OSWALDO DE OLIVEIRA E FELIPÃO TÊM COISAS EM COMUM, PARA O BEM OU PARA O MAL!!
Convido-os à filosofar. Talvez ajude a melhorar a imagem de Oswaldo junto à torcida palmeirense!
Não, não me chamem de louco por proferir essa afirmativa, pois o que estou afirmando, em certos aspectos, é líquido e certo.
Não pretendo elaborar nenhum tratado ou emitir qualquer tese, deixando, de imediato, a ressalva que, do ponto de vista do temperamento, ambos não se parecem, sequer, no branco do olho.
Da mesma forma, pode-se dizer, em relação à forma de tratamento aos jogadores, embora, através de atitudes diferentes, colimam o mesmo objetivo, que é aquele de sentirem-se pais dos jogadores.
Felipão é um paizão à antiga, daqueles que exigem muito e cobram tudo com pouca flexibilidade, e sem jogo de cintura ou concessões.
Oswaldo é um pai diferente, condescendente, que, ao seu modo cobra dos filhos, sem, no entanto, castigá-los exageradamente ou execrá-los, publicamente.
Para simplificar vou deixar registrado as maiores virtudes que, coincidentemente os caracteriza, que começa pela exigência na preparação física. Felipão, por vocação e Oswaldo por sua formação acadêmica, têm, sempre, times muito fortes fisicamente.
Na seara técnica: tanto um quanto o outro consegue, além da união do grupo (é óbvio que uma ou outra dissidência sempre haverá) montar times competitivos com capacidade para brigar pelos títulos.
Oswaldo e Felipão também sabem, como poucos, montar estratégias táticas, não importa se em cima de um mesmo esquema, cada qual no seu estilo.
Coincidentemente os maiores exemplos de ambos ocorreram contra o Curintia.
Quem não se lembra quando Felipão escalou o centroavante Pena para marcar a saída de bola de Rincon e o Palmeiras arrebentou a gambazada, cujo time, à época, era muito melhor que o do Verdão?
Quem vai esquecer o banho tático de Oswaldo sobre Tite, domingo passado em pleno campo do adversário?
O maior defeito de ambos, excelentes na elaboração de estratégias de jogo e de motivação ao elenco, é aquele de não saber mexer adequadamente no time, nas horas em que o jogo exige alterações.
Técnicos assim, precisam de bons olheiros e, principalmente, de conselheiros!
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