Observatório Alviverde

22/01/2010

HOJE É DIA D NA COPA SÃO PAULO! EU ACREDITO NOS MENINOS DA ACADEMIA!

Respaldado por esplêndida campanha e com a autoridade de campeão da categoria, o time de juniores do Palmeiras volta a campo neste sábado, às 16 horas, em São Carlos, para fazer a semifinal da Copa São Paulo contra o Santos. Precisamos ganhar, precisamos passar pelos meninos da vila, a fim de que possamos decidir o título com o SPFW, na data de aniversário da cidade de São Paulo, a 25 de janeiro.
Na outra chave, o velho rival, o Bambi, se impôs ao Juventude de Caxias do Sul por 2 x 0 e espera agora o desfecho do clássico Palmeiras e Santos para saber quem será o seu adversário na grande final.
Estamos muito próximos do título inédito de campeão da Copa São Paulo e não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar mais esta oportunidade como tantas outras que desperdiçamos. Vitória é a palavra insubstituível que deve nortear o nosso caminho diante do peixe.
Eu acredito muito em nossa equipe, não apenas por seus entrosamento, eficiência e dedicação, mas por um aspecto especial: Nosso time de garotos, ao contrário de nossos profissionais, tem mostrado tanta raça e determinação que não acredita em jogo perdido e tem mostrado, muito mais do que o seu inegável poder de ação, o necessário poder de reação.
Isto é, tudo o que quase sempre faltou ao time profissional no decorrer da maior parte de sua trajetória por sucessivos campeonatos estaduais, nacionais e internacionais.
Quem tem um time desse jaez torce tranquilo e confiante. Este é o estado de ânimo atual de nossa torcida, a maior da região de São Carlos, e que vai incendiar o Luizão nessa semidecisão. Avanti ragazzi palmeirense! Os bambis nos esperam! Vai ser lindo ganhar deles!
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PAULO CÉSAR DE OLIVEIRA E ALBERTO POLETTO INTERFEREM NO RESULTADO DO JOGO E BARUERI EMPATA COM O PALMEIRAS!

Não, não jogamos bem. Também não jogamos mal. Jogamos para o gasto e poderíamos até haver vencido o Barueri, não fosse a desastrosa e irritante arbitragem de um dos muitos inimigos que o Palmeiras tem nas arbitragens: Paulo César de Oliveira.
Faccioso, tendencioso, deixou de marcar, ao menos, dois penais visibilíssimos, claros, cristalinos contra o time de Prudente, fora o erro crasso da validação de um gol do Barueri em completo impedimento.
Do ponto de vista tático o time não foi bem. Estranhou a grama alta do Prudentão nos primeiros movimentos do jogo e foi inteiramente envolvido por um adversário formado por alguns jogadores de muita força e outros de muita velocidade. Pierre, inexplicavelmente, transformou-se em volante ofensivo e abdicou de defender e marcar. Márcio Araújo ficou com as tarefas do companheiro e provou que, como marcador, ele é, apenas, um bom passador. Assim, formou-se um buraco no miolo defensivo verde, pelo qual incursionava o Barueri em lançamentos verticais que deixavam em palpos e aranha a nossa defesa que começou trôpega e cambaleante, notadamente pelo péssimo rendimento de nossos dois alas, Figueroa e, sobretudo, Armero. Foi numa dessas incursões que o Barueri abriu a contagem. Só com um a zero contra que o Palmeiras conseguiu se estabilizar taticamente e emocionalmente. Para isso muito contribuiu o recuo do Barueri que preferiu guardar o resultado obtido do que aventurar-se em busca de outros gols. A rigor só explorava os contrataques através de Flavinho, o mesmo que fizera o gol de abertura. Com muitos lances de cavadinha e chuveirinho o Palmeiras, então, encurralou o Barueri em sua defesa. Mas foi através de um chute ousado, a quilométrica distância que o Palmeiras empatou. Deyvid Sacconni arriscou e contou com o desvio da zaga adversária, empatando o jogo. Confirmando o que disse a propósito do Barueri ter errado em demarcar uma tática defensiva, após o empate o time interiorano lançou-se à frente e criou mais algumas situações reais e relativas de gol. A chance mais real foi através de Marcelo Oliveira que carimbou o poste direito de Marcos em um arremate de média distância. O Barueri voltou a ameaçar o Palmeiras alguns minutos após o início do segundo tempo, aproveitando-se da letargia que tomava conta do time de Muricy, quando Tadeu chutou novamente contra a trave do Verdão. Acuado, o Palmeiras tentava contratacar, embora só o tenha conseguido uma vez, na jogada mais bonita do jogo, quando Diego Souza avançou pela esquerda em desabalada carreira e tocou para Robert que disparou forte e a bola explodiu na trave. Logo em seguida o lance mais polêmico: Tadeu penetrou livre e Marcos saia do gol para roubar-lhe o ângulo de chute e abafá-lo. Afoitamente Danilo veio por trás, aplicou-lhe um carrinho e o derrubou. Penalti! O próprio Tadeu bateu o penalti, mas a bola chocou-se contra a trave. No rebote, lançado por um companheiro que estava mais atrás e em completo impedimento, Tadeu empurrou a bola para o fundo do gol. Nem o bandeirinha Alberto Poletto nem o árbitro Paulo César Oliveira enxergaram o lance, banal, infantil, e validaram o gol em prejuízo do Palmeiras. De nada valeram as reclamações poia a arbitragem não cedeu e nem voltou atrás. O Palmeiras só conseguiu empatar por volta dos 40 minutos quando Cleiton Xavier bateu uma falta na medida para a cabeçada de Diego que empatou o jogo. Resumo da ópera: não jogamos bem e o empate foi um resultado justo e perfeito. Mas se não fossem Paulo César Oliveira e o Sr Poletto a interferir no resultado, bem que o Palmeiras poderia estar ainda nos 100% e aproveitamento neste campeonato.

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