Observatório Alviverde

23/02/2010

PALMEIRAS 2 X 0 SÃO PAULO. UMA NOVA ARRANCADA HERÓICA!

Juscelino Kubistcheck, ao saber que fora eleito presidente em 1955, declarou: "a vitória faz bem ao fígado".

Parafraseio o carismático político, fundador de Brasília, ao falar sobre o Palmeiras 2X0 SPFC.

De fato a vitória faz bem ao fígado, sobretudo quando imposta de forma categórica e inquestionável sobre o nosso mais figadal inimigo, o SPFC.

Foi uma vitória e tanto, dessas que, tão cedo, não vamos esquecer. E que vitória, meus amigos palmeirenses! Um alento para o nosso ego, um sopro de otimismo para as nossas esperanças!

Mais do que isso, uma vitória reabilitadora de nosso ânimo e restauradora de nossa dignidade. Vitória para ser comemorada festejada e, sobretudo, saboreada...

Há uma certa aura, uma certa mística, e um "que" de sobrenatural envolvendo os nossos confrontos contra eles no decorrer da história.

Se há um time que nos opõe dificuldades e provações é esse dos Bambis. Nem o nosso maior adversário, o Corinthians, ou qualquer outro consegue nos importunar tanto. Sempre foi assim!

Jogar contra eles é, sempre. penoso e difícil. Não bastassem os nossos azares, a sorte sempre os bafeja em quase todas as circunstâncias. Senão, vejamos:

As nossas bolas não entram, as deles, sim. Nossos goleiros falham, os deles se consagram e as traves jogam sempre contra nós.

Quando nada disso acontece, uns certos árbitros, dão o serviço e nos trucidam. Sim, os árbitros, antigamente conhecidos como "os homens de preto" que trocaram a cor do uniforme mas não trocam as tres cores da camisa de clube preferida.

Talvez seja por tudo isso que eles reclamam e esperneiam quando os fatores extra-campo não prevalecem e o Palmeiras os pega de calcinhas curtas.

Domingo tentaram culpar o Cintra porque aplicou amarelo ao Xandão que segurou Eduardo, em velocidade de cruzeiro, digo, de Palmeiras, caminhando lépido para dentro do gol dos bambis.

O que é que eles queriam? Que Xandão recebesse apenas a admoestação verbal? Que o beque fizesse o que fez, contrariando a regra e não fosse punido? Ou a regra, como todas as vezes em que vai ser aplicada em prol do Palmeiras, não é clara?

De onde foi que Don Rogério Ceni e a imprensa bambi tiraram o factóide, a falácia de que Robert tocou a mão na bola no lance do primeiro gol?

Câmera nenhuma, à frente, atrás, por cima e pelos lados mostrou isso em nehum dos dois gols. Só faltou dizerem que uma câmera no chão retratou o lance. É muita desfaçatez, muita cara-de-pau.

Foi uma arrancada e tanto os 2 x 0 de domingo, que me fazem lembrar a formidável arrancada de 1942. O Palestra, por ação deles morreu líder. O Palmeiras, em cima deles, nasceu campeão.

Sim, foi em cima deles, que roubaram-nos o nome, que tentaram minimizar as nossas conquistas, surrupiar-nos as glórias e, até, o nosso estádio, que arrancamos para a glória, para a consagração e para a nossa consolidação e afirmação como clube de maior grandeza do futebol brasileiro, o campeão do século 20.

Que a bonita arrancada estabelecida sobre os bambis possa ser um marco de novas glórias títulos e conquistas desse gigante verde que habita os nossos corações.