Observatório Alviverde

14/10/2016

A AJUDA DA RGT AO FLAMENGO CONTINUA CADA VEZ MAIS EXPLÍCITA E ACINTOSA!


Eu sempre afirmei que o Palmeiras tem de ter sempre um time disparadamente melhor do que todos os concorrentes se quiser ganhar qualquer campeonato.

A rodada de ontem comprovou o meu raciocínio mas o fato de o time não estar nesse patamar não significa, necessariamente, que eu tenha "jogado a toalha" tanto e quanto perdido a esperança em relação ao título.

Afinal, com tudo e por tudo, conquanto e portanto e apesar dos pesados pesares, o Verdão ainda lidera a classificação do Brasileiro e continua sendo o time que se encontra mais perto do título. 

Se vai ganhá-lo, não sei, porém já sei que se depender dos bastidores, não! O Palmeiras sempre foi fraco nesse quesito! 

Se depender do time, talvez!

Em relação aos bastidores, em consonância com o que temos constatado e denunciado, a RGT continua carregando o Flamengo tanto e quanto induz as arbitragens a ajudar o rubro-negro carioca. 

Detalhe: só não enxergam isto quem não quer, os convenientes, os inocentes, e os desprovidos de visão.

Faz tempo que, na mesma medida e proporção, a RGT prejudica o Palmeiras e os times dos quais não gosta e com os quais não tem afinidades. 

Lembram-se do gol de Edmundo contra o Mogi anulado pela informação da existência de um toque através de um repórter curicano editor da RGT? 

E aquele gol de Barcos contra o Inter ainda no tempo de Tirone?

Do mesmo modo, eu pergunto se alguém se recorda de algum gol curicano em que houve falta ou flagrante impedimento, anulado por informações extra-campo?

Só aquele de alguns dias atrás, do jogo contra o Galo, cuja anulação prejudicava, sobretudo, o Palmeiras! 

Sem querer aprofundar-me no assunto eu só quero dizer que foi ilegal e criminosa a anulação do gol de empate do Flu no Fla ontem em Volta Redonda, após a validação explícita do árbitro Sandro de Meira Ricci.

Foi ilegal na medida em que ainda não está em vigor a lei que promete inserir o vídeo como recurso para dirimir as dúvidas de arbitragem...

Foi criminosa a partir da perspectiva de manipulação da imagem e da emissão de opiniões precipitadas sobre a mesma. 

Não havia nenhuma câmera lateral acompanhando o lance (fosse de frente ou de perfil) mas, exclusivamente, a câmera da cabine em ângulo de 45 graus ou um pouco mais, insuficiente para dirimir qualquer dúvida suscitada pelo lance, ainda que com a inclusão da linha eletrônica.

Ademais, não há como medir a simultaneidade do toque na bola pelo lançador em relação à posição ocupada pelo atacante naquele momento.

Apesar do recurso cibernético a dúvida persistiu, persiste e persistirá. 

Nesse caso haveria que se adotar o lema "in dubio, pro reu", isto é, em caso de dúvida, o réu não poderá ser apenado. O Flu, foi, mas o ônus maior da pena ficou para o Palmeiras! 

De qualquer forma, continuo acreditando que o Verdão tem tudo para chegar ao ponto mais alto do pódio deste Brasileiro, pois parto do princípio segundo o qual "enquanto houver vida haverá esperança" e o Palmeiras evidencia que ainda tem mais vidas do que todos os seus adversários.

EM RELAÇÃO AO JOGO

O Palmeiras foi mais time no primeiro tempo. O Cruzeiro foi mais time no segundo tempo.

O Verdão criou várias oportunidades de gol na primeira fase.  O Cruzeiro, também, mas na segunda.

As duas melhores situações ocorreram com Gabriel Jesus que perdeu gol feito aos 14 do primeiro tempo após grande lançamento de Tchê-Tchê, e, depois, com Roger Guedes que errou um voleio aos 23 em que teve chances claras de gol.

Além de deter a posse de bola, o Palmeiras criou outras chances relativas para marcar e algumas bolas cruzaram perigosamente a área cruzeirense durante todo o primeiro tempo.

O time mineiro, visivelmente, tentava jogar em contra-ataques embora sem conseguir criar nada em termos ofensivos. 

No segundo tempo o Palmeiras só se susteve em campo e realizou algumas jogadas enquanto durou o gás de Moisés. 

A partir daí foi completamente dominado pelo time mineiro que esteve a pique de marcar por três vezes fora as inúmeras chances desperdiçadas nas bolas alçadas contra a área palmeirense, sendo que em 80% delas a vantagem foi sempre dos atacantes mineiros.

Além de um chute de Willian que bateu na trave, o Cruzeiro desperdiçou a maior chance do jogo com Robinho, aquele, ex-palmeirense.

Livre pela meia esquerda e com o gol vazio e escancarado pela necessidade de Jailson sair do gol Robinho tocou fraco para o meio do gol, ensejando a Zé Roberto o maior lance do jogo... 

Antevendo a trajetória da bola que ia -implacavelmente- para a rede, ZR mergulhou de cabeça em direção a bola impedindo-a num primeiro momento de entrar e, ainda no chão, mostrando todo o seu reflexo, impediu a bola de entrar no gol, conduzindo-a, mesmo no chão, com o peito! 

Foi um lance corajoso e acrobático que, além de salvar o Palmeiras, fez valer o preço do ingresso tendo sido demoradamente aplaudido pela torcida presente ao estádio.  

Esse domínio, entretanto, não impediu que o Palmeiras criasse uma boa chance de gol com Gabriel Jesus aos 7 minutos do segundo tempo. 

GJ, de costas para o gol e esperando a chegada da bola, foi agarrado por trás com os dois braços pelo zagueiro Léo, sem que o árbitro se dignasse a assinalar o pênalti, claro e cristalino.

Na TV o comentarista Luis Ademar, que vinha até bem na análise técnica do jogo, num primeiro momento disse que não houvera sido nada e que GJ e Léo haviam, mutuamente, se agarrado.

Entretanto, após a reprise do lance, disse que "de fato, Gabriel Jesus fora agarrado, mas como a bola já tinha passado o árbitro não deu nada", absurdo dos absurdos.

Como é que a TV tem coragem de deixar que um indivíduo como esse, apedêuta completo em arbitragem, comente sobre um tema que ele parece desconhecer...

Se não desconhece o problema é de outra ordem! 

INDIVIDUALMENTE

Ninguém no Palmeiras teve atuação excepcional. Menos ainda o time como um todo.

Poucos se saíram bem em um time ao qual atribuo pelo jogo de ontem, no máximo, uma nota abaixo de 5,5 .

Os piores em campo foram os reservas Cleiton Xavier, Alecsandro e Rafael Marques que não agregaram nada ao time.

Entre os titulares não jogaram bem Jean, Gabriel Jesus e Róger Guedes.

Jogaram razoavelmente Jailson, Thiago Santos, Dudu e Zé Roberto.

Só conseguiram jogar bem Vitor Hugo, Moisés, Tchê-Tchê e Edu Dracena, este, o melhor palmeirense em campo.

Não luziu -ontem- a estrela do técnico Cuca que continua mexendo errado no time pela demora e pelas opções erradas. 

Outra vez ele retirou de campo Róger Guedes e Dudu, individualmente os seus melhores atacantes e facilitou a vida do adversário.

Em um jogo de zero a zero em que o Palmeiras necessitava prementemente da vitória, as saídas desses dos jogadores foram fatais, fazendo com que o Verdão perdesse completamente a velocidade e, principalmente, a sua capacidade de reação.

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