Observatório Alviverde

23/05/2015

OUTRA MARTELADA NA CABEÇA DO PALMEIRAS!


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 OUTRA MARTELADA NA CABEÇA DO PALMEIRAS!


Após a incontestável prova de falta de isonomia do TJD paulista *mais uma*, no caso Dudu, eu quero saber onde estão alguns "coléguas" da imprensa, clubistas enrustidos, que vivem alardeando que o torcedor palmeirense só sabe chorar e reclamar. 

A verdade, porém, é outra, completamente diferente! 

Esses cronistas, sim, é que se realizam e se comprazem, de forma sádica, diante da perseguição implacável que a FPF, TJD, CBF, STJD, TV Band, os árbitros (com poucas exceções), parte da mídia e, principalmente a Rede Globo (a causa das causas) movem, há anos, contra um indefeso e humilhado Palmeiras.

Tudo o que estamos denunciando, não se trata de choro, reclamação ou contestação, mas, de mera constatação. 

Não é sem motivo que dizemos, há anos, que o Verdão, para ganhar um título, tem de ter um time, no mínimo, dez vezes superior aos principais concorrentes. 

O episódio de Dudu, simplesmente,realça, ressalta, sublinha e enfatiza,*outra vez*, o tratamento hostil dispensado ao Palmeiras em relação aos outros clubes de sua grandeza.

Quem não vê ou não constata que o tratamento, o pior possível, é diferenciado, e provém de uma federação injusta e facciosa, autêntica casa de putas gerenciada por sacanas, submetida, de corpo e alma, a interesses paralelos, certamente escusos, daqueles que mandam e desmandam no futebol brasileiro.

A melhor definição que conheço da palavra Federação é esta: "uma associação de grupos, agremiações ou empresas, criada para defender interesses comuns"...

Em se tratando da FPF, eu acrescentaria, exceto os do Palmeiras.

Fosse eu o presidente do TJD e teria vergonha de ter ido a público anunciar o resultado do recurso do Palmeiras por um efeito suspensivo ao atleta Dudu. 

A cada sessão o tribunal esportivo paulista se revela, se supera e confirma a sua condição de facciosíssimo tribunal "alvinegro-tricolor-alvinegro"!

Dudu, condenado por um delito semelhante ao de Petrus (empurrão no árbitro), não recebeu o benefício do efeito suspensivo imediatamente, nas mesmas condições concedidas ao curintiano. 

É outro evento, como sói sempre acontecer, em que um jogador curicano é tratado com amenidade e brandura, em contraste com o tratamento draconiano dispensado aos jogadores palmeirenses.   

Quem não percebe a coloração clubística da decisão e a manobra que visa a deixar o palmeirense fora do jogo contra os Curicas, dia 31 deste mês de maio? Para mim isso é muito mais do que simples coincidência...

Quero deixar claro que, em relação ao caso Dudu, a decisão do colendo paulista representa e encarna o paroxismo do clubismo. 

É o cúmulo da vergonha, um direto no rosto dos homens de bem, o anúncio de uma nova modalidade de "efeito suspensivo", até então não utilizado, calcado, sabem onde?  

Na Lei Juca, quero dizer, na Lei Pelé, da lavra de um intelectualoide, apedeuta, insensível e incorrigível jactancioso! 
(Olha o cara de novo aí gente, o "cavalo de tróia" do futebol brasileiro! Onde ele meteu o focinho e as patas, não nasceram, mais, capim ou grama, no cenário do futebol e do esporte brasileiros!").

Uma coisa importante tem de ser dita: fosse a FPF uma entidade séria e, disciplinarmente, exigente e rígida, Petrus, Dudu, e, principalmente, Emerson Sheik  *os três agressores de árbitros* estariam cumprindo suspensão, sem essa de efeito suspensivo. 

Detalhe: das três, a agressão mais forte foi perpetrada por Sheik, mas contra um árbitro covarde que não teve culhões, sequer, para amarelá-lo, quando mais para expulsá-lo.  

Detalhe do detalhe: Onde estão os Rezeks da mídia que nada mencionaram em relação ao fato de os árbitros e o tribunal terem aliviado para os dois curicanus? 

Da mesma forma, desta vez eles nem telefonaram ao TJD pedindo a punição de Sheik...

Sobre as penas diferenciadas, anti-isonômicas, como sempre, nenhuma menção ou palavra. 

Então quer dizer que, sempre, o palmeirense é quem chora? 

Ora como dizia um japonês que conheci no Ceará: Vakatakokinho!

O TJD paulista, fugindo, completamente, da tradição que norteia, por tradição, a ação da justiça brasileira, parece deslocar a venda dos olhos na hora de  julgar os feitos do futebol paulista, a fim de saber, primeiro, a que clube pertence este ou aquele jogador. 

Há anos que o Palmeiras e os chamados clubes pequenos do futebol de São Paulo são julgados de forma muito mais severa do que Curintia, Bambis e Sereias, os únicos filhos legítimos da FPF, porque os demais são enteados. 

Na década de 80 assisti a dezenas de sessões do STJD paulista (Del Nero fazia parte do tribunal) e já era assim. 

Lembro-me, perfeitamente, que João Zanforlin (repórter da Rádio Bandeirantes) já defendia os Curicas... 

Ao final de cada participação dele no Tribunal, ainda que com defesas normais ou triviais, era muito comum ouvir  alguns juízes dizerem isto, antes de proferirem seus votos: 
"após a brilhante peça de defesa apresentada pelo insigne defensor curintano não me resta alternativa senão de ... 
e absolviam mais de 90% dos curicanus indiciados.

Em compensação, por mais brilhante que fosse a peça apresentada por qualquer patrono de times do interior, raramente havia menção à qualidade de seus trabalhos, por mais destacados que fossem, tanto e quanto as decisões eram, na maioria das vezes, desfavoráveis aos seus pleitos. Pouca vergonha!

O Palmeiras, sob Nobre, tem tido o cuidado de não se manifestar, publicamente, em relação a ações judiciais, tanto e quanto em não revelar, publicamente, as suas contrariedades.

O clube vem agindo, sempre, em oculto, isto é, nos bastidores, o que, convenhamos, é uma boa estratégia, pois mata, antecipadamente, a influência perniciosa da mídia,"eternamente" (tá no hino deles) contra o Verdão. 
Tá certo, pois em mata que tem cobra, se entra de polaina. 

Nobre, inteligentemente, tem agido assim, embora haja alguns casos (é preciso ter sensibilidade para discernir) em que uma boa divulgação pode pavimentar o caminho de uma melhor resolução.

Se o Palmeiras não conseguir a liberação de Dudu, ao menos, para o jogo do dia 31 contra o Curica, que o clube, independentemente das medidas judiciais cabíveis que tomar, vá a publico e relate as injustiças de que está sendo vítima. 

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