Observatório Alviverde

24/01/2010

ARBITRAGEM IMPEDIU NOVAMENTE A VITÓRIA DO PALMEIRAS. QUANDO É QUE ISSO VAI TERMINAR?

Não, não me venham falar que palmeirense só chora para desviar as atenções do âmago da questão que é a falta de time. Contra o Ituano jogamos um excelente futebol, com muito toque de bola, com sentido de profundidade, poder de penetração, bons arremates, tres gols e tudo o que caracteriza um time certinho e entrosado.
Mais uma vez e há anos é a rotina, fomos vítimas de outro árbitro ardiloso, esperto, que, em minha opinião, entrou em campo, sub-repticiamente, contaminado por um corporativismo exacerbado que ele soube, maliciosamente, administrar muito bem. Marcelo Aparecido de Souza e seus auxiliares pareciam dispostos a desagravar Paulo César de Oliveira, corretamente punido por sua incompetência e facciosismo quando do jogo Barueri X Palmeiras.
A validação do primeiro gol do Ituano foi um acinte às regras e ao bom-senso. Admitir que um jogador que abre as pernas para deixar passar a bola, em lance tipificado como corta-luz, não foi irregular é motivo suficiente para que esse árbitro seja apenado ainda com mais rigor do que Paulo César.
A expulsão do garoto Gualberto por simples imprudência, ainda sem o cartão-amarelo, foi o corolário de uma atuação facciosa e perversa. O cartão amarelo injusto a Figueroa e o habeas-corpus concedido ao time do Ituano para bater à vontade, a não expulsão do truculento Carlos Eduardo após reiteiradas agressões, realçam, contundentemente, o ânimo de sua senhoria em resgatar a "honra e a dignidade" do companheiro suspenso.
Com dez em campo, com as deficiências físicas normais de início de temporada, com a arbitragem que invertia para um lado só, o Palmeiras sucumbiu e cedeu o empate em partida que poderia ter vencido com folga, tão grande era a superioridade técnico-tática do Verdão até a expulsão de Gualberto. O Palmeiras não pode amolecer com os árbitros e se eu fosse o Belluzzo reclamaria novamente do juiz. Quem valida um gol como o primeiro do Ituano ou é cego ou não tem competência para apitar jogos da importância de um campeonato paulista.
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