Observatório Alviverde

12/03/2016

A MÍDIA E A TV PROMOVEM A CANETA ESFEROGRÁFICA DE GANSO E DESPREZAM E OMITEM A MONTBLANC ROYAL DE DUDU DO JOGO CONTRA O NACIONAL!


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A esferográfica de Ganso.


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 A caneta de Dudu!                                                           

Bastou o Bambi obter um sofrido ponto em Buenos Aires contra o River, para que a mídia paulistana, num átimo, catapultasse o time, do rés do chão em que se encontra à condição de favorito à uma vaga no grupo 1 da Libertadores.

A vergonhosa  derrota para o Strongest, a primeira da história de um time brasileiro contra um adversário boliviano no Brasil, já não é mais enfocada, tocada, lembrada ou considerada. Cronista algum toca no assunto, proibido, tabu!

A mídia dissimuladamente já virou a página, abrindo novas manchetes e noticiários de exaltação realçando que os bambis arrancaram "um heróico empate fora de casa" contra um "temível" adversário argentino e obtiveram um (1) preciosíssimo ponto.

E no entanto quando o Palmeiras, estreando na Libertadores, empatou com o outro River, no Uruguai, a mídia paulistana (a pior do Brasil) abriu manchetes capciosas para depreciar o empate alviverde, nominando-o de desastroso e fazendo questão de realçar que, além de perder dois (2) pontos o mergulhava Palmeiras em crise.

Crise? Mas que crise?

Crise maior do que essa pela qual passam os bambis, com confusões políticas, brigas judiciais, renúncia de presidente, acusações de comissionamentos indevidos na compra e venda de jogadores, rivalidade mortal entre a situação e oposição, as ferozes brigas entre os jogadores, o atraso de prêmios, de gratificações e até de salários?

Como é que a mídia consegue dissimular, fingir que não é com ela e esconder tantas irregularidades? 

Como consegue minimizar e ocultar tantos escândalos em série?  

Por que a mídia é tão condescendente com esse clube, na mesma medida em que é tão draconiana no que se refere ao Palmeiras? 

Por que faz uso constante de dois pesos e duas medidas na difusão do noticiário, no teor dos comentários e na avaliação dos clubes?

Por isso é que eu digo, de forma assertiva e taxativa, que falta caráter à maior parte da mídia paulistana, tanto e quanto essa gente tem muito o que aprender em termos de ética profissional,  a fim de tratar (como deveria ser) isonomicamente TODOS os clubes...

Vocês que me leem neste instante, já imaginaram se tudo aquilo que vem ocorrendo já há algum tempo nas entranhas sãopaulinas ocorresse no Palmeiras? 

O que os caras estariam a esta altura vociferando, alardeando e bostejando? Seria o próprio caos em forma de noticiários, programas crônicas e comentários!

E, no entanto, em vez de enfocar a grave crise sãopaulina,  a mídia paulistana que cultiva o clubismo e a hipocrisia, (com raras exceções) covarde e convenientemente prefere falar em heroicidades, idolatrias e em pretensos protagonismos tricolores que, se sabe muito bem, de há muito e, particularmente, neste momento não existem. 

Basta que se diga que a torcida bambi, chateada, revoltada, decepcionada, arredia e insatisfeita com tudo o que vem ocorrendo naquele clube, tem dado mostras concretas de seu descontentamento.

Mesmo com o barateamento brutal dos ingressos, das promoções que incluem gratuidade feminina e outras lançadas pelo departamento de marketing bambi, já são vários os jogos em que eles não conseguem colocar sequer 5 mil torcedores no estádio.

Ontem a crônica paulistana chegou ao ápice, ao paroxismo da alegria, mas também da hipocrisia quando Ganso, pela primeira vez em vários anos de contrato conseguiu, finalmente, cumprir uma boa atuação.

Os mesmos cronistas(?) que colocaram o paraense nos píncaros da glória e o chamaram açodadamente e impropriamente de "refinado craque", até ontem recolhidos às suas reais insignificâncias, "voltaram a colocar as manguinhas de fora" e a se manifestar nesse sentido. É muita hipocrisia...

Em um lance reconheça-se, bonito, ocorrido no jogo contra o River em Buenos Aires, ao nível do meio de campo, Ganso driblou um adversário passando a bola entre suas pernas em drible conhecido entre os boleiros como caneta.

Só que foi uma jogada trivial,  absolutamente corriqueira e normal, como dezenas que ocorrem no transcorrer de qualquer campeonato! Uma caneta, sim, mas, literalmente apenas e tão somente uma modestíssima esferográfica marca BIC.

A TV, nesta sexta-feira, passou o lance de Ganso à exaustão, o dia inteiro, para a admiração e o delírio não dos telespectadores, em face da banalidade da jogada, mas dos próprios profissionais da mídia que se confessavam extasiados.

Eram justamente aqueles que não tinham mais argumentos e já nem sabiam mais como justificar o injustificável, isto é, as tantas loas e elogios dirigidas a um jogador, reconhecidamente, de muito mais nome, fama e marketing, do que bola e  mais do que acomodado, ao menos até anteontem, morto! Mortinho da Silva!

Vejam, todos, agora, a prova provada, comprovada e ratificada daquilo que se diz, da marca da injustiça e da perseguição interminável da mídia ao Palmeiras, direta ou indiretamente...

No lance fantástico de Dudu contra o Nacional, o mais bonito entre todos protagonizados neste primeiro trimeste de 2016 entre os nacionais e estrangeiros, "a caneta" aplicada por Dudu em um zagueiro do Nacional rente à lateral do campo em um espaço da dimensão de um lenço, de muito mais difícil execução e de uma beleza plástica infinitamente maior, foi, simplesmente, ignorado!

A caneta de Dudu, sensacional, não pode ser definida como uma Parker 51 ou uma Sheaffer, mas (muito mais que isso) como uma Montblanc Boheme Royal, considerada a mais valiosa caneta que se pode encontrar neste planeta.

E, no entanto, os produtorezinhos mandados de todas as redes televisivas  só valorizaram e deram preferência, apenas, à tosca esferográfica Bic de Ganso. 

Deu para imaginar, então, se fosse ao contrário?

E depois (com perdão pelo desabafo) esses Filhos de Puta têm o desplante de afirmar que a torcida do Palmeiras tem mania de perseguição, quando na realidade são eles que têm e cultivam a mania de perseguir constantemente o Palmeiras...

Há anos que essa cambada, impunemente, faz uso da função e aproveita-se do cargo que exerce a serviço do time pelo qual torce. É muita falta de ética!

Por que a perseguição ao Palmeiras?

Em relação aos cronistas curintianus é porque ele sabem, perfeitamente, que o Palmeiras, por pior que seja ou esteja é sempre o rival maior a ser batido e superado.

Os bambis, porque há anos almejam ocupar o lugar do Palmeiras (até hoje não conseguiram mas a mídia os considera) como a a força número dois do futebol de São Paulo, inobservada qualquer ordem cronológica.

Amanhã, na Allianz Arena, o Palmeiras vai enfrentar os Bambis que de uns tempos a esta parte viraram fregueses de cartão de débito da máquininha do Verdão.

Não gosto da notícia segundo a qual Valentim vai manter o time que vinha jogando. 

Em minha avaliação ao menos nas laterais ele deveria promover alterações haja vista que essas posições sempre foram e ainda são os pontos nevrálgicos da equipe.

Já chega de jogar sem laterais que cheguem forte ao ataque e em ritmo de Zé Roberto!

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