Observatório Alviverde

21/02/2014

COM RELAÇÃO AO CU-RINTIA EU QUERO MAIS, MUITO MAIS!



O próximo jogo do Palmeiras pelo Paulistão, será contra o Botafogo em Ribeirão Preto, domingo às 18,30 H no Estádio Santa Cruz.

A maior importância desse jogo, segundo Kleina e a comissão técnica, será a de consolidar, matematicamente, a classificação alviverde para as finais.

Entretanto, simultaneamente, concomitantemente, é lamentável que uma vitória palmeirense será benéfica para CU-ríntia, nosso maior rival, que luta, desesperadamente, pela classificação. 

Quem desconhece que se eles ficassem fora das finais, facilitaria muito para o Palmeiras e aplainaria muito o nosso caminho em direção ao título!

Li algumas -felizmente algumas- manifestações de que o Palmeiras deveria tirar o pé, desacelerar e proporcionar ao Botinha condições de ganhar, enterrando, um pouco mais, nosso maior rival.

Sem qualquer constrangimento, restrição ou hipocrisia, digo-lhes, entretanto, que se fosse para o Palmeiras classificar-se e o adversário perder o título, ir para o vinagre ou cair para a segunda divisão, eu apoiaria a iniciativa do antijogo de forma tranquila e serena, sem remorsos ou arrependimentos.

E o faria sem o temor de incorrer em qualquer pecado, haja vista que os princípios do Barão de Coubertin como aquele que coloco em outras palavras mais ou menos assim: "o importante é competir com dignidade lisura e com honra, e isso é muito mais importante do que vencer", tornou-se, de há muito, um postulado ultrapassado obsoleto e demodê no futebol.

Do ponto de vista moral, teoricamente, teria de ser assim como mandava o Barão, mas como exigir isso em um futebol de Andreses, Juvenais, Zé Marias, Polos, Laores e outros, que de há muito subverteram os valores do antigo nobre frances?

Por que haveria de ser o Palmeiras a colocar a mão e receber as pancadas de semelhante palmatória, como vem ocorrendo sistematicamente e, como Nobre ratificou de forma elegante na semana passada, ajudando a ressuscitar o  cadáver lazarento, pra lá de apodrecido de nosso maior adversário.

Domingo vamos jogar por nós e pelo CU-rintia e uma vitória sobre o time ribeirãopretano dá um alento enorme ao nosso rival, recolocando-o na rota da classificação.

Melhor seria que o Palmeiras se classificasse, 

Pena que os dois jogos contra as equipes mais bem classificadas do grupo deles -Ituano e Botinha- tenha ocorrido em sequência, a partir desta quarta-feira, em um momento no qual o Palmeiras, em contraposição aos "fedôs", luta para antecipar a classificação.

Não fosse assim, poderíamos dar-nos ao luxo de entrar em campo com uma equipe mista e procurar -mais- não vencer o jogo!

Não é exatamente assim que todo mundo faz em circunstâncias parecidas? 

Por que em nome de uma suposta honra que já não existe -há muitos anos- no mundo do futebol, haveríamos de ajudar quem há tantos anos nos chama de porcos e tenta -a todo custo- nos destruir em campo e fora dele?

Mas, desta vez, ainda não é chegado o tempo e a oportunidade que, com certeza, haverão de chegar!

O Palmeiras precisa manter o embalo, o entrosamento, a motivação e a vontade de vencer, se quiser chegar ao título e, para que isso ocorra, é imprescindível que derrote o tricolor da Vila Tibério -como era conhecido o Botafogo antes da construção do estádio de Santa Cruz-, um adversário sempre difícil e, muitas vezes, fatidico na vida do Palmeiras.

Por isso é primordial que o Palmeiras vença o jogo, independentemente de quem esteja se classificando ou não para as finais deste Paulistão.

Com relação ao CU-rintia, como eu disse no destaque, eu quero mais, muito mais... Eu quero -mesmo- é que ele se lasque do primeiro ao quinto, de fio a pavio, do começo ao fim, da boca ao ânus, de cabo a rabo...

Pergunta:

Se o Palmeiras estivesse garantido nas finais deste Paulistão e o Cu-rintia precisando de um triunfo nosso para poder se classificar, você acha que o Palmeiras deveria se esforçar para vencer o Botinha ou qualquer outro time?

COMENTE COMENTE COMENTE