Observatório Alviverde

04/08/2017

MESMO QUE PRASS PEGUE TUDO NO DOMINGO, JAILSON TEM DE SER TITULAR CONTRA O BARÇA DE GUAYAQUIL!



Os três cartões amarelos que tiram Jailson do jogo de domingo contra o Atlético Paranaense foram, todos, decorrentes de um tipo de antijogo por ele praticado, conhecido popularmente por cera.

Em seu retorno ao time e em quatro jogos dos quais participou, Jailson conseguiu receber três cartões amarelos, isto é, quase um por jogo, o que convenhamos, é demais, sobretudo para um goleiro!

Faltaram a Jailson, que não é nenhum garoto inexperiente mas um jogador viajado e vivido, cálculo, tino e,  principalmente, malícia. 

Afinal, quem desconhece que existem outras formas muito mais eficientes do que a cera para catimbar um jogo e promover o gasto do tempo colimando uma vitória? Parece que só Jailson, mesmo!

Sua reincidência tríplice em uma falha infantil, evidencia que, nesse aspecto, ele precisa se policiar pois corre o risco de prejudicar a equipe! 

Reconheça-se, porém, que nossa crítica pontual referente a sua falha não retira ou invalida, diga-se de passagem, os seus inegáveis méritos como um goleiro de primeira linha do futebol brasileiro.

Sou convicto de que Prass, muito mais vivido, mais escolado,  dificilmente teria recebido tantos cartões em um período tão curto e em um número tão pequeno de jogos.

Numa comparação goleiro por goleiro sou mais Prass, respeitando as opiniões contrárias.

Em meu entendimento, Prass, além de muito mais experiente é dono de melhor currículo, explosão, velocidade e impulso, sai melhor do gol e exerce uma sólida liderança sobre os homens de defesa.

O que recrimino em Prass é sua incapacidade de fazer o time sair jogando da defesa para o ataque com qualidade, por seu maldito vício de abdicar desse artifício de jogo importantíssimo, rifando a bola com chutões absolutamente irresponsáveis para o ataque.

A grande vantagem de Jailson reside, talvez, em sua calma semi-fleugmática e no fato de não enervar tanto os zagueiros quanto Prass, dono de um temperamento mais sanguíneo.

Com tudo e apesar de tudo, acredito que até aqueles que como eu consideram Prass melhor do que Jailson hão de admitir que o momento não é de Prass, mas de Jalson!

O futebol, como se sabe, é feito de fases e esta não está sendo uma fase propícia para Prass como ocorreu há algum tempo. 

O momento é de Jailson, não em decorrência de "invencibilidades", de crendices ou de superstições, mas pelo fato de Prass ter perdido a posição para o concorrente após várias partidas nas quais não conseguiu ser o mesmo goleiro  que só não chegou à Seleção em decorrência de uma contusão.

Prass, domingo, retorna ao time contra o Atlético Pr. em jogo no qual Cuca deve lançar um time misto, semelhante àquele que derrotou o Sport em Recife.

Sou convicto de que, mesmo contrariado com a reserva, Prass vai dar tudo de si para mostrar que é um grande goleiro e que merece a titularidade.

Da mesma forma, como líder positivo que o é no elenco palmeirense, irá  cumprir uma excelente apresentação. 

Entretanto, ainda que ele pegue tudo e tenha uma atuação espetacular faço questão de dizer que, malgrado os três cartões, o momento é de Jailson.

Jailson, se houver critério e justiça da parte de Cuca, tem de ser o goleiro no jogo mais importante do ano quarta-feira que vem contra o Barcelona de Guayaquil.


Ele faz por merecer!

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