PALMEIRAS 4 X 0 CURICA, RESULTADO MARAVILHOSO NOVES FORA O "SHOWCOLATE" DE BOLA DO ALVIVERDE!
Findo o primeiro tempo e o Palmeiras já metia 2 x 0 no Curica, com Willian e Luiz Adriano jogando muito e "esmerilhando" em campo (royalties para meu saudoso amigo Loureiro Júnior), exibindo um verdadeiro show de bola.
A rigor, o adversário só mostrou alguma coisa de produtivo nos dez ou quinze primeiros minutos, quando deu testa ao Palmeiras e por duas vezes esteve a pique de abrir o marcador.
Num desses lances uma bola de Jô que explodiu no pé esquerdo da trave de Weverton chegou a assustar o time palmeirense, mas, a partir daí só deu Palmeiras.
O Curica ficou nisso e depois disso nada mais realizou do ponto de vista ofensivo, jogando em contra-ataques feito time pequeno, sem conseguir, porém, nenhuma jogada de velocidade que viesse a ao menos incomodar a muito bem postada defesa palmeirense. Nas poucas vezes em que chegou, foi através de lances de bola parada e nada mais!
Jogando em casa em seu gramado artificial, ostentando um time muito mais técnico e com jogadores de categoria infinitamente maior, o Palmeiras a partir daí, se impôs, totalmente, em cima do maior rival, tomou conta do meio de campo, dominou amplamente as ações e começou a fustigar insistentemente o gol de Cássio.
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, o Verdão diante do domínio avassalador que exercia, só conseguiu abrir a contagem aos 33 minutos, levando o adversário à desconcentração e ao paroxismo do desespero.
Willian desarmou Gabriel (se o chamassem este indivíduo de Desleal ficaria até melhor) e serviu Rafael Veiga que com um arremate seco mandou rasteiro para o fundo do gol curicano.
Aos 42 Willian fez jogada de ponta passando por Fábio Santos e cruzou, mas na hora do chute com o gol livre Fagner salvou o gol, conseguindo antecipar a Luiz Adriano e pôs a córner.
Sabem o que marcou o juizeco sem personalidade que tantas vezes em tantas arbitragens prejudicou o Palmeiras cujo trabalho, ontem, não fosse o VAR teria liquidado o Palmeiras? Marcou tiro de meta"! Pode?
Aos 45 do 1º tempo o Verdão fez seu segundo gol com Luís Adriano, em jogada cuja gênese proveio novamente dos pés de Willian jogador diferenciado, inteligentíssimo e categorizado.
Recebendo em profundidade, Bigode visualizou Adriano penetrando, lançou-lhe a bola em espetacular assistência ele a empurrou para o gol vazio.
O bandeirinha (alguém sabe o nome dele? A Tv não disse!) levantou seu instrumento registrando (como de costume) impedimento e anulando mais um gol para favorecer o Curica, mas o Var, em tempo recorde confirmou a legitimidade do gol palmeirense. Verdão 2 x 0 e fim do 1º tempo!
Na volta do intervalo havia uma expectativa geral de que o Curica viria com tudo e partiria pra cima do Palmeiras a fim de reagir. Ficou na suposição, não rolou!
E não rolou porque o Palmeiras manteve a mesma marcação forte, a mesma postura de jogo e a mesma agressividade ofensiva da primeira fase, asfixiando tática e tecnicamente o time de Vágner Mancini.
As entradas de Ramiro e Léo, nos lugares de Cantillo e Matheus Vital não produziram o efeito desejado por Mancini e pode-se dizer que o Curica até caiu de produção.
Já o Palmeiras deu sequência ao massacre perdendo um gol logo de cara numa bola enfiada no miolo que Willian tentou alcançar e Cássio, na tentativa de salvar, chutou contra o corpo de Jemerson quase fazendo um auto-gol.
Depois de algumas defesas espetaculares de Cássio que livrou a Curicada de um placar muito maior o Palmeiras chegou ao terceiro gol numa deixada de Luis Adriano para o arremate da canhotinha certeira de Raphael Veiga para o fundo da rede "gambática"! Palmeiras 3 x 0.
Com três gols de vantagem, o Palmeiras continuava "patrão da bola" e embora cuidadoso na defesa para evitar contra-ataques, ia pra cima do rival criando várias situações perigosas e outras de relativo perigo.
Aos 21minutos Gabriel, o desleal, recuou pessimamente a bola para o seu campo defensivo, sem perceber que Luiz Adriano estava livre, ainda que em posição de impedimento.
Essa situação, porém, passou a não existir porque Gabriel, decerto pensando que ainda jogava no Palmeiras, acionou o Luiz Adriano que, na dividida com o desesperado Cássio, levou a melhor fez o quarto gol mostrando porquê é um grande artilheiro. Não foi preciso o VAR para confirmar.
Mas tudo, enfim e ao final de tudo, ficou só nisso em face da agressividade dos jogadores que fazem o time mais indigno, mais sujo e mais violento do Brasil que deveria disputar não o campeonato brasileiro, mas o campeonato argentino!
Quem desconhece que o time corintiano há tantos anos tem (dos árbitros, da mídia e dos dirigentes licença para bater...
O placar, ontem, só não foi mais dilatado pelo fato de o Palmeiras ter tido consciência e, ao menos me pareceu, planejamento de jogo.
Ficou claro, a partir do momento em que os jogadores palmeirenses não aceitaram provocações e até abdicaram de um resultado mais elástico, a fim de se preservarem em relação às contusões, cartões e expulsões visando aos próximos jogos, todos eles, decisivos.
Foi por isto que o Palmeiras preferiu cozinhar gambá em banho-maria, efetuando todas as alterações possíveis e tocando a bola de pé em pé, esperando o tempo passar para se consagrar e mostrar à mídia falastrona e inútil que continua candidatíssimo ao título brasileiro de 2020.
NOTAS DOS JOGADORES DO VERDÃO
(As notas são minhas e você que nos lê deve ter as suas).
Levam 7: Maike, Viña, Scarpa, Breno Lopes e Rony.
PS - Emerson Santos e Pedro Acácio levam 7 apenas pela participação.
Levam 7,5: Menino, Kuscevic e Zé Rafael.
Levam 8: Weverton e Danilo.
Leva 8,5: Luan.
Levam 9: Willian (a personalidade do jogo) e Raphael Veiga, pelos dois gols!
Leva 9,5 Luiz Adriano (o craque do jogo)
Os dois gols fizeram a diferença pró Adriano!
Leva 9 (também) Abel Ferreira e sua comissão técnica.
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