Observatório Alviverde

09/04/2009

O PALMEIRAS ABATEU O LEÃO PERNAMBUCANO COM OBEDIÊNCIA TÁTICA, HUMILDADE, APLICAÇÃO E RAÇA!

O Palmeiras voltou a ser o Palmeiras ontem em Recife. Não, apenas, pela vitória em sí, absoluta, incontestável, limpa e cristalina. Sobretudo pelo espírito guerreiro do velho palestra ressurreto e redivivo após a letargia enervante e desanimadora de alguns últimos confrontos.
Ontem tivemos tudo o que nos faltou em partidas anteriores. Principalmente raça, alma e coração, mas, acima de tudo, responsabilidade tática e consistência de conjunto.
Só uma peça destoou: Keirrison, a antítese perfeita da valentia verde e da pegada palestrina. Para que Keirrison jogasse MAL, faltou muito, quanto mais para que jogasse bem.
Desta vez o garoto-artilheiro ficou devendo e eu torço para que ele esteja reservando o seu estoque de gols para as semifinais e finais do Paulistão, competição em que buscamos o bi-campeonato.
Exceções feitas a Keirrison e Willian, ninguém jogou mal. Pelo contrário! Nossa defesa, ressalvados alguns lances esporádicos ocorridos no primeiro tempo, foi sóbria, sólida e eficiente. Nosso meio-campo, taticamente, estraçalhou. Só não fomos bem ofensivamente, haja vista que Keirrison, uma vez mais, se poupou, correu pouco, fugiu das botinadas e do jogo pegado.
Deveria ter saído logo no intervalo, mas Luxa só compreendeu que com Keirrison em campo ele atuava com dez jogadores, aos 18 do segundo tempo, quando colocou o paraguaio Ortigoza.
Marcos, espetacular, Maurício e Danilo, firmes e decididos, Armero, perfeito, do ponto de vista tático, Pierre, que anulou Paulo Bayer e o Senhor Diego Souza, a expressão superlativa do espetáculo, foram os nossos melhores jogadores nessa vitória de suma importância para as nossas pretensões na Libertadores e que nos enche de moral para as perigosíssimas semifinais diante do Santos FC.
Foi uma vitória linda, maravilhosa, espetacular e que encheu de alegria e de esperança a nossa LEAL torcida.

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SOBRE A TRANSMISSÃO DA GLOBO

Estupidamente a Rede Globo não transmitiu o jogo mais esperado dos últimos tempos, Palmeiras X Sport, para o estado de Minas Gerais.
Mesmo com a transmissão direta pela Globo-Minas do jogo do Cruzeiro em Buenos Aires, o Sportv transmitiu o mesmo jogo para todo o estado. A isso se chama falta de sensibilidade e de profissionalismo, para que não se diga burrice.
Ridícula a atitude global que colocou Rede Globo e Sportv para concorrer entre elas na audiência transmitindo o mesmo jogo, fora a falta de respeito para quem não desejava assistir a Cruzeiro e Estudiantes.
Por que essa política ridícula de não oferecer a opção ? Fosse jogo do São Paulo, do Corinthians ou do Flamengo, teria ocorrido isso ?
Resultado. Sintonizei pelo computador uma filiada global e tive o desprazer de ouvir um dos píores narradores da história da tv brasileira: Cléber Machado.
Como se não bastasse a "vozinha" débil, fina, sem força e que não se impõe, ele comentou o jogo o tempo todo (o que é que o Caio estava fazendo lá?), incluiu constantemente "cacos" desnecessários à transmissão e ENROLOU o público o tempo todo. Como sempre, foi só conversa fiada, um festival interminável de estatísticas, abobrinhas e informações inúteis. Pode-se dizer que, nesse quesito, de há muito ele superou o seu "indefectível" mestre Galvão Bueno. Ambos, como narrador, se merecem!
Entre as preciosidades com que Cléber nos brindou eu destaco os quase tres minutos que ele gastou para falar sobre o árbitro e a sua forma de atuar, logo no início da jornada.
Por volta dos trinta do primeiro tempo, ficou dissertando por mais de um minuto sobre o apito que a torcida do Sport usava para irritar o Palmeiras. Transmissão de jogo que é bom, nada!
Isso sem falarmos que ele trocou Jesus por Genésio, isto é, Durval por Dutra (pode?) e afirmou, numa cobrança de falta do Sport, que Marcos deveria se cuidar porque a bola ia subir e "cairia na vertical" (harghh, que medo, isso é chute de assombração).
No intervalo do jogo não chamou Wright para falar sobre a arbitragem e só fez a mais de um minuto do segundo tempo, mostrando toda a sua falta de profissionalismo.
Quando as câmeras mostraram o time do Cruzeiro fazendo aquecimento ele disse que os jogadores do Cruzeiro estavam SE TROCANDO em campo. Como é que um locutor que trabalha na principal rede de televisão do Brasil pode incorrer num erro gramatical crasso e bisonho como esse ?
Em resumo. Cléber Machado não consegue engatar uma sequencia de um minuto de narração e, em razão disso não sei se chamo o seu trabalho de enganação ou de embromação. Locução ou narração, certamente não é.
Se mal pergunto, Sr. Cléber, se o senhor gosta tanto de comentar, por que não para de embromar, digo, de narrar e vira comentarista ?
Se o senhor gosta tanto de dar notícias e impede os seus repórteres de falar, por que o senhor não volta às suas origens de obscuro repórter da equipe de Osmar Santos, o oitavo, talvez ?
Pois fique sabendo a Rede Globo que a gente só não muda de canal porque os governos no Brasil são frouxos e permitem a exclusividade que faz prosperar nulidades como Cléber Machado e outros profissionais que nos são empurrados goela abaixo, absolutamente incompetentes.
Nota 3 para o comentarista Cléber (ele é um mau comentarista), nota 1 para o narrador.
Nota 4 para Caio (Não é do ramo), nota sete para Wright e nota 6 para os repórteres, os quais a tagarelice interminável de Cléber, impediu de trabalhar.
FAÇA, VOCE TAMBÉM, A SUA ANÁLISE DO QUE VIU E OUVIU ONTEM NA TV

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