PALMEIRAS
ESCRITO DURANTE O JOGO:
São 7 minutos. Só deu Palmeiras até agora.
O gol de cabeça de Antonio Carlos após cobrança perfeita de córner de Lucas Lima é resultante do domínio vasto, amplo, completo e total que o Palmeiras impõe aos Bambis.
Estou satisfeito, muito feliz mesmo, pela aplicação e entrega de todos os jogadores alviverdes, ao menos até agora, 12 minutos do 1º tempo.
Quero manifestar a minha preocupação em relação ao trio de arbitragem, principalmente em relação ao árbitro central Flávio Rodrigues de Souza. Anotem o que digo: se houver chance ele age e interfere no jogo. Contra o Palmeiras, naturalmente!
Outra preocupação: o Palmeiras corre muito, força a marcação, manda no jogo, cria situações de gol aos borbotões mas não consegue pontuar. Isto é perigoso, em se tratando de um clássico.
32' do 1º tempo - O Verdão acaba de fazer o segundo gol e isto se não me traz a certeza da vitória, ao menos me proporciona muito mais tranquilidade.
Borja foi o autor do gol, ao mesmo tempo o autor intelectual (roubou a bola) e o autor material (aproveitou o rebote do arremate de Vitor Luís) confirmando suas fama e marca de artilheiro.
34' do 1º tempo - Cartão amarelo forçado e desnecessário para Marcos Rocha por uma falta normal em Valdívia. Erro arbitral que pode, perfeitamente, prejudicar o Palmeiras.
37' do 1º tempo - Outro cartão amarelo para jogadores palmeirenses, agora para Felipe Melo, porém justo pelo conjunto da obra.
Resumo do primeiro tempo: o Palmeiras deu uma aula de futebol aos Bambis. 2 x 0 foi pouco!
Pergunta inevitável: por que o time não jogou com essa disposição contra o Curica?
SEGUNDO TEMPO
Viram o que eu disse a propósito do trio de arbitragem?
Para não ir tão longe:
Viram a inflação de cartões (todos bem cedo) aos jogadores do Palmeiras?
Viram a economia de cartões aos jogadores Bambis?
Viram o pênalti sobre Dudu não marcado em que o sãopaulino deveria também ter sido amarelado?
E o que dizer sobre o gol legal de Borja injustificavelmente anulado?
Alô Alô Rede Globo, Premiere e Sportv:
Em relação à computação gráfica contem outra porque eu não me lembro de nenhum lance desses que tenha sido favorável ao Palmeiras.
E o outro pênalti sobre Dudu que o Noriega, como sói sempre acontecer , garantiu que não houve, afirmando que "Dudu dobrou os joelhos"?
Por este e por tantos outros lances em que Noriega não foi enfático, (ele nunca é em todos, coincidentemente, favoráveis ao Verdão) não será nenhum exagero afirmar-se que ele está precisando de novos óculos!
Até Milton Leite perguntou se, afinal, o comentarista definia ou não que havia sido pênalti depois de Noriega ter falado sobre o lance por quase dois minutos sem definir se entrada faltosa de Trellez em Dudu houvera sido ou não penalidade máxima contra os bambis.
-----------------------------------------
O próprio técnico sãopaulino reconheceu a incontestável superioridade palmeirense sobre o seu time, confirmando tudo aquilo que dissemos sobre o jogo, de que o Palmeiras deu uma autêntica aula técnico-tática no adversário.
Apesar de tudo, o placar em si, 2 x 0 para o Verdão, ficou na contramão do rendimento dos times e não refletiu a supremacia absoluta, ampla e total do Verdão durante todo o andamento do jogo.
Na ordem natural das coisas não seria nenhum exagero afirmar-se o seguinte:
"não fosse a flagrante acomodação palmeirense no 2º tempo, tanto e quanto a arbitragem facciosamente tricolor e deletéria ao Verdão do soprador de apitos Flávio Rodrigues de Souza, e os Bambis teriam caído por uma diferença muito maior, de 3, 4 ou 5 ou mais gols.
É óbvio que há de se ressaltar as defasagens técnicas, táticas e individuais entre o fraquíssimo time atual do SPFC, apenas a oitava campanha deste Paulistão em relação ao fortíssimo time do Palmeiras, cuja campanha, simplesmente é, entre todas, a melhor.
Isto, se por um lado, sinaliza a tendência do Paulistão/18, por outro lado não garante nada em relação à conquista do título paulista que, num repente, pode ficar com qualquer de seus maiores adversários...
Sobretudo se o Palmeiras voltar a jogar aquele pouco, o quase nada que jogou nas quatro partidas que antecederam o "Choque-Rei".
Assim, o jogo de ontem deve ser encarado em termos de conveniência e advertência.
Conveniência por proporcionar ao time a recuperação da liderança e passar ao elenco a consciência de sua qualidade e de sua potencialidade.
Advertência porque Róger e o grupo passam, compulsoriamente, a saber que sem o empenho verificado ontem o time torna-se comum, mais um e não chegará a lugar algum apesar de suas decantadas superioridades tática, técnica e individual.
SÃO PAULO: Jean; Éder
Militão, Arboleda, Rodrigo Caio e Edimar; Hudson (Shaylon) e Petros;
Marcos Guilherme (Nenê), Cueva e Valdívia; Brenner (Tréllez)
(Thiago Santos) - Limitado técnicamente, mas empresta ao tio o espírito do guerreiro. NOTA 6.
Técnico:
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São 7 minutos. Só deu Palmeiras até agora.
O gol de cabeça de Antonio Carlos após cobrança perfeita de córner de Lucas Lima é resultante do domínio vasto, amplo, completo e total que o Palmeiras impõe aos Bambis.
Estou satisfeito, muito feliz mesmo, pela aplicação e entrega de todos os jogadores alviverdes, ao menos até agora, 12 minutos do 1º tempo.
Quero manifestar a minha preocupação em relação ao trio de arbitragem, principalmente em relação ao árbitro central Flávio Rodrigues de Souza. Anotem o que digo: se houver chance ele age e interfere no jogo. Contra o Palmeiras, naturalmente!
Outra preocupação: o Palmeiras corre muito, força a marcação, manda no jogo, cria situações de gol aos borbotões mas não consegue pontuar. Isto é perigoso, em se tratando de um clássico.
32' do 1º tempo - O Verdão acaba de fazer o segundo gol e isto se não me traz a certeza da vitória, ao menos me proporciona muito mais tranquilidade.
Borja foi o autor do gol, ao mesmo tempo o autor intelectual (roubou a bola) e o autor material (aproveitou o rebote do arremate de Vitor Luís) confirmando suas fama e marca de artilheiro.
34' do 1º tempo - Cartão amarelo forçado e desnecessário para Marcos Rocha por uma falta normal em Valdívia. Erro arbitral que pode, perfeitamente, prejudicar o Palmeiras.
37' do 1º tempo - Outro cartão amarelo para jogadores palmeirenses, agora para Felipe Melo, porém justo pelo conjunto da obra.
Resumo do primeiro tempo: o Palmeiras deu uma aula de futebol aos Bambis. 2 x 0 foi pouco!
Pergunta inevitável: por que o time não jogou com essa disposição contra o Curica?
SEGUNDO TEMPO
Viram o que eu disse a propósito do trio de arbitragem?
Para não ir tão longe:
Viram a inflação de cartões (todos bem cedo) aos jogadores do Palmeiras?
Viram a economia de cartões aos jogadores Bambis?
Viram o pênalti sobre Dudu não marcado em que o sãopaulino deveria também ter sido amarelado?
E o que dizer sobre o gol legal de Borja injustificavelmente anulado?
Alô Alô Rede Globo, Premiere e Sportv:
Em relação à computação gráfica contem outra porque eu não me lembro de nenhum lance desses que tenha sido favorável ao Palmeiras.
E o outro pênalti sobre Dudu que o Noriega, como sói sempre acontecer , garantiu que não houve, afirmando que "Dudu dobrou os joelhos"?
Por este e por tantos outros lances em que Noriega não foi enfático, (ele nunca é em todos, coincidentemente, favoráveis ao Verdão) não será nenhum exagero afirmar-se que ele está precisando de novos óculos!
Até Milton Leite perguntou se, afinal, o comentarista definia ou não que havia sido pênalti depois de Noriega ter falado sobre o lance por quase dois minutos sem definir se entrada faltosa de Trellez em Dudu houvera sido ou não penalidade máxima contra os bambis.
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O próprio técnico sãopaulino reconheceu a incontestável superioridade palmeirense sobre o seu time, confirmando tudo aquilo que dissemos sobre o jogo, de que o Palmeiras deu uma autêntica aula técnico-tática no adversário.
Apesar de tudo, o placar em si, 2 x 0 para o Verdão, ficou na contramão do rendimento dos times e não refletiu a supremacia absoluta, ampla e total do Verdão durante todo o andamento do jogo.
Na ordem natural das coisas não seria nenhum exagero afirmar-se o seguinte:
"não fosse a flagrante acomodação palmeirense no 2º tempo, tanto e quanto a arbitragem facciosamente tricolor e deletéria ao Verdão do soprador de apitos Flávio Rodrigues de Souza, e os Bambis teriam caído por uma diferença muito maior, de 3, 4 ou 5 ou mais gols.
É óbvio que há de se ressaltar as defasagens técnicas, táticas e individuais entre o fraquíssimo time atual do SPFC, apenas a oitava campanha deste Paulistão em relação ao fortíssimo time do Palmeiras, cuja campanha, simplesmente é, entre todas, a melhor.
Isto, se por um lado, sinaliza a tendência do Paulistão/18, por outro lado não garante nada em relação à conquista do título paulista que, num repente, pode ficar com qualquer de seus maiores adversários...
Sobretudo se o Palmeiras voltar a jogar aquele pouco, o quase nada que jogou nas quatro partidas que antecederam o "Choque-Rei".
Assim, o jogo de ontem deve ser encarado em termos de conveniência e advertência.
Conveniência por proporcionar ao time a recuperação da liderança e passar ao elenco a consciência de sua qualidade e de sua potencialidade.
Advertência porque Róger e o grupo passam, compulsoriamente, a saber que sem o empenho verificado ontem o time torna-se comum, mais um e não chegará a lugar algum apesar de suas decantadas superioridades tática, técnica e individual.
FICHA TÉCNICA DE PALMEIRAS 2 X 0 SÃO PAULO
Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP)
Público: 34.916 torcedores
Renda: R$ 2.302.301,06
Renda: R$ 2.302.301,06
PERGUNTA: Qual clube paulista dispõe do maior potencial arrecadatório?
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza.
Fez de tudo para ajudar os Bambis.
Não marcou pênalti claro de Trellez em Dudu.
Amarelou precocemente os palmeirenses e poupou o quanto pôde os são-paulinos
Não fosse ele, o melhor bambi em campo, o Palmeiras golearia. NOTA 4
Assistentes: Danilo Ricardo Manis e Daniel Paulo Ziolli.
Erraram, invariavelmente, contra o Verdão.
Inventaram escanteios, erraram em impedimentos decisivos e inverteram laterais.
Anularam mal um dos três gols de Borja. NOTA 5.
Cartões amarelos contra o Palmeiras: Victor
Luis, Marcos Rocha, Felipe Melo, Bruno Henrique e Thiago Martins Cartões Amarelos contra os Bambis: Marcos Guilherme, Hudson, Petros e Shaylon (São Paulo)
DETALHE: Os Bambis bateram o jogo inteiro, mas só palmeirenses foram amarelados precocemente.
GOLS
PALMEIRAS: Antônio Carlos, aos 9' e Miguel Borja, aos 31 minutos do 1º tempo.
ESCALAÇÕES:
Marcos Guilherme (Nenê), Cueva e Valdívia; Brenner (Tréllez)
Técnico: Dorival Júnior
PALMEIRAS:
Jailson - Pouco exigido mas esteve sempre alerta. NOTA 8
Marcos Rocha - Manteve sempre a posição e só subiu na boa. Bom taticamente. NOTA 7,5.
Thiago Martins - Não enfeitou, simplificou, melhorou. Jogou muito. NOTA 7,5
(Thiago Santos) - Limitado técnicamente, mas empresta ao tio o espírito do guerreiro. NOTA 6.
Willian - Excelente atuação coletiva, sem brilhar individualmente. NOTA 7.
(Gustavo Scarpa) - Em evolução. Excelente atuação individual, sem brilhar coletivamente. NOTA 6.
Bruno Henrique - Finalmente se adaptou e levou Tchê Tchê ao banco. NOTA 7
(Moisés) - Volta aos poucos, ainda muito longe de seu potencial. NOTA 6.
OS CINCO MELHORES DO CHOQUE-REI
Respeito qualquer opinião que coloque qualquer dos jogadores abaixo como o melhor em campo.
1) Dudu - De contrato novo, voltou a jogar o que sabe. Estupendo 1º tempo, grande jogo. NOTA 8.
2) Borja - Autor intelectual e material do segundo gol. Oportunista, tem de ser mais acionado. NOTA 8.
3) Lucas Lima - Jogador essencialmente técnico, tático, cerebral e desequilibrante. NOTA 8,5.
A PERSONAGEM
4) Victor Luis - Atacou e defendeu com perfeição e jogou com muito empenho. NOTA 9.
O CRAQUE DO "CHOQUE-REI"
5) Felipe Melo -Além da atuação tecnicamente impecável, comandou o time em campo. NOTA 9
Técnico:
Roger Machado
- Que ele tenha finalmente aprendido que poupar um elenco é apenas uma
questão de rodar duas ou três peças no contexto de um elenco e não de ir
para os jogos com um time essencialmente reserva.
Ao
contrário do jogo com o Curica, o Palmeiras esteve motivado (e como
esteve!) do início ao final do clássico, reacendendo a esperança da
conquista do título do Paulistão desta temporada! NOTA 8
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