os auxiliares enxergassem.

O que irrita ´´e que quando lances semelhantes envolvem jogadores dos bambis, dos gambás ou das sereias da Vila, a mídia sempre fala em cartão amarelo.

Detalhe: eles não se dignaram em dizer que Roger começou a encrenca e Ramos só reagiu.

Linhares encheu o saco, novamente, com dados históricos frigidíssimos de um jogo, absolutamente, sem a menor tradição.

Repetiu, exaustivamente, a história de antigos confrontos, baita estupidez, ao mesmo tempo em que provou que sabe muito pouco da história do Palmeiras.

Sabem o que ele disse? Que com Dudu, Ademir da Guia, César e Leivinha estava nascendo a Academia Palmeirense. HAHAHAHAHAHAHAHAHAH

Esse moço é pândego, é um piadista!

Estamos jogando bem e eu não tenho dúvidas de que iremos ganhar, porque temos mais time, mais bola e jogamos em nossa casa.

(ATÉ A POSTAGEM FINAL!)

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(Postagem após o jogo)

PALMEIRAS 1 X 0 CEARÁ

O Palmeiras venceu e mereceu. Não tem nem dúvida!

E venceu, apesar de Felipão, o paraplégico tático.

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Como é bom o nosso treinador!

O Palmeiras tem marcação, tem pegada, tem força física!

Como é ruim o nosso técnico!

O Palmeiras é um time de futebol tosco, feio , sem nenhuma criatividade.

Só tem, hoje, a jogada da bola parada e, taticamente, talvez seja a maior retranca, para que não se diga o maior desastre deste Brasileirão!

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Se Felipão, de fato, como dizem, está tirando leite de pedras, ele tem sido muito mau ordenhador!

Apesar de limitado, o elenco e o time do Palmeiras têm muito mais a oferecer e pode jogar muito mais do que vem jogando! Só Felipão não ve!

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A RESPEITO DE FELIPÃO

Concluí, findo o jogo de ontem: Felipão é um treinador, mas está longe de ser um técnico.

Na verdade, ele não passa de um formador de grupos aguerridos, nada mais que isso.

Taticamente o Homão é um desastre.

Não sabe mexer no time e realiza alterações absurdas.

Seu imobilismo, sua teimosia e a sua falta de visão de jogo saltam aos olhos de qualquer leigo ou do mais desavisado observador.

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Quando retirou Tinga, aos 20 do segundo tempo, quase suicidou-se e só não foi para os quintos infernos do mau resultado porque Deus não quis.

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Qualquer desses donos de bola ou de jogo de camisas que mantem um time varzeano em uma cidadezinha distante do interior, imaginava Maicon Leite substituindo o garoto que veio da Ponte.

Era uma alteração clara, lógica e previsível que até Murtosa faria. Felipão, não!

A velocidade e a picardia de Leite retirariam o Palmeiras da letargia e o colocariam em condições de realizar com eficácia o jogo de velocidade, em contra-ataques, levando o perigo contra o gol de Fernando Henrique.

Mais do que isso, evitaria os avanços dos beques do Ceará que, com o inexplicável recuo palmeirense observado no segundo tempo, passaram a atuar do meio de campo para a frente aumentando a operação abafa e ameaçando constantemente o nosso gol..

Thiago Matias, por exemplo, virou atacante e quase empatou o jogo em duas ou três oportunidades.

A entrada de Maicon Leite reequilibraria tática, técnica e territorialmente a partida, àquela altura dominada c-o-m-p-l-e-t-a-m-e-n-t-e  pelos cearenses.

Mas esperar o que de um treinador turrão e obstinado em suas idiossincrasias, cuja filosofia é covardemente, essencialmente, exclusivamente e inexplicavelmente defensivista?

Deu o previsível, o trivial, o comum, o que tinha que dar: quem entrou foi João Vitor! Pior para o Palmeiras!

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Felipão é um incorrigível cabeça-dura, um  técnico que, concluo, parou, sob todos os aspectos, no tempo, no espaço e na dimensão.

Definitivamente, ele não altera seus métodos, conceitos e práticas de jogo e, por isso,  muitos já o chamam de “técnico de uma nota, digo, de uma jogada, só!”,

Eu, particularmente, em função da mesmice e do imobilismo prefiro chamá-lo de paraplégico tático. Retrata com mais fidelidade!

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Felipão, sem tirar e nem por, é, exatamente como era Yustrich, certamente o seu alter-ego.

Yustrich  foi buscar no futebol, inglês a fórmula da famosa tática da cavadinha e nunca mais deixou de utiliza-lá sob qualquer circunstância, mesmo em condições adversas e desaconselháveis.

Mas, se há tantos pontos em comum entre Yustrich e Scolari, a grande diferença reside no fato de que os times de Yustrich, que também eram fortes, disciplinados, marcadores e determinados, praticavam sempre um bom futebol. Os de Scolari, não! O Palmeiras de hoje é a prova inconteste e definitiva!

A grande semelhança é que tanto o Homão carioca sabia, quanto o Homão gaúcho sabe, atuar dentro de uma única e exclusiva sistemática de jogo, desprezando outras alternativas ou variantes por melhores que fossem ou que sejam. 

Além disso, têm como ponto comum a preferência mórbida por jogadores toscos, grossos, sem qualidade técnica, cada qual em seu tempo.

A similitude continua na hora em que se fazia e se faz necessário mudar tática ou individualmente o time e promover as alterações necessárias.

Yustrich ousava mais. Quando precisava atacar ou fazer resultado, mandava o seu time inteiro para o ataque, em cima dos adversários exercendo o abafa, exigindo a superação de seus atletas, sem, no entanto, abdicar de sua tática.

Sabem quando Felipão fez ou vai fazer isto? Nunca!

Não o fez nem quando decidimos o mundial de clubes. O Palmeiras perdia para o Manchester com Evair no banco e, mesmo com a necessidade de vitória, privilegiava a defesa e mantinha a tática suicida de nosso treinador. 
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CHEGA DE LOROTAS!

Felipão diz a semana inteira que vai jogar na frente, que vai agredir, que vai fazer, que vai acontecer, mas na prática tudo é igual, rigorosamente igual, exatamente como está sendo, como tem sido e como sempre foi.

Portanto, desistam de ter um time voltado à ofensividade e aos importantíssimos gols. 

Enquanto Felipão for o técnico, o Palmeiras vai jogar, invariavelmente, da forma que estamos jogando.

Cada vez que fizermos um gol o time vai recuar para defender ou garantir o resultado, abdicando de atacar, de jogar e de agredir, facilitando a vida dos adversários.

Ontem, novamente, foi assim, após um primeiro tempo animador!

Quando Scolari voltar a dizer que o time vai jogar agressivamente, eu não vou mais acreditar.

Creio que Felipão só canta o nosso hino até o trecho em que a letra fala da “defesa que ninguém passa”.

Daí em diante ele emudece completamente porque o assunto passa a ser linha atacante. Ele odeia atacar!

Quando retirou Tinga, acertou no que tirou, mas quando fez entrar João Vitor, errou no que colocou. É sempre assim!

A história se repetiu porque depois que Felipão fechou o time, começamos a sofrer um forte bombardeio do Ceará e tivemos a vitória ameaçada em várias oportunidades.

E vamos falar baixinho, só aqui entre nós, houve dois toques em nossa área, ao final do jogo, que poderiam ter sido interpretados como pênaltis, embora, no meu entendimento, não tenham sido.

Quando Maurício Ramos tocou na bola com a mão, o fez porque foi empurrado por Washington.

O toque de Luan foi semelhante ao de Thiago Mathias no primeiro tempo, que o árbitro também não houvera assinalado

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Em apenas 10 minutos Maicon Leite conseguiu realizar, ofensivamente, mais do que todos os escalados, do meio de campo para a frente, exceção feita a Luan, o nosso melhor em campo!

Com Tinga, jogador de vocação ofensiva, mais criativo do que João Vitor, estavamos sendo dominados. O Palmeiras não tinha mais saída de bola nem força para atacar ou contra-atacar. Tinga tinha de sair!

Com a entrada do volante nos restringimos taticamente ainda mais e o Ceará empurrou o Palmeiras para a sua linha de defesa.

João Vitor cuja função era, apenas, a de guarnecer a entrada de área na função de “limpador de pára-brisas”, como se falava antigamente raramente passou do meio de campo até a entrada de Maicon Leite.

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Vivemos péssimos momentos e maus bocados, oprimidos e subjugados vergonhosamente por um time de expressão técnica muito inferior por pura teimosia e obstinação de nosso treineiro.

Quando Felipão retirou Fernandão, aos 39 do segundo tempo e colocou Maicon,  já era muito tarde para uma mudança radical no panorama tático do jogo, na medida de nossas necessidades.

Entretanto Maicon Leite entrou com personalidade e provou que o treinador estava equivocado na leitura tática do jogo. Só a partir daí restabeleceu-se a ordem das coisas, o equilíbrio tático e territorial do jogo e pudemos respirar um pouco mais aliviados.

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Não é nenhum exagero afirmar-se que o Palmeiras venceu, apesar de Felipão, que conseguiu complicar um jogo de desdobramentos muito mais fáceis do que tudo o que se viu ontem no Canindé.

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Esclarecimento: O blog não está engajado em qualquer campanha que vise a demissão de Felipão, mas não pode se omitir diante de erros tão grosseiros e tão primários cometidos pelo nosso treinador

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FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 1 X 0 CEARÁ
Estádio: Canindé, em São Paulo (SP)
Data 22/9/2011                                                                                 Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Jóia (Fifa-RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)
Público: 6.629 pagantes 
Renda: R$ 189.789,00                                                                   GOLS: Thiago Matias (contra), 43'/1ºT (1-0);
PALMEIRAS: Deola; Márcio Araújo, Maurício Ramos, Henrique e Gabriel Silva; Chico, Marcos Assunção (Thiago Heleno, 47'/2ºT), Tinga (João Vitor, 23'/2ºT) e Luan; Kleber e Fernandão (Maicon Leite, 39'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
CEARÁ: Fernando Henrique; Boiadeiro (Thiago Humberto, 13'/2ºT), Fabrício, Thiago Matias e Vicente; Michel (Eusébio, intervalo), Heleno, João Marcos e Rudnei; Roger (Marcelo Nicácio, 20'/2ºT) e Washington. Técnico: Estevam Soares.                                                                            Cartões amarelos: Marcos Assunção, Luan e Chico (PAL); Heleno e Roger (CEA);

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INDIVIDUALMENTE

Deola foi bem mas quase entregou o ouro em uma saída de gol em falso ao tentar interceptar a bola pelo alto.

Araújo não é lateral  mas jogou com raça e eficiência. O outro lateral, Gabriel teve altos e baixos e está longe de ser o lateral de nossos sonhos.

Foi muito bem o Chico, que, infelizmente, ficará fora do jogo de Goiânia pelo terceiro cartão.

Assunção, novamente, jogou bem, mas se fosse substituído por volta dos 3o minutos só faria bem ao fôlego e à pegada da equipe.

Ele saiu somente aos 47 minutos como uma forma de ganhar tempo, substituído por Tiago Heleno que nem sei se tocou na bola.

Tinga, desta vez, não foi nulo como em outras oportunidades, mas teria sido muito melhor se Maicon Leite houvesse iniciado o jogo como titular.

Maicon Leite substituiu Fernandão, uma peça perdida no esquema de Scolari, que rendeu muito menos do que sabe e pode.

Maicon, em apenas 10 minutos de atuação, quase marcou um gol e, de quebra, conseguiu segurar os zagueiros do Ceará na defesa dando ao Palmeiras a condição de respirar e de ter posse de bola.

Em resumo, Maicon realizou muito mais em curtíssimos dez minutos de atuação do que Tinga em setenta e Fernandão em quase oitenta minutos.

Antes da entrada de Maicon a defesa inteira do Ceará avançou e sufocou o Palmeiras. Quando Maicon entrou no jogo. os zagueiros arriscaram-se menos porque passaram a temer os contra-ataques através da velocidade de Maicon.

Kléber foi lutador, combativo, mas pouco criativo. Com a presença de um centro-avante enfiado, ele ainda não se encontrou taticamente.

Luan, em meu entendimento, foi a figuraça do jogo. Atuando com simplicidade, ao seu feitio, errou muito, acertou muito e foi, de longe, o atacante que mais deu trabalho à defesa cearense.

Além disso, psicografou o gol espírita, como disse o Edson, do ex-palmeirense Thiago Mathias que estava louco para aprontar em cima do  Verdão que, até há bem pouco tempo, era dono de seus direitos econômicos.

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VOLTANDO AO ASSUNTO TV

Linhares e Luiz Ademar, flagrantemente, torceram contra o Palmeiras na transmissão de ontem.

A ênfase que colocaram no relato do jogo e nos comentários nos momentos finais do jogo em que o Ceará pressionava o Palmeiras, os denunciou.

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Essa tchurminha de produtores e diretores do PFC tem pouca sensibilidade e conhece muito pouco das preferências dos telespectadores.

Aos 23 minutos, com o jogo no auge da disputa, interromperam a transmissão para mostrar um gol do Botafogo no Beira-Rio.

Na seqüencia quase que perdem um gol do Palmeiras, depois de uma falha de Fabrício na entrega de bola.

Em jogo segmentado tipo pay-per-view, visto por 90% de torcedores do Palmeiras ou do Ceará, ninguém quer saber das imagens de gols de outros jogos.

Fosse no tempo do Armando Nogueira eu até compreenderia, posto que ele era botafoguense.

O filho dele, não sei!

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PALMEIRAS X CEARA: O PALMEIRAS NÃO É O NÔNO, MAS VAI PRA CIMA DO VOZÃO!

 

Meus amigos de sangue verde.

Quero o blog desta quinta-feira leve, descontraído, alegre, solto, irradiando o sonho verde-esperança de uma grande vitória sobre o Ceará.

Se o assunto é Palmeiras, sinto-me, hoje, de bem com a vida, pois tenho pressentimento de que a uruca está nos deixando, transportando-se e mala e cuia para outro parque.

Chô estresse, chega de tensão, basta de pessimismo.

Alguma coisa me diz, como aquele samba da Bete Carvalho, “Vamos lá, rapaziada, chegou a hora da virada, vamos dar o troco”.

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PROJETANDO A RODADA

Vocês se lembram da análise da tabela feita ontem pelo OAV?

Eu disse que o Palmeiras teria condição de subir na tabela, desde que vencesse, hoje, o Ceará e faturasse os três pontos.

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Vamos rememorar:

1) Sobre os times que não poderíamos alcançar.

Bambis e Gambás se abraçaram em um empate, e estão, respectivamente com 45 e 44 pontos.

Poderemos diminuir a distância para eles em dois pontos se formos para os 38. ficando a 7 dos bambis e a 6 dos gambás.

Lembremo-nos, sempre que ainda vamos enfrentá-los..

Vasco e Botafogo, com 44 e 41 pontos jogam hoje e, da mesma forma, poderemos ficar a 6 do Vasco e a 3 do Botafogo se ambos perderem esta noite contra o Atlético GO e contra o Grêmio.

Sob uma perspectiva lógica as derrotas desses dois cariocas são possíveis, mas a tendência é só o Bota perder pontos. O Vasco, talvez!

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2) Sobre os times que poderemos alcançar e ultrapassar

Em relação aos resultados dos times que poderíamos alcançar, tudo ocorreu dentro de nossos prognósticos.

Como se imaginava, o Flamengo sofreu para ganhar um pontinho suado na Arena do Jacaré. Em compensação, deixou de ganhar dois.

O Flamengo está com 38 pontos e a projetada vitória de hoje, leva o Palmeiras à igualdade com o time de Luxa.

Acionado o primeiro critério de desempate, o número de vitórias, Palmeiras e Flamengo estarão com 9, persistindo, assim, o empate.

Aciona-se, então, o segundo critério,  o saldo de gols.

Se o Palmeiras que tem 6 gols de saldo, vencer por 2 gols de diferença, ultrapassa o urubu, que tem 7.

Se vencer por diferença de um gol, está confirmado um novo empate, 7 a 7.

Aí entra o critério subsequente, o número de gols marcados.    O Flamengo marcou 33 gols e o Palmeiras, 24.                  Nessa circunstância o Palmeiras teria de vencer por inimagináveis 9 gols de diferença.

Moral da história:

Enquanto o Palmeiras for defensivista, cultivar como grande vantagem a tal “escola de goleiros”, a defesa que ninguém passa e abdicar de ser um time que ataca, que agride, que vai pra cima, vamos sempre ser derrotados pelos números, pois no futebol é sempre melhor aquele que faz mais gols. Felipão tem quase meio século de janela e parece não saber disso!

Já pensaram se esses números nos confrontassem com os urubus para a decidir a vaga da Libertadores?

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Quem não esperava que o Fluminense derrotaria o Avaí? A diferença técnica entre as equipes, normalmente enorme, vira um abismo quando o jogo é realizado no Rio de Janeiro.

Uma pena que não tenha ocorrido ao menos a zebrinha de um empate.

O Flu foi a 40 pontos e para alcança-ló o Palmeiras precisa de, no mínimo, duas rodadas em que ele vença e o tricolor carioca tropece.

O Inter, como previ, deixou 2 pontos em Floripa, onde não é fácil ganhar do Figueirense.

Além dos dois pontos o colorado gaúcho perdeu por alguns jogos o seu melhor atacante, Damião, com distensão muscular.

O Inter, agora com 37 pontos é outra equipe que poderemos ultrapassar, estabelecendo a diferença de 1 ponto.

Em resumo:

Temos tudo para passarmos à frente de Flamengo e Inter.

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Na remota hipótese de resultados favoráveis ao Palmeiras e de uma vitória nossa sobre o Ceará esta noite, a projeção da nova classificação para os oito primeiros postos, seria esta:

Em 1* Bambis, 45 (Pelo saldo de gols)

Em 2* Vasco, 45

Em 3* Gambas 44

Em 4* Botafogo 41

Em 5* Fluminense 40

Em 6* Palmeiras 38 (só se ganhar por diferença de dois gols)

Em 7* Flamengo 38

Em 8* Inter 37

Será que esta situação que imaginamos vai se transformar em realidade?

É difícil,  mas se vencermos o Ceará tudo poderá vir por acréscimo.

Repito, basta vencer e tudo melhorará. Quem viver verá!

A 7 pontos dos líderes e a 4 ou 5 da vaga, creio que esta é que é a hora, como se diz no turfe, da atropelada final.

Vamos acreditar!

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Prefiro deixar para que vocês falem sobre o provável time para esta noite e qual seria a nossa melhor escalação.

Outra coisa: vamos, em nome de nossa luta e da nossa tradição de superação, acreditar no time e dar um tempo nas críticas, mantendo uma expectativa otimista. 

Lembremo-nos, sempre, que o Palmeiras e a Leal Torcida, sempre foram maiores do que todas as crises.

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