Observatório Alviverde

26/01/2015

OSWALDO DE OLIVEIRA E ALEXANDRE MATTOS NÃO CONSEGUIRAM ENXERGAR O MELHOR JOGADOR DO PALMEIRAS NA COPA SÃO PAULO!



 
 Juninho: 
Foi o melhor jogador do Palmeiras na Copinha!
Será mais um desperdício de talento se não for promovido ao grupo titular!


Fico feliz em constatar que o Palmeiras,  mesmo com o atraso de um século, fixa, finalmente, as suas vistas e atenção nas categorias de base. Já não era sem tempo!

Pode-se dizer que 2014 foi um ano especial para a base palmeirense que, finalmente, conseguiu montar um time competitivo para disputar a Copa São Paulo/2015, vocacionado ao ataque e à ofensividade. 

Conquanto não tenha chegado ao título, o time foi muito bem e deu um show, revelando muitos talentos, como nunca houvera revelado, em todas as suas participações anteriores na competição!

A preocupação em montar um time ofensivo foi de tal ordem, que o Palmeiras se esqueceu de promover um goleiro de estatura compatível com a função, uma das razões determinantes da desclassificação alviverde na competição.

O outra, a principal entre todas, foi a inesperada contusão sofrida pelo armador Juninho no jogo das quartas de final contra o Vitória, que tirou esse jovem talento da semifinal contra o Botafogo de Ribeirão Preto.

Juninho, d-i-s-p-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e, foi o melhor jogador do Palmeiras durante toda a competição, fora a sua condição de líder do time, que ficou clara a partir da primeira partida contra a Desportiva Ferroviária.

Só Oswaldo Oliveira e Alexandre Mattos parecem não ter percebido o talento desse esplêndido jogador, muito acima da média, preterido na promoção ao time principal, em flagrante situação de injustiça!

Quem, como eu, assistiu a todos os jogos da Copinha pôde aquilatar todas as imensas qualidades de Júnior, as quais nomeio assim:

1) Jogador raríssimo, canhoto, de toque de bola refinado, boa capacidade de drible...
2) Jogador de excelente visão de lance e percepção de ponto futuro...
3) Jogador de boa capacidade aeróbica, que volta à defesa auxiliando na marcação... 
4) Jogador tático, que se desmarca e se coloca muito bem e joga de cabeça erguida...
5) Jogador dono de um chute poderoso, ótimo na bola parada,  
6) Jogador de bom fisico que não foge do jogo pesado e nem das divididas...
7) Jogador de outras mil e uma utilidades acopladas ao seu inato poder de liderança nas quatro linhas.

Querem mais o que, Oswaldo e Alexandre Mattos, que não conseguiram enxergar o melhor jogador palmeirense da Copinha. 

Míopes, só enxergaram talento em Guilherme, Gabriel Leite, no fenômeno Gabriel de Jesus e no reserva Chistófer, todos ótimos, que, de fato, mereciam figurar entre os titulares.

Mas nenhum desses jogadores, nem Gabriel de Jesus, jogou mais bola do que Juninho, cuja ausência diante do Botafogo, foi a razão precípua e determinante de o Palmeiras não ter passado para a final da Copa São Paulo deste ano. 

Sem Juninho, o ataque palmeirense, como se esperava, não funcionou.

Esse fato tem analogia com outro ocorrido na longínqua década de (19)50, quando o Palmeiras vendeu um de seus maiores artilheiros da história, Humberto Tozzi para a Lázio da Itália.

Jair da Rosa Pinto, o mestre e mentor de Pelé, o maior lançador do futebol brasileiro em todos os tempos, armador do Palmeiras à época, ao ser entrevistado sobre a transferência de Humberto para a Itália, afirmou que não daria certo porque os italianos levaram a flecha (Humberto, velocista), mas esqueceram o arco (ele, Jair).

Oswaldo de Oliveira e Alexandre Mattos estão levando quatro flechas para o time profissional  ( Leite, Jesus, Guilherme e Chistofer) mas estão esquecendo o arco, Juninho, talvez, entre todos, o jogador mais apto, pronto, maduro e o mais bem preparado para figurar no grupo profissional.

COMENTE COMENTE COMENTE

CALA A BOCA MÍDIA! DUDU FOI O MELHOR E MOSTROU QUE PODE SUBSTITUIR VALDíVIA À ALTURA!




Dudu tem ginga, tem classe e futebol para ocupar o lugar de Valdívia!


O Palmeiras, nos últimos anos, foi prejudicado tanto e de tal forma pelas arbitragens, que, hoje, se um jogador do verdão entrar na meta adversária com a bola nos braços e o juiz validar o gol, vou comemorar sem remorsos, sem nenhum sentimento de culpa!

Não foi assim que a mídia agiu, quando Adriano, com a camisa dos bambis,  fez um gol com a mão contra o Palmeiras? 

Nesse dia, aliás, conheci o ânimo, o propósito, a índole e o verdadeiro caráter de Júnior, ex lateral do Fla, e Seleção, em relação ao Palmeiras. 

Recrutado  indevidamente, pela abominável Rede Globo para exercer a função de comentarista, em detrimento dos verdadeiros jornalistas, ele foi  um dos que referendou, na cara dura e com a maior desfaçatez, o gol irregular dos bambis, como se regular houvesse sido! 

Júnior era um dos raros ex-atletas que conseguiam ter o meu respeito, mas, a partir desse dia, concluí que não existe no universo dos ex-jogadores que invadiram a profissão de jornalista, um único entre eles que seja, de fato, imparcial e isento. 

Sem exceção, todos, até hoje, revelaram-se parciais ,facciosos, e vocacionados, sempre, a defender os clubes pelos quais atuaram ou aqueles pelos quais nutrem simpatias. 

Como a Globo cultiva contratar ex-jogadores desde que tenham atuando no curica, no bambi, e no urubu carioca, só esses clubes  são defendidos na telinha, como se já não bastasse a presença do intragável e dissimulado Arnaldo, aquele que tirou do Palmeiras o título de Brasileiro de 1978, entregando-o, de apito beijado, ao Guarani de Campinas, com o aplauso e o apoio integral da mídia!

Tudo isso foi dito para esclarecer, a propósito da bobagem descomunal que está sendo veiculada pela maior parte a imprensa, que fala, impropriamente, "na anulação(?) do gol de empate do Rede Bull, ontem, contra o Palmeiras".

A finalidade exclusiva da desnecessária polêmica é, não apenas, menosprezar, desqualificar, diminuir e desprestigiar o novo time da SE Palmeiras mas, principalmente, advertir e antecipar que o clube será ajudado pelas arbitragens no Paulistão.

A "anulação"do gol do Red Bull jamais existiu e qualquer cronista que afirme o contrário está cometendo uma estupidez jornalística monumental, porque a juíza houvera apitado e invalidado o lance, a partir do momento em que aconteceu a falta, muito antes de a bola ter entrado no gol do Palmeiras. 

Na verdade, o gol não foi anulado, porque o fato de a árbitra apitar antes, cancelou tudo o que ocorreu após o silvo do apito, na sequência da jogada. 

O erro, muito comum entre os melhores e mais experientes apitadores, residiu no fato de a juíza ter precipitado a marcação sem aplicar, como deveria, a lei da vantagem. 

É por isso que as melhores escolas de arbitragem  aconselham os árbitros a não permanecer com o apito na boca (como era usual, antigamente) durante o jogo.

Eles têm, sim, de manter o apito na mão, de preferência à altura, ou abaixo da linha de cintura, já que, enquanto leva o apito à boca para marcar uma falta, há tempo e condições para que seja observada qualquer vantagem, se ocorrida.

Especificamente no lance de ontem, como houve precipitação da árbitra, seu erro não pode ser classificado como de má fé, já que ninguém, em nenhuma circunstância , poderia imaginar que o jogador do Red Bull ganhasse aquele vantagem.
  
É óbvio que, no frigir dos ovos, o erro da juíza foi primário e prejudicou demais o Red Bulls, ao anular (por precipitação e falta de experiência) uma jogada cujo desfecho redundou em gol.

Há que se ressaltar, porém, que o desfecho da jogada poderia, perfeitamente, ter sido outro, isto é, o gol poderia ter sido evitado se alguns jogadores do Palmeiras ao ouvir o apito, não houvessem parado no lance e partissem para a marcação ou para a cobertura.

Então, fique claro, ninguém pode acusar frontalmente a arbitragem de beneficiar propositalmente o Palmeiras.

Aliás, até aquele lance, o trabalho arbitral houvera sido (muito mais) prejudicial ao Verdão, com a marcação de três impedimentos inexistentes em jogadas nas quais o alviverde poderia ter feito gols.

Em relação ao time, vou ser curto, objetivo, claro, explícito, específico e definitivo. 

O meu time ideal teria a defesa dos que atuaram no primeiro tempo e o meio campo e o ataque dos que atuaram no segundo tempo, exceto Cristaldo, com uma vaga cativa para Valdívia.

Dudu foi o grande nome do jogo, mostrando, de forma clara que ele pode vir a ser, se necessário, o substituto de Valdívia mas que, com o chileno, pode compor uma dupla espetacular, irresistível.

Fico imaginando um meio de campo, entre vários que se pode formar, com Amaral, Gabriel, Arouca, Robinho, Valdívia, Allione e Dudu, com a ótima perspectiva, também, se necessário do aproveitamento de Zé Roberto!

VOCÊ JÁ TEM O SEU TIME IDEAL PARA ESTREAR NO PAULISTÃO, SÁBADO QUE VEM, CONTRA O AUDAX?

COMENTE COMENTE COMENTE

NA TV 

Ótima transmissão de Linhares Júnior, boa participação de Ivan Andrade e do repórter.

Palhaçada pura, entretanto, foi a atitude dos dirigentes da Globo, que impediram que o nome do time, Red Bull, fosse divulgado.

Trocaram por RB, em vergonhosa manifestação de jornalismo marrom, incompatível com a tradição e a grandeza da empresa em que trabalham. 

RB é a comadre da madrinha dos globais que tomaram a antipática atitude, os mesmos, aliás, que monopolizam o futebol, todos desprovidos de senso,  razão e equilíbrio, autênticos estúpidos de carteirinha!

A Rede Globo não tem moral alguma para cobrar o apoio da iniciativa privada ao futebol e ao esporte, como gosta de fazer...

Ela é a primeira a desprestigiar as empresas que incentivam o futebol e o esporte, deixando de anunciar e divulgar as suas marcas, simplesmente, por ganância, cobiça e cupidez.

Os diretores globais, autênticos pândegos, autênticos palhaços, da  mesma forma, também não divulgam o nome da nova arena do Palmeiras.

Sabedor disso tudo, por que o Palmeiras não forneceu as imagens do jogo de ontem para outra rede de televisão?

Teria sido melhor o Palmeiras ter doado o direito de transmissão a outra rede televisiva, do que receber a miséria paga pela Rede Globo e conviver com tantas humilhações, como se não bastasse o fato de a transmissão ter sido iniciada em cima da hora, sem a menor preparação.

Quando é que o Palmeiras vai aprender? (AD)