Observatório Alviverde

22/09/2014

OS 0 X 6 CONTRA O GOIÁS, SOB UM PONTO DE VISTA LÓGICO, NÃO EMOCIONAL!


Muitos insistirão em dizer que Dorival não é culpado de nada, mas eu direi, enfaticamente, que Dorival é o culpado de tudo, no que respeita  à goleada sofrida em Goiânia. 

E é mais, muito mais do que Nobre, do que Brunoro, do que diretoria, do que Gareca ou do que qualquer outro...




Fique claro, não estou sendo oportunista  ao emitir a opinião em decorrência do vergonhoso, vexatório, vergonhoso, ignominioso, vexaminoso, desastroso e infamante resultado, haja vista que, ontem, neste mesmo espaço, antecipei tudo o que poderia ocorrer em Goiânia, de forma clara, direta e sem subterfúgios.

Eu não teria necessidade, sequer, de escrever em uma nova postagem, por tudo o que antecipei, ontem, neste OAV, mas como ele foi tão pouco lido, (era fim de semana) vou fazê-lo.

Ontem, ao contrário das muito mais de 1.000 (mil) leituras diárias, este pequeno e despretensioso espaço só obteve 47 acessos (quarenta e sete) via Central Palestrina) e, minguados 500 (quinhentos via o próprio blog) em razão da queda de audiência e leitura normal dos fins de semana. Total de 300 (trezentos)!
 

ONTEM, COMECEI O BLOG,  ASSIM:
(sic)


Torço, sinceramente, para que o errado seja eu!

..........

Na primeira parte falei sobre a importância do jogo, sobre o perigo da derrota para o Goiás e a difícil perspectiva da equipe na tabela, embora os resultados dos times concorrentes continuem ajudando. 

Finda a rodada, verifica-se que os resultados nos ajudaram, de novo.

Aliás, tudo nos tem ajudado, exceto as arbitragens, a mídia e o time.

....................

Vejam, agora, o que falei, a-n-t-e-c-i-p-a-d-a-m-e-n-t-e, sobre o time, como que antevendo o que parecia estar escrito nas estrelas a propósito do vexame em Goiânia.

(Sic)

SOBRE O TIME


Dorival Júnior muda, novamente, a escalação do Palmeiras e, em meu entendimento, erra novamente e "viaja na maionese". 

Por que e para que sacar Nathan no melhor momento do garoto? Justamente quando ele é convocado para a Seleção e prova que está dando certo?

Ou os garotos só servem, mesmo, para, nas emergências, tapar buracos? É preciso, definitivamente, mudar esse conceito!

Júnior, erroneamente, coloca em campo o uruguaio Vitorino, optando, claramente, pela experiência do ex-capitão da  Seleção Oriental.

Todavia, em meu entendimento (gosto de falar antecipadamente) o técnico palmeirense erra,  tanto e quanto errou na escalação do time que jogou o primeiro tempo contra o Fla. Estamos perdendo muito tempo e pontos, com isso!

Além de Nathan ter mais recuperação, velocidade, presença física, e juventude do que Vitorino, trata-se de um jogador alto em um time que, a rigor, ao menos entre os que começam jogando, terá, apenas, Lúcio como boa referência para o jogo aéreo, pois, Henrique, se sabe, não começará jogando. 


Que ele escale Josimar, repito, tudo bem! Além da ótima condição física, ele é bom marcador, não se esconde ou se omite do jogo e sua entrada no time serve para encorpar e dar substância ao bloqueio pelo meio, e pela ala direita.

 Considerando-se a ausência de Marcelo Oliveira e a nova postura tática da equipe, agora com dois laterais ousados que sobem constantemente para o ataque e arriscam-se bastante no jogo ofensivo, é pertinente e sensata a escalação de Josimar, em que pesem as suas conhecidas limitações de ordem técnica. 

Para assumir essa postura, e jogar mediante os ditames desse desenho tático, é absolutamente necessário que o time tenha um bom trabalho de cobertura, a fim de não se expor de forma exagerada e acabar se transformando em uma presa fácil do ataque adversário. 


Outro jogador que eu colocaria no banco seria Juninho  que, embora corra muito, se esforce e se desdobre, tecnicamente é um atleta muito limitado, pouco ousado, que pouco chuta ao gol, e que, além disso, tem o péssimo árbitro de jogar, sempre, pra trás, o que lhe vale o epíteto de "marcha-à-ré"

Correto seria começar com Bernardo (ele é palmeirense. Vocês o conhecem pouco. O que eu já vi ele fazer com as camisas do Cruzeiro e do Vasco, vendo alguns tapes, foi demais. Ele joga muito, mas muito mesmo e ninguém desaprende de jogar. Com ele,  teríamos muito mais ofensividade e condições de chegar ao gol adversário do que com Juninho.

O mesmo raciocínio eu aplico em relação a outro palmeirense, Bruno César, que, em meu entendimento, também pode já pode substituir Juninho com vantagem. 

Bernardo, Bruno César e Juninho pertencem a mesma posição, isto é, ninguém sabe ou pode precisar se são atacantes ou meio-campistas! Eles são, de tudo, um pouco, mas, Juninho é bem inferior aos dois reservas!

Bruno César necessita, apenas, melhorar seu estado físico para merecer a titularidade, porque jogar bola ele, também, sabe! 

Aliás, de vez em quando eu fico pensando se boa parte de nossa vulnerabilidade e de nossos maus resultados não decorre de nossa dificuldade em preparar atletas e dar-lhes o devido suporte.
 

Francamente, imagino e suspeito que existe algum "dengo" ou imperfeição em nossos departamentos fisiológico e médico.
 

Há quase 50 anos acompanhando o futebol profissionalmente,  eu nunca vi um time ter tantos atletas com contusões musculares quanto o Palmeiras. Anos e anos, a fio!

Sem querer fazer terrorismo promover injustiças ou culpar ninguém, entendo que a diretoria deveria fazer uma inspeção técnico-investigativa, e uma averiguação séria nesse sentido!
.... 
Este deve ser o time que Dorival vai mandar a campo hoje à noite contra o Goiás:

Deola; João Pedro, Lúcio, Victorino e Victor Luis; Renato, Josimar e Juninho; Allione, Diogo e Cristaldo.

OBS: Se não conseguir jogar com a bola no chão em tabelas de velocidade e de envolvência, esse time de Dorival terá poucas chances diante do Goiás.

IMPORTANTE: Estaremos privados do importantíssimo jogo aéreo e, se chover, vai ser difícil por a bola no chão. 
A rigor, só vamos ter um cabeceador mais apto, Lúcio, e, nenhum outro mais, nem Vitorino que é um zagueiro muito baixo!

IMPORTANTÍSSIMO: Dorival está inquieto e, em vez de passar confiança aos jogadores com a manutenção de um time base, altera o time jogo a jogo, ao sabor dos resultados. Isso é péssimo! 


Eis a minha sugestão de escalação:

Deola, João Pedro, Lúcio, Nathan e Victor Luíz. Renato, Josimar, Allione, Diogo e  Bernardo (Bruno César). Henrique!

Com esse time, entendo, o Palmeiras teria muito mais chances de retornar a São Paulo com uma importante vitória!

Em todo caso, como não sou o dono da verdade, quero ver como o time "vai mandar em campo", se é que vai, um time leve, pequeno e, exclusivamente, veloz que Júnior colocará em campo diante do Goiás, no melhor estilo Gareca.

VOCÊ CONCORDA COM A ESCALAÇÃO DE DORIVAL JÚNIOR?

OU ESCALARIA OUTRO TIME PARA DERROTAR O GOIÁS?


QUEM QUISER LER O BLOG INTEIRO, POR FAVOR, ACESSE: 
 

http://observatorioalviverde.blogspot.com.br/2014/09/nao-concordo-novamente-com-nova.html


A MINHA CONCLUSÃO, SEM EMOÇÃO:

1) Júnior, computada a base,  tem em mãos um  elenco, o qual ele não teve peito e coragem para, logo de cara, depurar e limitar e já paga um altíssimo preço por isso. 

O inchaço do atual elenco o torna inadministrável. Esse em sido o fator determinante na situação de desgraça pela qual o Palmeiras está passando. 

Lembrem-se de que, além dos onze que entram em campo, só mais dois ou três reservas são aproveitados em cada jogo, gerando ciúmes e descontentamento entre os que estão fora e falta de confiança aos escalados, também em função de outro erro crasso de Dorival, a indefinição dos titulares e do esquema tático que, inexplicavelmente, se altera a cada jogo.

Esse elenco gigantesco, de quase 40 jogadores, como primeira medida, teria de ser reduzido a, no máximo, 25 militantes, passando os outros 13 atletas, em quaisquer circunstâncias salariais ou de fama, para uma espécie de time come e dorme que treinaria à parte, longe do grupo principal, à espera de uma nova oportunidade ou de um novo clube, . 

É preciso eliminar os "guetos e as igrejinhas", muito comuns em elencos numerosos, indefinidos  ou carentes de um comando mais forte, caso atual, repita-se, da SE Palmeiras..

3) Dorival precisa -ontem, urgentemente- definir um time base, treiná-lo exaustivamente e dar moral aos escolhidos, jovens ou veteranos.

Na armação do time, tem de dar preferência, é claro, à mescla, pois, ainda que eu seja um entusiasta e defenda o aproveitamento máximo da base, o momento não é propício para que se lance em campo um time, apenas e exclusivamente, de garotos. Nem tanto à Terra, nem tanto a Plutão!

Júnior tem de ser inteligente e agir exatamente como João Saldanha em relação à seleção campeã do mundo de 1970, a melhor entre todas já formadas no Brasil, em todos os tempos, demarcando, a partir da entrevista coletiva da convocação, os nomes dos jogadores,  as posições de cada um e os onze titulares.. 

A definição de titularidade estabelece uma hierarquia no grupo e dá  moral e confiança aos escolhidos, justamente os fatores dos quais o Palmeiras está sendo mais carente, obrigando os reservas a lutar por uma oportunidade, pois não será qualquer erro que rebaixará um titular. 

Sem a definição das titularidades vamos continuar sem confiança e como o saco de pancadas do Brasileirão.

4) Dorival, muito mais do que medo, tem mostrado verdadeiro pavor em aproveitar os jogadores da base. Quando o fez , foi (e é), exclusivamente, por que se viu obrigado a isso, em caráter emergencial. 

Sou convicto de que ele espera a recuperação de Wendel para subtrair a titularidade de João Pedro, o que vai se constituir em uma grande injustiça.

Dorival parece-me perdido, sem senso, sem lenço, sem documento, sem pensamento e nem percebe que a sua salvação, na atual circunstância do clube, reside e  está, exclusivamente, no que ele venha extrair da base. 

O Galo Mineiro, ontem, acabou com a 'panca e com a banca' do líder Cruzeiro, usando um atacante revelado por sua base, o jovem Carlos e outros jogadores desconhecidos.

Mas nem isso haverá de sensibilizar Júnior, contaminado pela política antiga e  nefasta, imagem maldita que persegue, secularmente, o Palmeiras, das supostas necessidades de experiência  e rodagem para qualquer jovem ou jogador desconhecido ser titular no Verdão.

A mídia faz questão, absoluta, de cultuar, cultivar, divulgar e tratar essa questão como um dogma inquestionável e indiscutível que eu denomino como o mito da camisa que pesa.

Há outros aspectos a serem colocados, entre os quais realço e ressalto o aproveitamento de Juninho como meia, que, a princípio, imaginei que fosse uma medida positiva, mas o tempo e os jogos se encarregaram de desmentir. 

Sem querer colocar esse jogador como bode expiatório do vexame de ontem, entendo que, pelo fato de não ter categoria suficiente para armar o jogo, por não chutar a gol, por não conseguir jogar para a frente, só para trás, de há muito deveria ter sido sacado do time.

A mídia faz uso de um bordão, adotado por Noriega no Sportv, que afirmou que "o time atual do Palmeiras é o pior que ele já viu em toda a história do clube, o qual ele acompanha desde mil novecentos e guaraná de tampinha".

Pois eu, investido na mesma função, acompanho o Palmeiras desde mil novecentos e guaraná de rolha e, por isso, com todo o respeito que ele, excelente analista, me merece, posso afirmar com mais embasamento que não! Vou provar o que eu digo, em seguida, de forma irrefutável e "inargumentável"!

Este não é, definitivamente, o pior entre todos os times já formados pelo Palmeiras, embora Gareca, sim, tenha sido o pior entre todos os treinadores que já passaram pelo clube e Dorival tem tudo para igualá-lo por tudo o que mostrou até agora. 

Gareca conseguiu ser pior, muito pior do que Kleina, tanto no trabalho, como, principalmente, nas indicações  de contratações, esquemas táticos e escolhas. 

Dorival, em que pese o exíguo tempo de serviço, parece ter optado por sequenciar o trabalho de Gareca!

Respeitando a palavra e a opinião de Noriega, permitam-me um neologismo definidor em relação a esse comentarista, para que ninguém o chame de vacilante ou de inconclusivo no que tange as suas opiniões de lances de arbitragem nos jogos do Verdão. 

Quando se trata de Palmeiras,  Noriega é "imperemptório". 

No lance do suposto recuo proposital de Lúcio a Deola, (que redundou em outro gol do Goiás),  em consonância com as imagens, nosso zagueiro estava virado para a lateral esquerda, para onde direcionava seu chute, mas, vítima de um "espirro de taco" recuou a bola, inadvertidamente, ao goleiro, ainda que sem querer.

Noriega não definiu, em tempo algum, se a jogada foi ou não irregular, ou se o árbitro errou ou não, preferindo debitar, na conta de Deola, um erro, mais do que palmar, de outro soprador de apito contra o Palmeiras.

Por pior que o Palmeiras estivesse jogando, o lance foi absurdo, e deveria ter tido a devida recriminação por parte do comentarista, o que não aconteceu. Quem disse, claramente, que o juiz errou, foi, apenas, o huno William que o acompanhou nos comentários.

Aliás, o árbitro, o mineiro Igor Junio Benevenuto (MG) que, nesse lance,  errou de forma tão escandalosa e tão tosca, errou, novamente ao validar um impedimento assinalado pelo bandeirinha FIFA Marcio Eustáquio Santiago (MG)o apedêuta que assinalou impedimento do ataque do Palmeiras em lance de bola recuada por um atleta do Goiás. 
  
Acontece de tudo com o Palmeiras em matéria de mídia e de arbitragem, mas a mídia se omite e não escandaliza como ocorre em lances contra o Curintia, contra os bambis ou contra as sereias.

Mas, se Noriega mediu as palavras para apontar essas fortes irregularidades da arbitragem contra o Palmeiras (menos mal que não se omitiu) não as mediu para submeter o Palmeiras à condição de um time fraco e medíocre, supostamente o pior, da década de 60 aos dias de hoje. Não é verdade!

Em momento algum ele apontou (como fizemos neste espaço) antes do jogo, a escalação equivocada da equipe, a presença de dois zagueiros lentos e veteranos, que, hoje, só podem fazer a sobra, a ausência da única referência ofensiva que o time, mal e porcamente, ainda tem, Henrique, não questionou a presença desnecessária de Juninho "marcha-à-ré" como titular e, principalmente, aos equívocos e à falta de percepção e de sensibilidade de Dorival Júnior em relação às alterações que processou no intervalo.

É óbvio que concordo com todas as outras colocações do comentarista (ele sabe muito da matéria) a respeito de uma série de fatores como os erros individuais, a falta de confiança da equipe, às contratações erradas, sobretudo (com toda a razão) contra quem contratou muitos jogadores medíocres. 

Provando que o time não é tão ruim como ele coloca, vejam:  

basta a entrada de Valdívia, que Nori nem considera um craque, mas, simplesmente um bom jogador, para o time se transformar, do marasmo atual, em um time vibrante, competitivo e vencedor conforme ocorreu em vários jogos deste brasileiro. 

Logo, o time não é tão ruim quanto ele e a mídia pintam. Faltam, apenas, algumas peças chaves, que, para mim, resumem-se a um meia de ligação de qualidade e um centro-avante de características diferentes de Henrique, e com faro de gol.

Ruins são o presidente, teimoso, analfabeto em futebol que faz economia porca e não contrata um substituto de qualidade para suprir as ausências de Valdívia e um técnico que adora escalar as nulidades de um elenco em que 60% dos jogadores estão, de fato, aquém das exigências e das demandas de um clube da grandeza e da magnitude do Palmeiras.

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NA TV

Muito boa a transmissão do Sportv de Goiás 6 x 0 Palmeiras. Do início ao fim!
Diante do resultado inesperado, Milton Leite parou de transmitir o segundo tempo e virou comentarista.
A situação, porém, era cabível e pertinente. Não tenho do que reclamar. Narrar mais o que?

Leite foi respeitoso e mesmo nas críticas mais ferinas, (ele fez muitas) não ofendeu os palmeirenses..

Noriega, foi o de sempre, comedido demais para comentar os jogos do Verdão.

A presença de Willian, mais um curintiano na mídia,  tanto e quanto a de todos os invasores da profissão era, perfeitamente, dispensável.

Que os colegas que compactuam com a sem-vergonhice escancadada, paguem por isso, futuramente, é o meu maior desejo!

Voltando a Nori, ele só se expandiu quando viu a viola palmeirense em cacos, embora, como é de seu feitio, moderadamente!

No fundo, parece-me, ele, realmente, gosta Palmeiras, mas tem medo que esse amor venha à tona e que ele possa ser tachado de faccioso, de tendencioso, ou que venha a ser identificado com o clube. Não lhe tiro a razão, embora considere que ele poderia ser menos drástico em relação ao clube, não tanto nos comentários técnicos, a maioria corretos e pertinentes, mas na definição dos lances de arbitragem.

Porém, se faço-lhe este reparo,  não o critico! Quando exerci a função eu também tinha essa preocupação e agia de forma semelhante pelos mesmos motivos. Só aderi à camisa após a aposentadoria. Quem sabe, um dia, ele, também, venha a fazê-lo?

Os repórteres foram bem, mas tenho um registro engraçado a fazer em relação ao repórter goiano que participou da transmissão.

O Palmeiras perdia de goleada, tinha um jogador a menos e Vitorino contundido.

O Goiás fazia uma alteração, aumentava o número de atacantes e o repórter (cujo nome não anotei) disse que o técnico do Goiás estava sendo "corajoso e ousado" pois ia jogar com mais dois atacantes.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

Serviu para desopilar o meu castigado fígado (AD)