Observatório Alviverde

25/01/2021

PALMEIRAS DISSE ADEUS AO BRASILERÃO ONTEM EM FORTALEZA!

Tudo o que venho dizendo dos aspectos paralelos que têm interferência no jogo aconteceram novamente ontem em Fortaleza quando o Verdão foi derrotado pelo Ceará por 1 x 2.

Foi uma derrota imerecida advinda de uma infelicidade de Scarpa que escorregou e perdeu uma bola sob seu domínio na entrada da área, resultando em gol, assim como do erro palmar de um péssimo soprador, Bráulio da Silva Machado, de Santa Catarina que, por incrível que pareça, é árbitro FIFA.

Esse indivíduo já teve problemas anteriores com o Palmeiras mas a diretoria, fraquíssima, não consegue nem dizer que corre riscos com ele no apito.

Em relação ao jogo, o Palmeiras apresentou-se ontem em Fortaleza com um time misto e esse procedimento dito moderno de poupar jogadores (desmoralizado recentemente por Jorge Jesus quando dirigiu o Flamengo) representou o adeus palmeirense ao título do Brasileirão/2020.

Contrariando totalmente os teóricos da mídia, quem não se lembra, sem poupar ninguém e sem poupar o time Jorge Jesus levou o Flamengo à finalíssima da Copa do Mundo Interclubes e por mera questão de detalhes não foi o campeão.

Mas quem sou eu para discutir com aqueles que passaram anos nas universidades e, do ponto de vista teórico, sabem de coisas que eu -jornalista prático-provisionado não sei? 

O que eu sei é que desde que surgiram os refletores iluminando os campos de futebol que os jogadores profissionais sabem que faz parte da rotina profissional de cada um deles, jogar duas partidas semanais e só excepcionalmente saem dessa rotina.

Por isso a carga do preparo físico (secularmente) é ministrada de acordo com a necessidade de cada jogador ou time de  atuar 180 minutos.

O Palmeiras tinha de ter entrado em campo (é o meu entendimento, respeito quem pense ao contrário) representado pelo que tem de melhor e fazer tudo para ganhar os três pontos, e, no entanto não o fez!

Tinha de ter adotado o procedimento vitorioso de Jorge Jesus: entrosar o time contra o Ceará e repeti-lo com a mesma finalidade terça-feira contra o Vasco, partindo com tudo pra cima do time cruzmaltino.

No tempo da Academia o Palmeiras jogava cada jogo com os seus melhores jogadores e repetia sem pejo ou complicações as mesmas formações em todos os jogos, sem essa bobagem inventada pela mídia hodierna da necessidade de poupar atletas que estejam bem fisicamente sob a alegação de que estão cansados.

Cansados de jogar duas vezes por semana e concentrados às vésperas dos jogos em acomodações de altíssimo luxo com assistência médica permanente e todas as "mordomias"?  Contem outra!

Nem tanto ao mar nem tanto à terra, claro que jogadores existem que podem estar com problemas físicos (um ou outro) e têm de ser poupados, mas esse não é o caso de todos aqueles que ficaram fora, por exemplo, do jogo de ontem.

De qualquer forma, esta é a maneira como EU analiso essa situação, deixando claro, mais uma vez, que respeito todas as opiniões contrárias à minha...

Quero dizer porém que embora as respeite, da mesma forma, não as aceito porque as considero teorias desnecessárias dos teóricos da bola, se vocês me permitem a figura pleonástica e redundante.

Finalmente quero falar do problema citado por mim na última postagem que se repetiu novamente ontem em Fortaleza.

Com tempo curto e medido para tentar o empate o time ficou ensebando, isto é, tocando a bola inutilmente de pé em pé para os lados e para trás, sem fazer como faz o Curica e outros times nas mesmas circunstâncias que mandam a bola para dentro da área adversária na tentativa de fazer o gol.

Nesse quesito o Palmeiras, há anos, porta-se como time de várzea! É preciso mudar! E se precisarmos nessas circunstâncias fazer um gol no Santos vamos, em vez de mandar a bola pra área, ficar tocando para os lados e para trás?

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