Observatório Alviverde

19/08/2017

RECADO AOS TIMES QUE QUEREM DERROTAR O CORINTHIANS NO 2º TURNO DO BRASILEIRÃO!



Após a derrocada curicana deste sábado, 0 x 1 frente ao Vitória, Cuca deve estar fundindo a cuca e dizendo de sí para sí:

 "por que não considerei, na medida exata de sua importância, o Campeonato Brasileiro"?

Bem que este blog (eu e a maioria dos bloguistas comentaristas) o alertamos com a devida antecedência...

Entretanto o técnico palmeirense, certamente um prosélito ou, pior ainda, um escravo da mídia insana e inimiga, não ouviu nosso clamor, fazendo ouvidos de mercador às advertências de todos os palmeirenses de bom senso, que queriam o melhor para o Verdão!

Assim, cada vez que o Curica perder pontos neste Brasileiro, Cuca não dirá a ninguém mas, certamente, irá se arrepender de todas as bobagens que perpetrou este ano...

Do poupar os titulares, do dar uma de inventor nas escalações sem definir o time, até a pior de todas, de entrar em campo em jogos importantes e decisivos com um time misto, verdadeira i-r-r-e-s-p-o-n-s-a-b-i-l-i-d-a-d-e!

Entre todos os times, o Curica foi aquele de maior e melhor longevidade física e seus atletas os que menos tiveram contusões que os afastassem dos jogos.

A explicação para o fenômeno resume-se nisto: "é um time jovem, com um ou outro veterano que se manteve incólume até a virada do turno". A contusão de Jadson, de ordem muscular, foi o primeiro sinal indicativo do declínio físico curicano.

Hoje, ao final do jogo, parecia que, do ponto de vista físico, o Curica era o Vitória e o Vitória era o Curica, haja vista que os jogadores alvinegros pareciam não ter mais fôlego para apertar a marcação.

Em resumo, o Vitória vendia saúde! Já o Curica, apenas e tão somente, comprava!

RECADO AOS CLUBES 

O Vitória mostrou, ontem, a tática de jogo mais viável para derrotar o Curica, exatamente como eu citei em postagem anterior. 

É óbvio que o futebol não é uma ciência exata e em razão disso, os resultados estarão sempre sujeitos a N influências e situações que contrariam as estratégias, as táticas e até à lógica e ao senso comum, tanto e quanto estarão sujeitas também à capacidade maior ou menor do adversário.

O que vou dizer agora aos clubes que irão enfrentar o Curica, sem querer arvorar-me em gato-mestre e longe de querer dar uma de reinventor da pólvora, é apenas o caminho mais adequado para qualquer clube que almeje derrotar o atual líder do Brasileiro.

Aliás, neste sábado, pela primeira vez vi um técnico -Vagner Mancini- realizar em campo aquilo que eu concebia e concebo em termos da melhor estratégia para derrotar o Curica.

Objetivamente, basta, simplesmente, fechar completamente o time deixando para eles a chamada "proposta de jogo" isto é, ter de tomar as iniciativas para que possam atacar. 

O Curica, flagrantemente, está montado para ser um time de contra-ataques e ainda que, reconheça-se, saiba também "propor o jogo", tem dificuldades nesse sentido e não é a formulação de jogo com a qual se identifica.

Mancini mostrou, ontem, ao Brasil como se faz para desmantelar o esquema de jogo engessado, verdadeiro samba de uma nota só de Carille, Tite e companhia, endeusados pela mídia, que tem, também, outras nuances.

Uma delas é conter as investidas dos laterais curicanos, todos de boa capacidade ofensiva com ótima chegada e excepcional capacidade de cabeceio. O jogo aéreo é uma das grandes armas curicanas e tem de ser combatido mediante a tentativa de evitá-los ou com marcações individuais muito fortes sobre Balbuena e Jô, exímios cabeceadores, mormente o zagueiro.

Alias, diga-se de passagem, o Curica provou que é o time de melhor capacidade e de maior acerto de cruzamentos em direção à área, com cobranças de córneres -a maioria delas- perfeitas, o que lhes aumenta, muitíssimo, o poder de fogo.

Outra é a de marcar Jadson, Rodriguinho individualmente e em cima impedindo-os de iniciar as jogadas ou de fazer as enfiadas de bola.

Só permitir o apoio dos laterais a partir dos momentos em que eles estiverem com a bola e iniciarem contra-ataques. Ainda assim, com a cobertura de homens da contenção.

Manter, sempre, um ou dois jogadores em condições de puxar esses contra-ataques, preferentemente com um aberto pelas pontas e outro enfiado pelo miolo.

Contra-atacando com um ou dois que vêm de trás, perfazendo três com quem tem a bola ou quatro ou mais que cheguem se apresentem haverá amplas condições de levar de roldão a defensiva curicana, que ataca com os dois laterais simultaneamente, mais Balbuena, sobrando apenas um volante e um um zagueiro.

Ocorreram muitas dessas situações ontem no Curica 0 x 1Vitória que fez até um segundo gol, incrivelmente anulado pela incompetência (ou seria má fé?) de um bandeira açodado.

Em resumo, o melhor caminho para quem queira derrotar o Curica é fazer com que eles proponham o jogo!

Vagner Macini comprovou a minha tese esta tarde no Lulão!

COMENTE COMENTE COMENTE

PS - A derrota do Curica me deixa tão feliz quanto uma vitória do Verdão!