Observatório Alviverde

09/11/2012

AS AMEAÇAS A BARCOS! REFLEXÕES SOBRE A MANCHA!


 PALMEIRENSE



 


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ABAIXO A INJUSTIÇA E MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS!








A Mancha é violentíssima, mas está longe de ser a mais violenta das organizadas posto que todas são, rigorosamente, iguais!.

Não defendo a Mancha como jamais defendi nenhum agrupamento humano voltado à baderna, á anarquia e a subversão dos valores da melhor cidadania.

Como me alinhar a maus elementos ou a cidadãos irracionais, voltados, exclusivamente, ao exercício da agressão gratúita ou à proliferação do mal.

Porém, antes de condenar a nossa maior organizada, tratemos de esclarecer os fatos e colocar, antes, as coisas em seus devidos lugares.

Igual à Mancha, e, muitas vezes, até, pior, são a Independente do SPFW e, principalmente, a torcida que instituiu a violência nos estádios a Gaviões da Fiel, que já extrapolou de sua condição de torcida organizada e pode-se dizer, seguramente, que é uma facção criminosa.

A onda de baderna e violência no futebol brasileiro começou com essa corja de cu-rinti-anus vagabundos denominada Gaviões que, agindo covardemente, em bando, surrava os torcedores das outras equipes que encontrasse na saída dos estádios, nos pontos de ônibus, ou em qualquer lugar, ainda na década de 60.

Lembro-me bem que quando a súcia de baderneiros da Gaviões ia a Jaú para assistir ao jogo de seu time contra o XV.  

O prefeito e as autoridades locais tinham de pedir ajuda ao Batalhão de Choque da então Força Pública em Bauru, pois se não houvesse o poiliciamento forte e ostensivo eles promoviam a desordem, surravam os cidadãos que encontrassem, depenavam o comércio e depredavam a cidade.

Mas isso a crônica esportiva, mesmo a turma séria de HOMENS daquela época, não a de MOLEQUES TORCEDORES E INCONSEQUENTES como a maioria de hoje, na ação e na omissão,  jamais registrou, possivelmente temerosa em se transformar na próxima vítima.

Exatamente o que fazem os cronistas, até hoje, principalmente quando trabalham no Pacaembu em jogos da galinhada..

Morrem de medo de emitir pelo rádio ou pela TV opinióes que contrariem a marginália alvinegra.

Se houvesse havido um combate de frente, com vontade política e reação proporcional imediata aos abusos da Gaviões, as outras organizadas não teriam surgido e a violência no futebol paulista e brasileiro não teria assumido as proporções inimagináveis dos dias de hoje.

Entretanto a mídia - sim, fiz parte dela e me culpo, às vezes, por isso - foi econômica nas críticas, procurando, sempre, minimizar, contornar ou contemporizar a situação à espera de uma conscientização que nunca ocorreu.

As autoridades sempre se omitiram porque por trás das organizadas existe um combustível que as sustenta e as mantêm importantes, vivas e cada vez mais robustas, o voto!

Só o interesse nos votos desses cidadãos  explica - não justifica - a existência de grupos externos, subsidiados pelos próprios clubes, cujas imagens são utilizadas indevidamente por eles como se fosse um marketing às avessas, um antimarketing em prejuizo dos próprios clubes..

Como, segundo a lei de Newton, toda a ação gera uma reação igual e contrária, houve a reação das torcidas de todos os outros clubes, visando a minimizar a nefasta e covarde ação dos meliantes cu-rinti-anus.

Deu no que deu, na indomável, incontrolável, incontornável e interminável guerra de torcidas, sempre de danosas consequências, fadada a não acabar, jamais.

O primeiro movimento de reação da torcida do Palmeiras contra a violência cu-rintiana surgiu,  não com a Mancha, mas com a TUP que, organizada,  passou a enfrentar a marginália em condições iguais, gerando as primeiras guerras entre torcidas que se alastraram em proporções geométricas e, como uma epidemia incurável, mataram a alegria, o encanto e a magia do futebol.

Uma das coisas que mais me chamam a atenção nos dias de hoje é a completa ignorância de 90% dos torcedores que frequentam os estádios.

Antigamente o torcedor era bem informado, abalizado e sabia analisar um jogo, diferentemente dos torcedores de hoje que só sabem gritar instintivamente quando o árbitro marca falta ou impedimento contra o seu clube ou quando a bola bate na trave ou ultrapassa a linha do gol.

Naqueles tempos havia a análise coerente e sensata dos torcedores que não se atreviam a vaiar os seus clubes mesmo nas situações mais desfavoráveis.

Em um tempo no qual ter carro era um privilégio de poucos, uma cena comum no futebol era ver torcedores de dois times que haviam acabado de jogar, na saída do estádio, nos pontos ou já dentro dos ônibus,  no maior papo, discutindo, pacificamente, os lances, mesmo aqueles em que havia discordâncias, cena constante de tempos idos,   impensável nos dias de hoje..

Na verdade, apesar de toda a tecnologia e dos avanços sociais o mundo mudou, completamente, para pior, é claro. 

A violência arraigou-se e banalizou-se de tal forma que, hoje,  já não existe nenhum respeito por nada, muito menos pelo semelhante.

Mais vale hoje um cachorro, um gato, um papagaio, uma capivara, um sapo, um inseto  ou qualquer espécime da natureza, do que o homem, supostamente, o "topo do mundo animal".

As coisas transformaram-se de uma tal maneira que, por osmose, às vezes, o cidadão de bem, sem que ele mesmo perceba,  acaba embarcando na onda da violência, ainda que não seja vocacionado a esse tipo de atitude.

Quantas vezes passaram pela minha cabeça alguns pensamentos que resvalavam no ódio e no sentimento de vingança em face de tanta perseguição ao Palmeiras.

Em muitas dessas situações eu me flagrava torcendo para que a Mancha, a Tup ou qualquer dessas hordas, encontrasse um árbtro que nos prejudicou, um dirigente incompetente, um cronista maligno e perseguido um promotor injusto ou um faccioso juiz do STJD e fizesse justiça com as próprias mãos.

A mesma justiça pela qual tanto temos propugnado, ansiado e esperado, mas que, no o atual curso dos acontecimentos, tornou-se utópica em se tratando de Palmeiras, pois os poderes, no Brasil de hoje, em todos os setores, migraram para grupos que não têm a menor afinidade com nosso clube.

Ainda bem que os meus mecanismos interiores de autocensura e a minha formação familiar e religiosa me vacinam e imunizam contra essa onda de violência gratúita que grassa e impera fora e dentro dos estádios.

Felizmente, com a mesma velocidade com que esses maus pensamentos assomam-me  à mente eu os expulso, convicto de que o bem e a justiça, ainda que tardios, hão de aparecer, florescer e triunfar.

Tudo isso foi dito para que  eu chegasse ao assunto principal, as supostas ameaças a Barcos.

Há muito tempo um pensamento de dúvida que martelava-me a cabeça transformou-se em uma constatação:

"Deve haver cu-rintia-nus e bambis infliltrados em nossas uniiformizadas".

Só isso pode explicar a constante perseguição, histórica e histérica, aos nossos melhores jogadores.

Voces já notaram que as uniformizadas só hostilizam os nossos jogadores mais categorizados?

Hostilizaram e enxotaram Diego Souza, Vagner Love, da mesma maneira como estão arrebentando com Valdívia, sem considerar ou respeitar o real problema de contusão do chileno.

Agora, pasmem, esão hostilizando e ameaçando insensatamente Barcos, o artilheiro que chegou, se identificou de imediato com o clube e é o nosso solitário destaque positivo neste Brasileirão a ser esquecido por nossa verdadeira torcida.

Para mim isso só pode ser explicado a partir de cu-rinti-anus ou bambis infiltrados em nossas organizadas.

Ou os comandantes de nossas organizadas seriam burros a esse ponto?

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