Observatório Alviverde

11/04/2016

MOGI MIRIM 1 X 2 PALMEIRAS

  
JOGO MUITO IMPORTANTE  

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Quem não quiser ver a Globo assista nesse endereço!

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até que fique pronta a postagem final! 


FINAL DO 1º TEMPO 
PALMEIRAS 1 X 1 MOGI.
O time que Cuca colocou em campo, para mim está longe de ser o melhor possível para hoje, ressalvadas as sete ausências.

Temos, porém, de dar-lhe o devido desconto por duas razões: 
1) ele ainda não conhece o elenco. 
2) Qualquer time sem sete titulares, não teria entrosamento

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A FALTA QUE FAZ UM ARMADOR

Alguém, por favor, avise Mattos que se o Palmeiras não contratar ou encontrar no próprio elenco um armador categorizado, não vai passar nunca de um time regular porém irregular, se é que estou me fazendo entender bem.

O maior defeito do Palmeiras atual (tem sido assim desde o início da temporada) é a falta de um organizador, de um pensador de jogo.

Ontem assisti na TV a uma entrevista de Gerson Canhotinha, 75, que com Jair, Didi, Rivelino e Ademir da Guia compôs o quinteto dos maiores e melhores armadores da história do futebol brasileiro.

Ele disse o que eu já sabia, alguns sabem, mas a maioria (Mattos e Nobre fazem parte dessa imensa maioria) não sabe: o futebol, antes de ser jogado, tem de ser pensado.

O futebol do Palmeiras tem sido, meramente, mecânico. Decorre daí a maior parte das dificuldades que o time vem enfrentando em todos os campeonatos dos quais participa.

Sem querer fazer alarde ou futurologia, mas para simples efeito de providências cabíveis é preciso realçar e ressaltar: sem ter quem arme o jogo com categoria e eficiência, o Palmeiras não vai chegar a lugar algum. 

Foi assim no primeiro tempo contra o Mogi. 0 1 x 1 é justo! (AD)
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FIM DE JOGO
A vitória e a classificação vieram, (jogada de Jean, finalização linda de Barrios) mas tudo com muito sacrifício. Não precisava ser assim.

Até quando o Palmeiras vai continuar insistindo com meias de chegada travestidos de armadores, que atuam improvisados por analfabetismo tático de Mattos, birra do presidente e necessidade dos treinadores?

E não é que Mattos está repetindo alguns "comentaristas" da ESPN (foi lá que, estupefato, eu vi e ouvi isso) ao dizer que "não existe mais a figura do armador no futebol atual"?  Como pôde falar semelhante asneira?

Está (finalmente) explicado porque ele sumariamente dispensou Valdívia, tanto e quanto o porquê de sua teimosia e insistência em resistir e relutar por contratar um armador que chegue, arrebente com o jogo e  resolva os problemas da equipe. 

Se tal acontecesse, ficaria exposta, publicamente, a sua miopia futebolística. 

Nesse aspecto, falta humildade ao corretor, digo, ao diretor de futebol do Palmeiras!  
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PALMEIRAS, O CLUBE COMPORTADO

Os árbitros continuam, impunemente, prejudicando o Palmeiras. 

Ontem, além do pênalti "mandrake" de Matheus Salles, foram três os pênaltis claríssimos que não foram marcados em favor do Palmeiras.

Um foi decorrente de um toque do zagueiro do Mogi ao tentar evitar um chapéu e os outros dois visíveis cargas faltosas em Eric e não marcadas.

O árbitro Vinicius Araújo mostrou o tempo todo que é outro que não pode ser escalado para apitar os jogos do Palmeiras, mas sou convicto de que o Palmeiras não fará sequer uma simples reclamação verbal nesse sentido ao Depto de Árbitros.

Vale dizer, então, que o Palmeiras só tem um diretor de futebol, mesmo, para contratar jogadores com pouca eficiência nos bastidores.

Alguém já viu ou ouviu alguma entrevista de Mattos protestando contra os constantes prejuízos que os árbitros e as arbitragens vêm causando ao Palmeiras?
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ANÁLISE TÁTICA

Deixarei para vocês a análise tática do jogo. Ocorre que após um trabalho de duas horas, eu, analfabeto em informática, perdi tudo o que houvera escrito e não consegui recuperar no histórico de meu CPU.
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MINHA ANÁLISE INDIVIDUAL

Prass, bem e pouco exigido, quase defendeu o pênalti batido por Lulinha.

Jean, muito versátil e o melhor do jogo, tanto jogando na lateral como à frente da zaga.

Lucas, jogou pouco mas entrou muito bem no jogo mostrando que tem brio e quer voltar à titularidade.

Thiago Martins, em processo de amadurecimento, ainda está um pouco longe do que se pode chamar de zagueiro ideal.

Vitor Hugo. Como podem existir críticas a um zagueiro dessa categoria e sem favor, um dos melhores do país? Falhar, pontualmente, já ocorreu com ele e continuará ocorrendo. Ou vocês acham que Luís Pereira nunca falhou e nunca falhava? Entendam, Vitor Hugo está (faz tempo) sem um parceiro ideal, tendo de se desdobrar e jogando por dois ou mais jogadores.

Vitor Luís é inferior, na armação -na armação, na armação- a Egídio, mas superior na marcação. Está, ainda, sem ritmo de jogo após um ano de ausência no elenco. O "professor" Mattos o emprestou ao Ceará para contratar, sabe quem? Dino! Dino Sauro! HAHAHAHAHA. Sabe muito de bola esse Mattos, não?

Gabriel está voltando do pós operatório e a cada dia progride um pouco mais, ganha mais ritmo de jogo e, sobretudo, mais confiança.

Matheus Sales. Vamos devagar com as críticas, ainda que o garoto tenha feito, ontem, a sua pior apresentação com a camisa alviverde. Cuca tem de orientá-lo da melhor forma, a fim de que Sales continue eficiente humilde e não seja picado pela mosca azul.

Allione, individualmente, é muito bom, mas encontra-se perdido no embrulho tático palmeirense, tanto e quanto Robinho. Os dois são meias avançados e jogadores de chegada. Como armadores como vêm sendo improvisados jamais vão render bem.

Embora respeitando as opiniões contrárias, considero exageradas as críticas a Robinho. Desde que Valdívia foi embora, foi improvisado na armação, o que não é, diga-se mais uma vez, o seu "metier". 

Pelo que mostrou em tantos outros jogos, por aquele lançamento quilométrico magnífico de ontem para Eric na cara do gol, pelos arremates que tentou de média e longa distâncias, pelo  jogador lutador e efetivo que é nas bolas paradas, temos de esperar a definição tática do time de Cuca, para vermos onde Rob se encaixa. Por enquanto se, às vezes, é ruim com ele, tem sido, todas vezes, muito pior sem ele.

Rafael Marques foi um jogadoraço ao tempo de Oswaldo Oliveira, que o deixava atuar livre e solto transitando por onde quisesse, o tempo todo, sem tantas obrigações de marcação de saída de bola. Era assim que ele rendia. Ontem só esteve bem no primeiro tempo e sua substituição para a entrada de Barrios foi justíssima.

Barrios, em meu entendimento, deveria ter entrado de cara, formando uma dupla bem agressiva com Alecsandro, apta para o jogo aéreo. Barrios não tem como característica marcar os adversários, mas, de marcar gols. Ele pode não ter corrido como todos esperavam, mas mesmo correndo pouco, decidiu o jogo com um golaço.

Alecsandro, como sempre, correu o tempo todos, esforçou-se e foi, sempre, um lutador. Cumpriu o seu papel de atacante abrindo a contagem com muito oportunismo.

Eric era rei em Goiânia e está estranhando a sua condição de súdito em São Paulo. Ontem, finalmente, os companheiros começaram, timidamente, a passar-lhe a bola. Eric tem de ser analisado não pelo limitado futebol que apresentou mas pelo esforço e pela doação ao time. Atuou na pior faixa do pasto, digo, do campo e pelo visto deve ter entrado com chuteiras de travas baixas pois escorregou e desequilibrou-se o tempo todo.

O que vale mesmo é que o Palmeiras se classificou por seus próprios méritos e sem a ajuda de ninguém, nem do Curica. 

Agora vai enfrentar no São Bernardo, na qualidade de mandante, com excelentes perspectivas de passar para as próximas fases do Paulistão-16.

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NA TV

 Uma lástima que só o "pay-per-view" da RGT tenha feito o jogo. 

Até quando continuaremos sujeitos ao monopólio dessa prepotente e asquerosa rede de televisão?

Ontem foi terrível o castigo a que o palmeirense, uma vez mais, foi submetido pelos coordenadores da Globo.

Mesmo sabendo que a torcida do Verdão detesta Milton Leite e já não suporta mais o parcialismo crônico de Noriega, continua escalando esses profissionais nos jogos do Palmeiras, como se quisessem "secar" a equipe.

Leite, o narrador piadístico-estatístico que adora "falar pra dentro" e que fez alusão, ontem, aos "pais de crianças pequenas" presentes no estádio HAHAHAHAHAHAHAHAHA, só acordou para o jogo e mostrou o matiz, o tom e o colorido de sua estupenda voz tenoril após o gol do Mogi.

Em relação a Noriega, por que Leite o convoca para analisar os lances de arbitragem em relação ao Palmeiras, se já se sabe, antecipadamente, como ele vai opinar e tudo que irá dizer? É pura perda de tempo! 

Interessante é que em 90% de suas opiniões sobre arbitragem ele é liso, político, diplomático, um autêntico Tancredo Neves, verdadeiro bagre ensaboado. 

Nos 10% restantes, que correspondem às suas participações em jogos do Palmeiras ele se comporta de maneira diametralmente oposta, contundente e boquirroto, sempre contra o Verdão, como se fosse ele um Godoy da RGT. (AD)