Observatório Alviverde

10/08/2015

NOBRE SE RECUSA A DESCER DO OLIMPO E MATTOS PREFERE O SUICÍDIO PROFISSIONAL DO QUE ESTABELECER UM ACERTO FINAL COM VALDÍVIA, QUE SÓ FALTOU IMPLORAR PARA FICAR!



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 Só burros não voltam atrás!


NO INTERVALO DO JOGO DEIXEI ESTE COMENTÁRIO!

(sic)

"Sem querer ser repetitivo ou invocar velhos fantasmas: um time que consegue ficar 45 minutos sem chutar ou ameaçar o gol do adversário (uma única vez que seja) é um time que não tem um meia armador à altura de suas necessidades.

Se corrigir o problema (que entre Cleyton Xavier) dá, até, pra ganhar.

A arbitragem carregou o Cruzeiro neste primeiro tempo.

Interessante que o Linhares e o Gambazão comentarista afirmaram que não houve falta no lance do gol do Cruzeiro, mas não tiveram, a palavra é esta, dignidade para afirmar que no lance do pênalti foi bola não mão e não mão na bola. Escandalosamente!

Vejo que Marcelo tirou o estático Leandro Pereira, no que fez muito bem.

Repito, dá pra equilibrar e pra chegar".
(AD)

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ACERTEI, OU NÃO, NA MOSCA?

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CONSIDERAÇÕES SOBRE A DERROTA

Apesar de tudo o que foi dito, a entrada de Cleiton Xavier e a saída de Amaral (pra mim o goiano não é volante, é, no máximo, um quarto-zagueiro) foi tão boa quanto a saída de Leandro Pereira, no intervalo.

As duas alterações tiveram o poder de transformar o time do Palmeiras que passou a ter atitude, disposição, desembaraço, personalidade, toque de bola e dinâmica de jogo, com muito mais presença ofensiva.

Não critiquem Marcelo pela formação inicial escolhida, teoricamente, a mais indicada para um jogo fora de casa! Se as peças, em campo, não renderam satisfatoriamente, o que ele poderia fazer, se não, exatamente, o que fez, substituindo algumas delas, como fez.

Quem, em sã consciência, deixaria de começar o jogo com Leandro Pereira, que, mesmo sem atuar bem, vinha fazendo os gols e cumprindo, taticamente, tudo o que  Marcelo lhe pedia?

Quem deixaria de entrar com Amaral na "volância defensiva", jogador experiente, vivido, bom no desarme, de bom porte físico e que não havia tido grandes oportunidades na equipe principal?

Mas, a ser (Amaral) analisado por sua lentidão e toques de bola sempre óbvios, apenas para trás ou para os lados, ele não tem me parecido um jogador suficientemente capacitado a fazer parte do elenco de um clube da grandeza e da responsabilidade do Palmeiras, ao menos até agora

Por isso, seria prudente que ele saísse do time e fosse substituído por alguém, ainda que improvisado (como ficou provado com a entrada de CX) ou, até, por um novato da base! 

Cleiton Xavier, ontem, num primeiro momento, melhorou substancialmente o time até que o cansaço o dominou.

Talvez por isto, paradoxalmente, foi o responsável pela "entrega do ouro", ao promover um passe absurdo, típico de quem está sem força física, fora de forma e sem ritmo de jogo ao adversário, tendo a bola limpa nos pés e várias opções de passe a companheiros desmarcados. 

CX, apesar da mediana atuação de ontem, reconheça-se, hoje não é nem sombra do jogador que foi quando de sua primeira passagem pelo Palmeiras. 

Ocupa, apenas, um lugar no elenco e desfruta de um salário bem alto que deveria ser pago a um jogador mais qualificado e categorizado. Além de não ter conseguido entrar em forma até hoje,  suas contínuas contusões fizeram dele um jogador que, em termos de ausência, do ponto de vista proporcional, conseguiu transcender Valdívia. 

Mas em relação às ausências de Cleiton e a sua demora em readquirir preparo físico e ritmo de jogo, não vejo ninguém falando nada!  

Essa coisas só valem mesmo em relação ao chileno por conveniência, antipatia, malandragem e até por amor próprio doentio de muitos, da torcida. 

Aqueles que tanto trabalharam até, estupidamente, tirar Valdívia do Palmeiras, não são portadores de  dignidade ou de humildade suficientes para reconhecer que erraram...

Quanto mais para voltar atrás e exigir de Nobre e do garotão deslumbrado, Mattos, que façam um gol de placa nos acréscimos desse interminável jogo de vaidades, aos 50 do 2º tempo, reintegrando o jogador!

Fique bem claro, como foi dito no início da matéria, que o burro é o único animal que não volta atrás.

Quem contratou CX para substituir Valdívia, literalmente, mostrou que não sabe nada de bola, até pelas características de cada jogador, independentemente do fato de o sergipano ter voltado da Ucrânia, completamente, fora de forma

Pelo jeito e pelo tempo decorrido eu pergunto: será que CX vai se recuperar e passará a render o que cada palmeirense espera dele? Tomara que sim!

Como negar, também, que o espaço que, taticamente, teria de ser preenchido pela figura do centroavante, só foi ocupado, ontem, a partir do momento em que Leandro Pereira foi substituído por Alecsandro. 

Até então o Palmeiras só tinha alguém alí, leia-se Leandro Pereira, estático e estéril, ocupando inútilmente a posição!

Não condeno ou crucifico Marcelo Oliveira pela derrota de ontem, mas faço-lhe, apenas, um reparo. Por que demorou tanto para sacar Amaral? 

Entre queimar um jogador e queimar todo o time, é "menos pior" a primeira alternativa. Sem saída de bola, o Palmeiras não conseguiu jogar na primeira fase. Poderia?

Da mesma forma, tenho de reconhecer-lhe o acerto nas alterações de intervalo, cujas consequências determinaram a mudança radical de atitude da equipe no segundo tempo, após um primeiro tempo abaixo da crítica.

Só os bons técnicos conseguem isso, ressalvando, também, que MO não pode ser responsabilizado pelo péssimo rendimento da equipe no primeiro tempo, haja vista que, além de ter procurado fazer o melhor, é fato real, provado e verdadeiro que não se faz omelete sem ovos. 

Que falta já começa a fazer o garoto Gabriel! Valdívia, então... nem se fale, hão de dizer muitos, mas eu, propositadamente,  falo...

Fazer o que se as cabeças são duras e os espíritos tão atrasados? Ninguém (nada) mais radical do que um palmeirense teimoso e arrogante! Nem sãopaulino! Será que sou assim? Ou, na boa, seriam eles?

Voltando ao jogo, fiquem bem claros os prejuízos do Palmeiras, decorrentes de uma arbitragem como que encomendada que veio de Goiás, prá lá de predadora, que arrebentou o Verdão, do começo ao final do jogo.

Não pela validação da jogada que originou o gol de abertura do Cruzeiro, para mim, legal, embora eu tenha motivos e razões (de sobejo) para acreditar que um lance semelhante contra os bambis, gambás, ou Flamengo a falta seria apontada no ato da disputa de bola.

Tirante o lance que originou este gol (repito, legal) refiro-me aos erros de marcação e interpretação, constantes, do trio goiano, o tempo todo em detrimento do Palmeiras.

Os inocentes úteis, os desprovidos de maldade e os prepotentes de sempre, que pensam que torcem pelo Palmeiras, dirão que este bloguista tem mania de perseguição e que  exagera, como sempre, em carregar contra a arbitragem. 

Embora sem terem sido culpados diretamente pela derrota, o árbitro e um de seus auxiliares intervieram, sim, no andamento e, principalmente, no resultado do jogo.

Lamento que muitos palmeirenses só conseguem se indignar contra aqueles que não que não rezam por seus catecismos, que não professam as suas ideias em relação ao clube, aos dirigentes e ao elenco, porém nunca com aquilo que, de fato, é útil e é preciso!

No jogo de ontem verificou-se um verdadeiro festival de inversões de laterais, escanteios, faltas, aplicação conveniente do cartão amarelo, sempre em detrimento do Palmeiras, com permissividade total para que o time da casa fizesse uso do jogo violento.

Como se tudo não bastasse, há que se registrar o erro absurdo da marcação de um penal contra o Palmeiras, em um lance desses que causa revolta, frustração e sensação de impotência, típico de bola na mão.

O árbitro central não viu a suposta infração (ninguém viu) mas não teve personalidade suficiente para peitar e  desconsiderar a marcação do bandeirinha que acompanhou o ataque cruzeirense no primeiro tempo, cujo nome, não gravei, mas que se esmerou em prejudicar o Verdão o tempo todo. Um absurdo!

Anotem o nome dos incompetentes goianos que ajudaram o Cruzeiro a ganhar o jogo de ontem no Mineirão:  

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva e Bruno Raphael Pires (ambos de GO)


Mattos, diante de semelhante prejuízo, vai protestar? É claro que não! Ele quer é contratar! 

Contratar, cada vez mais, meias-bocas, haja vista que os melhores jogadores contratados nesta gestação, digo, gestão do futebol palmeirense, com uma ou outra exceção, foram indicados por Oswaldo Oliveira.

Para indicar meias-bocas (estamos lotados deles) nem precisava que Nobre pagasse o salário de craque que paga a Mattos. Bastava colocar Mustafá ou alguém da confiança dele, como diretor de futebol.

Digam todos o que disserem, mas mantenho, intransigentemente, o meu ponto de vista diante de tudo aquilo que está ocorrendo em relação ao Palmeiras, posto que são fatos que eu, neste OAV, a todos antecipei. 

Sem Valdívia ou, no mínimo, alguém como ele, isto é, um meia de qualidade, que saiba ler o jogo e que dê ao adversário a sensação de insegurança e de imprevisibilidade o Palmeiras (está provado) não vai passar da condição e do limite de um time comum.

Não quero ser ave de mau agouro, mas já imaginaram as consequências de um mau resultado em Curitiba, quarta-feira que vem?

Para que Nobre e Mattos se reciclem quero deixar uma derradeira advertência, que, sei, perfeitamente, de nada irá valer, mas serve para reforçar a minha (nossa) convicção de que lutei (lutamos) até o fim para que o Palmeiras trilhasse pelo melhor caminho!

"NOBRE SE RECUSA A DESCER DO OLIMPO E MATTOS PREFERE O SUICÍDIO PROFISSIONAL DO QUE ESTABELECER UM  ACERTO FINAL COM VALDÍVIA, QUE SÓ FALTOU IMPLORAR PARA FICAR!"

DIZEM QUE IMPLOROU!

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NA TV
Linhares Júnior, pela primeira vez, decepcionou-me. Não pelo relato em si, correto, agradável, sem excesso de comentários e sem querer aparecer, mas sem o entusiasmo de outras jornadas e absoluta falta de vibração.

Preocupado, muito mais, em estabelecer uma aura de convergência e simpatia com o obscuro ex-jogador gambático Willian Machado que bostejava, digo, comentava no Première (como são fraquíssimos e facciosos os ex-jogadores na TV), Linhares passou longe do profissional de personalidade que eu tinha em conta.

Machado, que foi homem suficiente para afirmar que nada houvera ocorrido no lance do primeiro gol do Cruzeiro (acertou), na mesma medida, errou, ao nem se manifestar quando do suposto pênalti de Vitor Ramos marcado contra o Palmeiras de forma abusiva, equivocada e absurda.

Em vez de criticar o bandeirinha mal intencionado ou querendo aparecer pela "forçação de barra", William preferiu omitir-se, covarde e convenientemente, ficando em cima do muro sem registrar o revoltante equívoco da arbitragem.

Esperar o que de um "gambá" fanático e juramentado que a produção da Rede Globo, a fim de contrariar e de tripudiar sobre o Palmeiras e sobre os palmeirenses, continua escalando impunemente, indiscriminadamente nos jogos do Verdão? 

Como acreditar em paraquedistas, digo, em comentaristas recrutados apenas no Fla, no Curintia, ou nos Bambis de São Paulo e do Rio, eternos inimigos do Palmeiras? 

Por que não existem, também,  nessa vergonha toleradas pelos sindicatos dos jornalistas e dos radialistas, tanto e quanto Abrace, Aceesp, Acerj e outras associações de classe regionais, comentaristas recrutados no Verdão?

Pois Linhares, ainda que sentindo a proposital omissão do cu-rintiano, não teve personalidade, sequer, para falar sobre o lance e mostrar que havia sido um exagero a interpretação da arbitragem.

Fosse um jogo do Cu-rintia deixaria de fazê-lo? Duvido!

Os caras, não obstante as evidências contrárias,  insistem, estúpida e idiotamente, em acreditar que o Palmeiras não tem torcida! (AD)