Observatório Alviverde

03/03/2022

PALMEIRAS, O GRANDE E INCONTESTÁVEL CAMPEÃO DA RECOPA. DESTA VEZ COMO É QUE A MÍDIA DEPRECIARÁ A CONQUISTA!



Palmeiras, o justo e perfeito campeão da Recopa! 

Eu não disse nada antes da hora, mas estejam certos de que eu já sabia que o Palmeiras seria campeão. Você, palmeirense, também sabia?

O Athlético Pr, time gigantesco e de tanta tradição no futebol brasileiro, conhecido também como "Furacão" bem que tentou estragar a festa palmeirense.. 

Visando ao título, foi um time muito determinado e lutou estoicamente os 90 minutos. 

No entanto, em face da soberba atuação palmeirense o tempo todo, o rubro-negro paranaense não chegou, sequer, ao menos perto de seu objetivo.

De qualquer forma, há de se reconhecer que o rubro-negro curitibano valorizou "demaaaaais" e sob todos os aspectos à vitória do alviverde do Allianz Park. 

Em relação à conquista da Recopa em si, ela foi lídima, insofismável e incontestável, embora a pergunta seja sempre a mesma: 

"será que a mídia paulistana, a pior do Brasil, desta vez saberá reconhecer o título palmeirense?"

Em campo o Verdão mandou completamente no jogo e jogou como campeão, dominando-o do início ao fim e fazendo, como gostam de dizer os jogadores de baralho: "distribuindo as cartas do jogo o tempo todo, mas jogando sempre "de" mão"!

Há que se ressaltar (e isto eu sempre faço com alegria), a conduta disciplinar leal do adversário paranaense, que jamais fez uso dos recursos e subterfúgios da violência ou do antijogo e soube perder com honra e dignidade. 

Na hora das entrevistas seus atletas,  todos eles reconheceram a superioridade palmeirense sem fazer qualquer declaração desabonadora ou que viesse a deslustrar ou colocar em dúvida a imensa superioridade alviverde em campo. 

Foi uma lição de humildade, dignidade e desportividade, sobretudo para aquela parte da mídia que trata o Palmeiras como o bode expiatório de tudo o de ruim que ocorre no futebol brasileiro. 

Não obstante o jogo leal que se viu e a que se assistiu, um pequeno incidente veio a ocorrer envolvendo os dois bancos. 

Entusiasmado, Abel Ferreira chutou uma garrafa d'água para extravasar sua incontível alegria pelo segundo gol e o vasilhame (felizmente de plástico) acabou passando perto ou  atingindo um dirigente atleticano que reagiu, gerando uma enorme confusão contida pela "turma do para com isso". 

Ao final de tudo Abel foi expulso, proibido de conceder entrevistas e não há como criticar essa decisão do árbitro venezuelano. 

Em compensação, deixou de marcar ao menos um pênalti muito claro contra o Atlhético.

O interessante é que, mesmo com a imagem mostrando claramente o zagueiro atleticano segurando Rôny pela parte traseira da camisa, o narrador Oliveira Andrade da TV Conmebol (dizem que é palmeirense, será mesmo?) teimava em não registrar e o comentarista garantia que não foi. Ambos erraram tanto e quanto a arbitragem, mas o Palmeiras prevaleceu sobre tudo e sobre todos até sobre a vergonhosa omissão do VAR.

A minha hiper-satisfação em relação ao título da Recopa transcende qualquer vaidade pessoal de minha parte, mas se liga, umbelicalmente, à satisfação de um desejo: ver o Palmeiras ganhar um título sem tantos sacrifícios e jogando um futebol de qualidade. Aconteceu, ontem!

Com um time diferente e um sistema de jogo alternativo que teve até pontas e jogadas individuais o Palmeiras visou -muito mais- atacar do que privilegiar a defesa. Tanto é verdade que no intervalo do jogo Abel tirou Veron substituindo-o por Wesley, em melhores condições técnicas e físicas, Como o time melhorou!

Essa forma de atuar do Palmeiras, usada com mais intensidade no primeiro tempo, prevaleceu até o gol de abertura aos 5 ms do 2º tempo, após o que o Palmeiras recuou um pouco e passou a jogar como mais gosta, isto é, no erro do adversário.

Essa alternativa tática de ofensividade,  abate e desmoraliza as teorias conspiratórias dos jornalistas de parciais ou aqueles de porta de buteco que vivem "bostejando" que o time de Abel joga feio e não sabe atuar ofensivamente.

Os títulos palmeirenses sob Abel "estorricam" a importância dessas figuras hediondas da crônica esportiva paulistana, todos em profissão errada, haja vista que deveriam ser não jornalistas esportivos, mas "chefes de torcida organizada"!

Os títulos conquistados por Abel, per si, definem a sua importância no cenário atual do futebol brasileiro. Ou alguém entre todos os que estão na ativa têm um curriculo ainda que seja igual ao dele, 
como Recopa, Bicampeonato da Libertadores e Copa do Brasil 2020.

A maior parte da mídia (há exceções, claro) tem de lavar a boca antes de criticar alguém que, embora jovem, já está marcado como um técnico de prmeira linhagem e extremamente vencedor .

Voltando ao jogo, há que se dizer que apesar do título o time do Palmeiras ainda tem algumas carências a serem supridas para que o time ganhe a confiança total da galera e não perca certos jogos e torneios de forma tão melancólica e sem poder de reação como perdeu o Mundial. 

 Em relação à decisão de ontem, o domínio palmeirense no 1º tempo foi amplo e total, embora sem gols, mostrando que o time carece de um homem de área de físico maior que Rôni para o jogo aéreo e outras alternativas de jogo. Isso é abslutamente necessário para este ano!

Outra carência humana do time palmeirense é a de um meia de ligação categorizado que possa  fazer a bola chegar aos atacantes. Será que o colombiano Atuesta, recém contratado daráconta do recado?

Essa carência ficou muito clara ontem, dia em que Veiga não jogou bem e foi preciso que Atuesta o substituísse e criasse a stuação que gerou o gol da confirmação do título. 

Mostrando num lance, num lampejo a falta que fazia um meia, o colombiano Atuesta, ainda em adaptação, lutou por uma retomada de bola, conseguiu, avançou, invadiu a área, perdeu o ângulo para o chute, mas mesmo assim girou o corpo e tocou atrás para a penetração e finalização de Danilo que estabeleceu o gol que decidiu a Recopa para o Palmeiras. 

Foi uma vitória tranquila, sem sobressaltos, sem tanto "estresse" quanto em outras decisões e que mostrou a argúcia e a inteligência de Abel Ferreira e sua comissão técnica, o senso coletivo especial desse time do  Palmeiras e a capacidade de o time desempenhar N sistemas de jogo, de acordo com as necessidades. 

Estou feliz e realizado com o meu Palmeiras e vou atribuir minhas notas aos jogadores:

EWERTON - Falhou feio em um lance, sendo salvo pela sorte e por Marcos Rocha. - NOTA 8.
MAYKE      - Entrou no 2º tempo e esteve bem. NOTA 7,5.
GOMEZ      - Deu muito mais segurança à defesa. Fez fala no jogo anterior - NOTA 8,5.
MURILO     - Um pouco abaixo de Gomez mas foi bem - NOTA 8.
PIQUEREZ - Defendeu bem, apoio bem, mas cruzou mal - NOTA 7,5.
JAILSON    - Entrou no 2º temo e esteve bem, sempre marcando mais que apoiando - NOTA  7.
VEIGA        - Muita luta e empenho sem o brilho de jogos anteriores. Participou do gol NOTA 7,5.
ATUESTA   - Entrou tarde e foi o autor intelectual do gol decisivo. NOTA 7,5.
VERON       - Jogou o 1º tempo longe de seu potencial. NOTA 7.
WESLEY     - Jogou o 2º tempo um pouco mais perto agora de seu potencial NOTA 7,5.
RÔNI           - Mas podem chamá-lo de Maratonista. Foi, entre todos o que mais lutou NOTA 7.
DUDU         - A melhor individualidade do 1º tempo, Destaque coletivo no 2º tempo. NOTA 8. 

PERSONAGENS DO JOGO:
MARCOS ROCHA - Atuação quase perfeita, Com a nova tática mostrou quem ele é no apôio; NOTA 9
ZÉ RAFAEL - Como canivete suiço, exerceu bem várias funções, até de batedor de falta. NOTA 9

O CRAQUE DO JOGO:
DANILO - Atuação perfeita marcando, passanndo, lançando e fazendo o gol do título : NOTA1O
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Espaço aberto para que vcs falem acerca do que viram nessa vitória transcendental do maior time verde de todo o planeta.

Um autêntico "hook" no fígado dos figadais inimigos do clube, mormente aquela parcela da mídia que  festeja mais as derrotas do Palmeiras, do que as vitórias de seus respectivos times de coração. (AD)

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