Observatório Alviverde

18/11/2015

NOS QUATRO JOGOS FINAIS DO CAMPEONATO BRASILEIRO, EU SOU SANTOS DESDE "PEQUENININHO"!


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 Eu também estou torcendo pelo Santos!


Independentemente do estúpido gol relâmpago que o Palmeiras levou...

Independentemente do erro crasso cometido pelo primaríssimo árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva (Fifa-PA) ...

DETALHE: não pela cobrança rápida e sem o trilar do apito previstos no regulamento que ele, posteriormente, negou ao Palmeiras, mas pelo local distante do lugar exato da infração)

Independentemente da escalação sofrível que Marcelo pôs em campo mesmo após dez dias de concentração e observações...

Independentemente da performance varzeana do time do Palmeiras no primeiro tempo de jogo...

Independentemente da melhora acentuada da equipe a partir do momento em que Gabriel de Jesus entrou em campo, provando que futebol de faz com jovens...

Quero sintetizar o meu ponto de vista assim:

Se nas finais da Copa do Brasil o Palmeiras jogar o que jogou ontem, no primeiro tempo contra o Atlético, não será capaz de passar pelo Santos.

Se jogar o que jogou no segundo tempo e mostrar a mesma atitude, tem reduzidas chances de passar por cima das sereias.

Em meu entendimento, o Palmeiras só ganhará essa copa, como diziam os comentaristas de meu tempo com muita luta, raça, fibra, garra, disposição, alma, espírito de luta, força de vontade, aplicação, determinação, obstinação e estoicismo.

Eu que com muita honra e orgulho fiz parte dessa geração de jornalistas que cultivavam o melhor linguajar e caprichavam na sinonímia, permito-me dizer que o Palmeiras só terá tudo isso se estiver sendo comandado por um líder motivador, que introjete nos jogadores ânimo, coragem, amor-próprio, estímulo e principalmente, autoconfiança.

Marcelo Oliveira está longe de ser esse líder carismático de que o Palmeiras tanto necessita neste momento.

Perceberam, agora, por que disse que já havíamos rodado em relação à classificação via Campeonato Brasileiro? 

Perceberam, também, por que pedi, antecipadamente, a mudança de treinador?

Nossas chances de vencer essa Copa do Brasil, passam, em primeiro lugar pelo sucesso do Santos em conseguir a classificação para a Libertadores-16 através do Brasileiro. 

Entendo que, nessa hipótese, os jogadores santistas, embora queiram o título da CdB, não farão contra o Palmeiras os dois jogos de suas vidas.

Sou convicto de que além da festa antecipada pela classificação, enfrentarão o Palmeiras desatentos, relaxados e descompromissados. 

Isso, em vias normais, pode ser bom para o Verdão, embora tenhamos de considerar que, às vezes, um time que atue assim pode, em inversas proporções, crescer muito dentro de campo e surpreender.

De qualquer forma, melhor que o Santos enfrente o Palmeiras com a garantia de que já esteja na Libertadores. 

Por isso, em termos de Campeonato Brasileiro, nos quatro últimos jogos do time da Vila eu faço questão de declarar que sou Santos desde "pequenininho"! 

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Em relação à transmissão do Sportv, nada a criticar pois além de séria, em cima do lance, de poucos cacos e gracejos, se sabe que Jota Junior é um narrador que cultiva ser justo e imparcial. 

É claro que ocorrem discordâncias em relação à interpretação do árbitro como no lance que originou o terceiro gol do Atlético em que a falta foi batida a uma distância superior a 5 metros de onde ocorreu e nem Jota nem o ex-jogador do Curintia disseram que o árbitro deveria voltar a cobrança.

Jota só precisava ter ao lado um comentarista de verdade e não mais um curintiano invasor da profissão (parece que só tem curintiano na televisão, é uma vergonha) secando e bostejando contra o Palmeiras, como de praxe...  (AD) 

QUE VENHA LOGO MAIS O FURACÃO MAS O JOGO É DE PREPARAÇÃO!


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O palmeirense vai ficar sabendo hoje se compensou ou não a temporada turística, digo, futebolística, em um resort 'chic' de Atibaia.

Vários jogadores, entre os quais Dudu, Prass e o líder do grupo, Zé Roberto, estão otimistas e garantem que sim, mas isso só será comprovado após o difícil jogo desta noite na capital araucariana. 

Por isso quero dizer, de início, que ninguém se iluda com a perspectiva de uma vitória folgada e convincente do Palmeiras, haja vista que não é nada fácil derrotar o Atlético Pr. na Arena da Baixada.

De minha parte, eu que já estou ciente e consciente de que o Palmeiras, a não ser que sobrevenha um improvável milagre, tem reduzidíssimas chances de chegar entre os cinco primeiros, cobrarei, muito menos, uma vitória sobre o Atlético e, muito mais, uma boa performance da equipe.

Quero ver, por exemplo, se depois da parada decorrente das datas Fifa, o time, que teve tempo hábil para se preparar, vai ter, a partir de agora, mais ânimo, raça, empenho, espírito de luta e, acima de tudo, volúpia e vontade de vencer.

Da mesma forma virá à tona se o último período de treinamento foi suficiente para projetar uma formatação tática mais eficiente visando às duas partidas decisivas contra o Santos pela CdB.

Se o time mostrar tudo isso, ainda que perca o jogo (o ideal, claro está e claro fique, é não perder) alimentarei fundadas esperanças de que possa conquistar a Copa do Brasil.

Não obstante, se o time não apresentar progressos técnicos, táticos, físicos e individuais e se voltar a repetir o futebol caricato que vinha apresentando antes da temporada de Atibaia, engrossarei a tempestade de criticas, juntar-me-ei ao maremoto de queixas e projetarei o furacão de minha ira, pedindo a mudança do treinador antes das duas decisões contra o Santos.

Parto do princípio segundo o qual quando não se tem um grupo de jogadores técnicos, ganha-se os campeonatos motivando guerreiros.

Mas não foi assim que Felipão ganhou, coincidentemente, em cima de Marcelo Oliveira, Copa do Brasil-2.012 ?

Dá para compreender porque, numa eventualidade como essa, que, espero, não aconteça, eu mudaria de treinador? 

O QUE VOCÊ ESPERA DO PALMEIRAS HOJE NA ARENA DA BAIXADA? 

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O PALMEIRAS, FINALMENTE, NA TV SEMIABERTA!
 O Sportv mostra esta noite, às 21 H, o Atlético Pr x Palmeiras.  
A narração será de Jota Jr., com bostejos quase sempre inaudíveis do simpático invasor da profissão de jornalista William Machado (cadê os pelegos dos sindicatos que têm medo da Globo e só sabem cobrar mensalidades?) e reportagens de Nadja Mauad e André Hernan. 

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IMEDIATA CONSTATAÇÃO, TARDIA COMPROVAÇÃO!
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Uma frase de Arnaldo César Coelho, ontem, na transmissão global de Brasil x Peru,  em meu entendimento, explica e elucida porque ele, quando árbitro, tirou, praticamente, o título brasileiro do Palmeiras em 1978, doando-o ao Guarani de Campinas, que fazia as finais com o Verdão.

Lembro-me bem que, sem justa razão, Arnaldo expulsou Emerson Leão, goleiro palmeirense, em razão de uma cena teatral de simulação levada a efeito por Careca (atual auxiliar-técnico honorífico da Seleção) e, de quebra, assinalou pênalti contra o Palmeiras, convertido por Zenon. 

Como o Verdão já havia feito as duas alterações previstas na regra, teve que improvisar o atacante Escurinho no gol, perdendo a chance de fazer o resultado em casa, o que na pratica, facilitou a conquista do título pelo time campineiro. Mas isso a mídia nunca contou e nem vai contar ...

Interessante que, embora eu sempre imaginasse o verdadeiro motivo que levara Arnaldo a prejudicar tão descaradamente o Palmeiras, só 27 anos depois pude concluir porque ele, o maior pavão da arbitragem brasileira em todos os tempos, agiu daquela maneira.

Ontem, referindo-se ao árbitro colombiano José Buitrago que estava se despedindo do quadro da Fifa em face de ter atingido a idade limite, Arnaldo disse em alto e bom tom, para o mundo inteiro ouvir, que "há um momento em que o árbitro tem que saber jogar com a massa".

Como, então, não desconfiar que ele, exclusivamente por vaidade e, certamente,  para jogar com as massas (do Curíntia, dos Bambis, do Flamerda e, enfim, de todos os clubes brasileiros que torciam declaradamente em favor do pequeno Guarani e contra o time mais odiado do país, a Sociedade Esportiva Palmeiras) fez tudo o que fez e da maneira que fez.

É, como se dizia no tempo de meu velho pai, "o peixe morre pela boca"! 

Ou, como se dizia nos tempos do velho Lácio, "nada oculto que não seja revelado"! (AD)