Observatório Alviverde

01/06/2015

COMO PODEM CHAMAR DE FRACO UM TÉCNICO QUE, SOZINHO, PEITA O DIRETOR DE FUTEBOL E BATALHA, ABERTAMENTE, PELA RENOVAÇÃO E CONTINUIDADE DE VALDÍVIA!



Resultado de imagem para defeitos?

Quais serão, agora, os defeitos que a mídia e, pasmem, a própria torcida do Palmeiras vão colocar no time, após a incontestável, irretratável, impagável e redentora vitória sobre o Curintia em pleno Itaquerão?

De que vão acusar Oswaldo, agora? De mudo, de omisso, de apedêuta, de pateta, ou, *como gostam de dizer* de "o eterno estagiário", ou, de que?

Até eu, *sou réu confesso*, acabei entrando nessa pilha, embora, a tempo e hora, tivesse constatado, me reabilitado e *ainda bem*, publicado, com a devida antecedência, que o vilão maior não era Oswaldo!

O que vão alegar, *eu me pergunto* após um triunfo lídimo e incontestável como o de ontem, em plena casa do adversário, com o time vencendo e convencendo?

Agora que a saída definitiva de Valdívia -o jogador mais caçado em campo por faltas, desleais e violentas, com ou sem bola, de todo o futebol brasileiro- parece consumada, o que dirão os seus desavisados e gratuitos contestadores e detratores?

Terá o soberbíssimo "dono remunerado" do futebol do Palmeiras um grama de tirocínio para entender a necessidade da manutenção do craque chileno?

Ou ele vai preferir fazer média com a mídia, usar de sua influência junto ao presidente e trabalhar pela saída do Mago?

Não seria, em última análise, exatamente isso o que ele pretende? Só a abertura de novas vagas no elenco lhe proporcionariam ensanchas para a gastança com outros atletas, e exercer aquilo que mais gosta de fazer, as contratações?

Terá o nosso nobre presidente descortino, visão e bom-senso suficientes para contrariar o "remunerado" e manter no elenco o único craque palmeirense em nível de seleção?

Ou vai jogar pela janela *será que já não jogou?* a perspectiva de ter na equipe um craque desequilibrante que está deixando maluca e desesperada a mídia gambambi, principalmente a RGT?

Ontem, a expressão superlativa do derby foi, simplesmente, Rafael Marques.

A propósito estão lembrados do que escrevi, anteontem sobre ele? Transcrevo: 

"... contra o Goiás e contra o Asa, o Palmeiras jogou sem seu jogador taticamente, *taticamente, taticamente, vou repetir, taticamente*, mais importante, Rafael Marques, cuja falta, a princípio comemorada por muitos, foi, depois, sentida e doída.  
 
Mas, se Rafael foi a expressão superlativa do jogo, o craque do derby, sem nenhuma dúvida, foi Valdívia, que teve participação decisiva nos dois lances de gol e em quase todas as jogadas ofensivas do Palmeiras. 

Sem medo de incorrer em erro, pode-se dizer que o inegável talento do Mago foi o fator desequilibrante do clássico e o que conduziu o Palmeiras à vitória.

Secundando Rafael e Valdívia, há que se citar, também, *em um jogo no qual nenhum jogador palmeirense jogou mal* Zé Roberto.

Pela sua idade e experiência, ZR foi o comandante em chefe incontestável da equipe, ontem, contra os Curicas, um autêntico auxiliar de Oswaldo dentro de campo.

Ele, também, constituiu-se em um grande destaque do jogo, porém atuando, conforme antecipou este blog, na única posição em que ele está apto a atuar, no meio de campo!

ZR tem de  exercer, como meia esquerda nato, a função do fundista, e nem pensar em atuar na lateral esquerda, como deseja, em uma função que exige tudo aquilo que ele já, em boa parte, perdeu em razão do passar do tempo e do peso dos anos: a explosão e a força! 

Pela classe, evidenciada em inúmeros lances, *sobretudo os fatais*, pelo toque de bola preciso, pela calma com que construiu o segundo gol, *mesmo tendo à frente um goleiro de físico descomunal como Cássio*, mas, sobretudo, pelo comando exercido em campo, ZR foi a terceira personagem mais importante da bonita e incontestável vitória palmeirense.  

Creio que, ontem, Oswaldo, por caminhos diferentes, encontrou a formação ideal, tática e tecnicamente, exatamente aquela que havíamos sinalizado como a melhor na atual conjuntura do elenco.

Jackson, até prova contrária, revelou-se, entre tantos testados, o mais indicado para a zaga.

Sua presença na equipe deu mais cobertura e segurança a Gabriel, Arouca e a qualquer companheiro que exerceu o combate na faixa direita do campo defensivo palmeirense, principalmente, Lucas.

Ajudou, também, a Vitor Hugo subir, muito, de produção, e, visivelmente, proporcionou muito mais segurança e tranquilidade a Lucas a Prass.

A entrada no time de um lateral esquerdo habilidoso, clássico e consciente como Egídio, reabilitou um setor, até então, bastante problemático da defesa.

Valdívia e Zé Roberto, individualmente os melhores do time, deram ao Palmeiras o toque de bola refinado com que o time envolveu o Curintia, fazendo prevalecer a técnica sobre a força bruta.

Ontem, ninguém, do Palmeiras jogou mal, e há que se louvar, não somente o empenho, como a aplicação tática da equipe, sobretudo na marcação ao time do curica, a partir da saída de bola, na defesa adversária.

É óbvio que o Palmeiras também teve algumas vulnerabilidades e que o seu trabalho de reabilitação no brasileiro, está, apenas, começando.

Em razão disso, não devemos nos entusiasmar demais em face da vitória no derby, até porque o time depende de algumas peças qualificadas do elenco que, se por algum motivo, não puderem jogar, a produtividade da equipe  não sera, jamais, a mesma!

Ademais, a estupidez decorrente da possível perda do único craque de que dispõe o Palmeiras significa um retrocesso técnico difícil de ser revertido, tornando o Verdão um time absolutamente comum e previsível.

Aos inclementes manchistas, aos críticos do bom futebol, aos desavisados que fazem coro com a mídia gambambi, a Alexandre Mattos e ao implacável presidente Nobre eu pergunto:

Sem Valdívia o Palmeiras teria vencido o derby de ontem?

Pelo empenho que vem mostrando e pela forma com que vem se dedicando à renovação de Valdívia, Oswaldo comprova, definitivamente, que entende muito dessa intrincada matéria denominada futebol.

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NA TV
Espero, sinceramente, que as investigações da justiça americana abranjam, também, a TV Brasileira.

Inadmissível que um Palmeiras x Curintia, o maior jogo do Brasil, não seja exibido ao vivo, em TV aberta e circuito nacional. 

E aí os calhordas globais vêm a público para afirmar, inconsequentemente, que as tvs já não tem mais audiência como antigamente.

De picuínha com o Palmeiras, a mando daquele chefe político em vias de ser desmascarado, a RGT, ontem, preferiu exibir o jogo dos bambis e, a fim de esconder o Palmeiras, restringiu o jogo ao pay-per-view. Isso vai acabar, há de acabar!

Transmissão fraquíssima de Milton Leite, a partir do momento em que o Curintia levou o primeiro gol.

Tristeza, abatimento e voz contida foram as características da transmissão de ML, no derby de ontem, em flagrante contraste aos relatos alegres e otimistas que consegue impor aos jogos nos quais não está inserido o Palmeiras, ou, se inserido, estiver perdendo o jogo.

Curintianíssimo, divulgou a estatística dos confrontos sob o ângulo curintiano, anunciando um empate em número de vitórias, (o Palmeiras tinha uma a mais) sem mencionar que há uma polêmica sobre o assunto.

Gostei do Noriega, que, quando induzido a criticar o Palmeiras, afirmou, de forma categórica, sem dar azo a discussões ou contra-argumentações, que o Verdão estava melhor no jogo do que o Cu-rintia.

Sei que é duro para um jornalista-comentarista como Noriega, a militância em um veiculo de comunicação que não proibe nada, mas o profissional, implicitamente, sabe que tudo é proibido.

Por isso o perdôo por alguns conceitos emitidos, com os quais não concordo, relacionados ao Palmeiras! 

Sobretudo numa época em que muitos jornalistas estúpidos que exercem o poder nas redações e nos veículos, perderam, completamente, o brio, a ética e o respeito à profissão, enchendo-a de ex-jogadores, a maioria deles, simplesmente, "bostejadores"!

Querem ruindade maior do que o tal "capita" Carlos Alberto, *h-o-r-r-o-r-o-s-o*,  e os *i-n-e-x-p-r-e-s-s-i-v-o-s* Roger, Edinho e Beletti, para que citemos, apenas, quatro globais que, milionários,  subtraem, impunemente, os postos de trabalho dos verdadeiros jornalistas?

Outro dia, aqui em BH, conversei com um jogador de um certo nome, perto de se aposentar e perguntei-lhe o que tencionava fazer, finda a carreira, ao que ele me respondeu que seria comentarista de televisão! Pode? (AD)