Observatório Alviverde

07/01/2019

MESMO COM O TIME RESERVA, VERDINHO JÁ ESTÁ CLASSIFICADO PARA AS OITAVAS DE FINAL DA COPÍNHA!


Outra vitória apertada do Verdinho, desta vez sobre o XV de Piracicaba, classificou, antecipadamente, o Palmeiras para a próxima fase da Copa São Paulo de Juniores.

Outra vez o time construiu um placar que deu para o gasto, 1 x 0, e teve de superar as deficiências de um gramado estragado pela chuva e por um jogo preliminar também do Grupo 13 da Copinha:

Capivariano 1 x 1 Galvez(AC)

O time piracicabano com bons valores individuais, muito bem treinado e perigoso, esteve perto de "colocar água no chope palmeirense" e vendeu muito caro a derrota, arrematando muito contra o gol palmeirense e chutando duas bolas no travessão.

Isso sem falar em um pênalti claríssimo, cometido pelo zagueiro palmeirense Matheus Nerys que usou o braço para evitar que a bola entrasseno gol, em lance faltoso que a TV mostrou de uma forma muito nítida.

Desta vez, admito, o Palmeiras foi ajudado pela arbitragem, tanto e quanto admito que sob o viés do mérito e do merecimento o time interiorano mereceu, no mínimo, empatar o jogo!

Na última rodada da fase de classificação do Grupo 13 o Palmeiras enfrentará quarta-feira, também às 21 horas e na própria Arena Capivari os donos da casa, já desclassificados, o Capivariano,  mas entrará em campo sem, nenhuma preocupação quanto ao resultado.

No entanto a garotada sabe que uma vitória, "nem que seja  de meio a zero" (como se diz jocosamente nos bastidores), coloca o time na ponta da tabela e, teoricamente, em condições de enfrentar o adversário teoricamente menos forte do grupo 14  nas oitavas-de-final da competição.

Não tive paciência para assistir a todos os jogos dos nossos maiores adversários, mas pelo que pude denotar numa primeira observação e consequente comparação, o time de juniores do Palmeiras, em razão da cessão dos oito que estão servindo às seleções do Brasil e do Paraguai, pareceu-me tecnicamente inferior ao Curica e aos Bambis.

É em razão disso que fiquei satisfeito com o 1 x 0 de ontem, que, além de classificar o time, mantém a moral do grupo e, ao mesmo tempo, faz com que a garotada entre em campo sem arrogância, devidamente preparada e apta a realizar, sempre, o jogo de superação.

Você, que assistiu ao jogo na íntegra, viu futuro em relação à briga do Verdinho pelo título?

Ou acredita que, para não variar e a exemplo do que ocorre desde 1969 quando a Copa São Paulo começou a ser disputada, o Palmeiras, outra vez, "nadará muito para morrer na praia?"

Ah, mas nunca é demais que se refresque a memória da mídia e que nos lembremos, sempre, que a mais importante de todas as Copas São Paulo, aquela cognominada Supercopa São Paulo de juniores e que é a síntese de todas as Copas, foi vencida pelo Verdinho em 1995 que, na qualidade de convidado invadiu a competição e roubou a cena da festa!

Foi disputada, apenas e tão somente,  pela elite do futebol brasileiro, isto é, pelos campeões e vices de até então da própria Copinha!

Foi bom "demaaais" porque aconteceu em cima dos bambis e na chamada "morte súbita"!

Para poder negar a inapelável conquista palmeirense, a mídia usa a mesma tática utilizada com que retira do Palmeiras a sua prerrogativa de  Primeiro Campeão Mundial de Futebol interclubes.

Só que, também em relação ao Mundial que inescrupulosamente surrupiam do Palmeiras, eu já vivia, naquela época e estava (sempre estive) em pleno gozo de minhas faculdades, Por isso, comemorei e festejei o feito alviverde, da forma como se festejava as conquistas dos clubes àquela época.

Por isto sinto-me capaz de encarar qualquer desinformado cronistinha bunda-suja dos dias de hoje, daqueles que não conhecem a saga do futebol brasileiro e negam, na maior cara-de-pau, o mundial palmeirense, simplesmente por inveja  e que vestem a camisa de seus clubes por baixo das vestes normais.

A esses fanáticos "profissionais" (?) que não deveriam ser cronistas mas chefes de torcidas organizadas, quero dizer-lhes que sim, sou testemunha ocular do título mundial palmeirense (vi tudo o que publicaram os jornais da época e meu pai leu-me as reportagens publicadas).

Da mesma forma, sou testemunha auditiva (ouvi o jogo pelo rádio com narração do mais perfeito narrador esportivo de rádio de todos os tempos, Pedro Luiz Paoliello) e testemunha participativa pois estive em vários bares de minha cidade onde os torcedores do Verdão tomavam todas e festejavam o título do Verdão maior do mundo.

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